Publicado em 13 de dezembro de 2013 por Marcelo Carvalho
REUTERS/Paulo Santos: Torres e cabos de alta tensão que
transportam energia elétrica em todo o estado do Pará, próximo da cidade de
Marabá. Com a redução nas tarifas de energia elétrica realizada pelo governo no
início do ano, a conta de luz residencial no Brasil passou a ser
Com a redução média de 20% nas tarifas de energia elétrica
realizada pelo governo da presidente Dilma Rousseff no início do ano, a conta
de luz residencial no Brasil passou a ser a quarta mais barata em um ranking de
18 países divulgado pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica (Abradee)
BRASÍLIA (Reuters) - Com a redução nas tarifas de energia
elétrica realizada pelo governo no início do ano, a conta de luz residencial no
Brasil passou a ser a quarta mais barata em um ranking de 18 países divulgado
nesta sexta-feira pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica (Abradee).
Segundo o estudo, com a redução média de 20 por cento
autorizada em janeiro – consequência da redução de encargos setoriais e da
diminuição de tarifas de geração e transmissão de ativos que tiveram os
contratos de concessão prorrogados – a tarifa média residencial brasileira, sem
impostos, saiu de 18,2 dólares por kilowatt/hora (kWh) para 14,9 dólares o kWh.
A queda fez com que o país saísse da 12a posição no ranking
das menores tarifas de energia residencial para o quarto lugar, atrás apenas de
Estados Unidos, França e Finlândia.
No caso do preço da energia para as indústrias, o Brasil
passou da 14a posição, com 13,9 dólares por kWh (sem impostos) para a oitava
tarifa mais barata, com 11,3 dólares o kWh.
A Abradee informa, entretanto, que o ranking considera a
base de dados internacional de 2012 e as tarifas brasileiras em janeiro de
2013, logo após a revisão extraordinária anunciada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel). Ou seja, não leva em conta os reajustes de tarifa
aplicados ao longo de 2013.
“Só podemos fazer a comparação com 2013 quando tivermos os
estudos internacionais publicados”, disse o presidente da Abradee, Nelson
Fonseca Leite.
O estudo da Abradee foi feito com base em dados da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Internacional de Energia e
EuroStat (provedor de informações estatísticas da Comunidade Europeia).
Leite disse que o período de chuvas 2013/2014 tende a ser
mais favorável do que o do ano passado, o que deve contribuir para uma situação
mais estável nas tarifas em 2014.
Se as chuvas, de fato, colaborarem e mantiverem os
reservatórios das hidrelétricas em bom nível, não será necessário – como
ocorreu em 2013 – acionar usinas térmicas mais caras.
Apesar de admitir que a situação dos reservatórios do
Nordeste é menos favorável, Leite disse que as previsões para as chuvas na
região são positivas. “E nós teremos no Nordeste, nos próximos anos, a entrada
de várias usinas eólicas e a possibilidade de ter excedente hidráulico do
Sudeste e do Norte que pode ser transferido”, disse.
(Por Leonardo Goy)
0 comentários :
Postar um comentário