O governo federal acaba de divulgar um número que derruba o
último pilar do terrorismo econômico, focado no chamado descontrole dos gastos
públicos; superávit primário (que mede receitas menos despesas, antes dos
gastos com juros) registrado em novembro ficou em R$ 28,8 bilhões; número é
recorde e eleva o saldo acumulado do ano a R$ 62,4 bilhões; “É o melhor
resultado da série e mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a
meta de R$ 73 bilhões. Estávamos corretos", disse o secretário do Tesouro,
Arno Augustin; vitória também do ministro Guido Mantega, que vinha sendo
atacado pela suposta "contabilidade criativa"
27 de Dezembro de 2013 às 12:19
247 - Os colunistas econômicos do País e seus gurus
precisarão de um novo argumento para atacar a gestão da economia no governo
Dilma. Primeiro, previram o apagão, que não aconteceu. Depois, o descontrole
inflacionário – e o IPCA fechará o ano dentro da meta. Por último, o ataque foi
concentrado na chamada "contabilidade criativa" e no descontrole da
política fiscal. O número que acaba de ser divulgado em novembro, do superávit
primário recorde, derruba o último pilar do terrorismo econômico.
Abaixo noticiário da Agência Brasil:
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Governo Central (Banco Central, Previdência
Social e Tesouro Nacional) registrou resultado recorde, com superávit de R$
28,8 bilhões em novembro. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 62,4
bilhões, o que corresponde a alta de 3,7% na comparação com o registrado no mesmo
período de 2012, quando ficou em R$ 60,204 bilhões.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os
juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução, no médio e no
longo prazos, do endividamento do governo.
O resultado de novembro também é muito maior do que o
registrado em outubro, quando ficou em R$ 5,6 bilhões. A meta ajustada para o
Governo Central é de economizar R$ 73 bilhões em 2013. Ou seja, o governo
precisa de mais R$ 10,582 bilhões para cumprir o que estabeleceu.
Ao comentar o resultado, o secretário do Tesouro Nacional,
Arno Augustin, disse que o resultado indica que em 12 meses o superavit
primário do governo central já está em R$ 9,5 bilhões. “É o melhor resultado da
série e mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$
73 bilhões. Estávamos corretos.”
Só a receita bruta do Tesouro Nacional apresentou
crescimento de 34,6% na comparação com outubro. O motivo foi o pagamento do
parcelamento de débitos atrasados, como o Refis da Crise, e o recebimento de
Bônus de Assinatura de Contrato de Concessão de Petróleo e Gás, do Campo de
Libra.
O resultado era esperado pois o leilão do Campo de Libra, na
Bacia de Santos, e a abertura de parcelamentos especiais de dívidas com a União
serviram como forma de reforçar o caixa. Augustin chegou a antecipar que os
dois últimos meses de 2013 registrarão resultados históricos, de dois dígitos.
Logo mais, às 15 horas, o Banco Central divulgará o
resultado de todo o setor público brasileiro, que inclui estados, municípios e
estatais regionais.
Augustin também previu que a meta será cumprida em 2013 e
2014. Leia abaixo:
Meta de superávit primário será atingida em 2013, diz
Augustin
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Governo Central (Banco Central, Tesouro
Nacional e Previdência Social) deverá cumprir o meta de superávit primário de
2013 anunciou hoje (27) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Segundo ele, os dados disponíveis já demonstram que a meta será alcançada. A
meta ajustada para o Governo Central é de uma economia de R$ 73 bilhões em
2013. Ou seja, o governo precisa de mais R$ 10,582 bilhões para cumprir o que
estabeleceu.
“Em dezembro, a nossa estimativa é que a meta possa ser
cumprida. Nós ainda temos um dia forte de arrecadação. Mas todos os números que
temos mostram o cumprimento da meta em 2013”, disse. Os números apresentados
por Arno Augustin indicam que, em 12 meses, o superavit primário do governo
central já está em R$ 90,5 bilhões, o melhor resultado para o período.
O otimismo de Arno Augustin tem que ver com o resultado
recorde de novembro: o superávit primário ficou em R$ 28,8 bilhões. Segundo
ele, os números refletem melhoria nos fundamentos econômicos do Brasil. Ele
disse que a arrecadação crescendo, independentemente da receita extra do Refis
da Crise e do Campo de Libra.
“Estimamos em dezembro e em janeiro um resultado fiscal
muito positivo. Na medida em que as receitas forem regularizadas, elas tendem a
ter um comportamento melhor nos próximo meses também”, disse.
Para 2014, o secretária tem uma boa expectativa,
independentemente de ser um ano eleitoral. Augustin explicou que levantamento
do Tesouro mostra que mesmo nestes períodos não há descontrole no gasto dos
recursos. Podem existir eventos atípicos, como fatores climáticos, mas os
controles são rígidos para impedir o uso desordenado de recursos públicos.
“Temos em 2014 um ano de consolidação fiscal e vemos que a
melhoria da economia está se traduzindo em melhoria de receita. Isto vai ser
aprofundar em 2014. A nossa expectativa para 2014 é positiva", disse.
Segundo ele, esta perspectiva significa consolidação fiscal permitindo que o
Brasil possa ter, no ano que vem, uma continuidade de investimentos importantes
em infraestrutura.
Logo mais, às 15 horas, o Banco Central divulgará o
resultado de todo o setor público brasileiro, que inclui estados, municípios e
estatais regionais.
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