PEDIDO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO FEITO POR PREFEITO DE TABIRA AINDA REPERCUTE NEGATIVAMENTE.

Fica claro que o prefeito Sebastião Dias, empurrado por assessores que acharam que a repercussão da notícia seria positiva, foi induzido a erro grave, virando motivo de questionamentos e até de piada, errou feio ao solicitar a Polícia do Exército para as ruas de Tabira, alegando aumento da criminalidade. Primeiro, porque causou mal estar entre os próprios PMs vinculados ao 23º Batalhão, responsáveis diretos pelo policiamento. E depois porque a polícia solicitada não tem nenhuma atribuição ligada à situações como as alegadas no pedido, nem em casos extremos. A Polícia do Exército se constitui de unidades especializadas que desenvolvem a missão de polícia militar junto a guarnições sedes de grandes comandos ou de grandes unidades da Força Terrestre. Como unidades operacionais de Polícia do Exército, existem vários batalhões, companhias independentes e pelotões, mas nenhuma com atribuição de reforçar segurança em cidades. Mesmo em grandes conflitos e guerras quase civis, como no Rio de Janeiro na luta contra o tráfico, houve muito debate sobre a participação de tropas do exército atuando. Uma solicitação tecnicamente plausível seria a Força Nacional de Segurança, mas, registre-se, Tabira de longe não tem índices compatíveis com a necessidade da convocação. A Cidade das Tradições tem índices de criminalidade considerados de baixos a moderado e o Pajeú é a região com menor incidência de crimes no estado. Ou seja, os assessores de Sebastião Dias o levaram a uma trapalhada sem tamanho.

Por Nill Júnior em 18-04-2013 as 14:48