terça-feira, 12 de novembro de 2013

GOVERNO NEOLIBERAL DO PARAGUAI AMEAÇA CORTAR NO DINHEIRO DA EDUCAÇÃO


Por Dedé Rodrigues.


O resultado das eleições nos países da América Latina onde ganharam governos que aplicam políticas neoliberais, nas quais, o mercado vira um deus e o Estado serve mais para ajudar os ricos, ou seja, a burguesia, o povo trabalhador é quem sai perdendo.  Dessa vez é no Paraguai e o corte pode ser na educação pública, ou seja,  do povo. Confira na matéria abaixo.

Professores paraguaios protestam contra corte no orçamento.


Os professores paraguaios sairão às ruas nesta segunda-feira (11) mais uma vez em protesto contra a ameaça de um milionário corte no orçamento da educação de 2014, que pode ser aprovado na sessão do Congresso.
Enquanto enfrentam sérias dificuldades com a precária situação das escolas que não foram reformadas por falta de fundos, segundo o governo, os docentes caminharão nas ruas de Assunção contra a iminente decisão de reduzir ainda mais os recursos destinados ao setor.
Vidal Ortega, presidente da Organização de Trabalhadores da Educação, explicou que o Parlamento pretende diminuir a verba destinada ao magistério em muitos milhões de dólares, necessários para a capacitação docente e a entrega de materiais escolares.
A intenção do orçamento preparado pelo ministério da Fazenda inclui, de acordo com os professores manifestantes, ignorar os recursos destinados ao pagamento da substituição por maternidade, bonificações familiares e as promoções no plano de carreira vigente.
A mobilização terminará na Praça de Armas, situada em frente à sede do Congresso Nacional, para acompanhar de perto os detalhes da sessão parlamentar e fazer ouvir a voz dos professores.
As ações serão apoiadas por organizações sociais e outros sindicatos do setor incorporados à recém-constituída Coordenação Democrática.
Os manifestantes reivindicarão novamente a devolução dos dias descontados de mais de 18 mil docentes pela greve efetuada no mês de agosto, que pedia mudanças no sistema e valores da aposentadoria.
Paralelamente a esta mobilização, a Federação de Educadores do Paraguai apresentará uma demanda perante o Tribunal de Apelações contra a nova sentença de um júri de primeira instância, que declarou essa greve ilegal e permitiu os mencionados descontos.

Fonte: Prensa Latina

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