Por Dedé Rodrigues.

O resultado das eleições nos países da América Latina onde
ganharam governos que aplicam políticas neoliberais, nas quais, o mercado vira
um deus e o Estado serve mais para ajudar os ricos, ou seja, a burguesia, o
povo trabalhador é quem sai perdendo. Dessa
vez é no Paraguai e o corte pode ser na educação pública, ou seja, do povo. Confira na matéria abaixo.
Professores paraguaios protestam contra corte no orçamento.
Os professores paraguaios sairão às ruas nesta segunda-feira
(11) mais uma vez em protesto contra a ameaça de um milionário corte no
orçamento da educação de 2014, que pode ser aprovado na sessão do Congresso.
Enquanto enfrentam sérias dificuldades com a precária
situação das escolas que não foram reformadas por falta de fundos, segundo o
governo, os docentes caminharão nas ruas de Assunção contra a iminente decisão
de reduzir ainda mais os recursos destinados ao setor.
Vidal Ortega, presidente da Organização de Trabalhadores da
Educação, explicou que o Parlamento pretende diminuir a verba destinada ao
magistério em muitos milhões de dólares, necessários para a capacitação docente
e a entrega de materiais escolares.
A intenção do orçamento preparado pelo ministério da Fazenda
inclui, de acordo com os professores manifestantes, ignorar os recursos
destinados ao pagamento da substituição por maternidade, bonificações
familiares e as promoções no plano de carreira vigente.
A mobilização terminará na Praça de Armas, situada em frente
à sede do Congresso Nacional, para acompanhar de perto os detalhes da sessão
parlamentar e fazer ouvir a voz dos professores.
As ações serão apoiadas por organizações sociais e outros
sindicatos do setor incorporados à recém-constituída Coordenação Democrática.
Os manifestantes reivindicarão novamente a devolução dos
dias descontados de mais de 18 mil docentes pela greve efetuada no mês de
agosto, que pedia mudanças no sistema e valores da aposentadoria.
Paralelamente a esta mobilização, a Federação de Educadores
do Paraguai apresentará uma demanda perante o Tribunal de Apelações contra a
nova sentença de um júri de primeira instância, que declarou essa greve ilegal
e permitiu os mencionados descontos.
Fonte: Prensa Latina
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