Suspensa, empresa é acusada de ser pirâmide financeira /
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A Justiça estadual concedeu ontem uma decisão que, apesar do
baixo valor envolvido no caso, chama a atenção por ser a primeira no Estado e a
segunda no País a beneficiar um investidor da Telexfree. A empresa está no
epicentro das investigações sobre pirâmides financeiras. O pernambucano Luiz
Fabiano da Cruz Fernandes conseguiu da Primeira Vara Cível da Comarca de
Caruaru uma liminar (decisão de caráter provisório) que determina a retirada de
R$ 2.561 da conta da empresa para o valor ficar à disposição do pernambucano.
Ainda não é devolução, mas ao menos garante que Luiz Fabiano tenha dinheiro a
reaver caso vença a ação em que pede devolução do investimento e danos morais.
Ter essa garantia parece pouco, mas um dos grandes problemas
das pirâmides é que nelas as pessoas perdem até 90% do que investiram. A
empresa atraiu 1 milhão de pessoas, que tomaram empréstimos e até saíram do
emprego pelo lucro alto e rápido.
Até ontem, apenas a Justiça de Mato Grosso havia beneficiado
um advogado, que investiu R$ 105 mil na Telexfree. Em Pernambuco, no caso de
outra acusada de ser uma pirâmide financeira, a BBom, um investidor conseguiu
bloquear R$ 150 mil.
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