Por Antônio Moreira do Amaral.
Da esquerda para a direita: Vagner (sentado) Antonio, Carlinhos, Ivete e Dona Maria.
Foto do 1º encontro de formação política do PC do B de Tabira - 2014
Os governos Lula e Dilma, conseguiram com seus programas
sociais, retirar milhões de pessoas da faixa de extrema miséria, reduzir a
desnutrição e o trabalho infantil, como reconhecem a UNICEF (Fundo das Nações
Unidas para a Infância) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho),
ampliar o mercado de consumo, como mostra a CEPAL (Comissão Econômica para a
América Latina). Criaram milhões de
empregos com carteira assinada, recuperaram a indústria naval demolida na Era da
Privataria. Eles mudaram o perfil da universidade brasileira, por exemplo, a
ponto de que hoje a UnB possua 40 por cento de matrículas de negros. Mesmo
assim a grande imprensa monopolizada e a oposição tucana desconhecem ou negam
estes e outros êxitos dos governos Lula e Dilma.
Pesquisa realizada pela BBC apontou o Brasil como o sétimo
país mais popular do mundo, à frente dos EUA, que ficam em oitavo lugar. Enquanto
numa outra enquete realizada em 48 países ficou constatado haver “o sonho
internacional de morar no Brasil”, único país latino-americano e dos Brics a
ser escolhido pelos entrevistados como destino.
Os governos Lula e Dilma organizaram o programa Luz para
Todos, permitindo que milhões de brasileiros conhecessem a luz elétrica pela
primeira vez somente em pleno século 21, mas os benefícios nada fictícios desta
política têm sido desconstruídos pela imprensa oposicionista.
O Programa Mais Médicos, possui elevada aprovação da população mais
pobre, mas é um programa criticado pela mídia e o presidenciável Aécio Neves,
ignora-se, o altíssimo conceito
internacional que a saúde cubana goza em escala internacional, em instituições
como a ONU, a OMS, a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde ), e, também,
pela eficiente presença solidária de seus profissionais de saúde, junto com
suas vacinas, em mais de 70 países em todo o mundo.
Talvez seja este exatamente o problema: junto com os médicos
cubanos, instala-se um modelo mais eficiente de medicina pública, de filosofia
social e solidária, com médicos que não são apenas Office-boys da indústria de
equipamentos médicos e farmacêutica. Por detrás da rejeição irracional e
agressiva de entidades médicas brasileiras aos médicos cubanos, rejeição que
atingiu as raias do criminoso racismo, desponta-se o medo da indústria de
medicamentos ante a possibilidade de expansão de acordos entre laboratórios
estatais de Cuba e do Brasil, para a produção de vacinas destinadas realmente a
uma política pública de saúde em escala internacional, o que ameaça os
incalculáveis lucros daquela indústria oligopolista transnacional, vocalizada
pelos médicos brasileiros. Brasil e Cuba selaram importantes acordos nesta área
de saúde para atuação parceira e solidária no Haiti, na África (vacinas cubanas
produzidas no Bio-Manguinhos custam 90 por cento menos que as das
transnacionais) e também no Timor Leste.
Apresentam a economia brasileira como em derrocada
generalizada. Critica-se o Pibinho, quando os baixos PIBs dos EUA e da França,
com crescimento zero, causaram desemprego de trabalhadores brasileiros em
filiais de empresas estrangeiras aqui, quando, no Brasil, o nível de emprego
vem mantendo-se elevado, sendo praticamente algo próximo ao pleno emprego.
Enquanto o desemprego se alastra pela Europa, o trabalho infantil cresce nos Estados
Unidos, aqui, o emprego formal avança e os direitos trabalhistas da Era Vargas,
são mantidos e expandidos como na lei da trabalhadora doméstica e no aumento da
licença maternidade.
Ainda no terreno das políticas econômicas brasileira, o
oposicionismo impresso, entoa o mantra do “descontrole inflacionário”, quando
os números informam que, durante os três primeiros anos do governo FHC, a
inflação registrava 12,7 por cento (e recebia a benção deste mesmo jornalismo
de “inflação sob controle”); nos três primeiros anos do Governo Lula, a
inflação marcou 9 por cento, e agora, nos três primeiros anos do governo Dilma,
sob pressão da crise mundial, a inflação cravou 6,8 por cento, portanto,
descendente, nunca descontrolada.
A inflação apresenta tendência declinante, a expansão do
mercado do consumo, a redução da mortalidade infantil, a valorização do salário
e do mercado de trabalho formal, o Bolsa Família redutor da miséria e a
imprensa vendo nele apenas um suposto causador de obesidade.
A Petrobrás, a segunda maior empresa das Américas, é alvo
predileto dos que sonham diariamente com sua privatização. No final de 2002, a
Petrobrás tinha um valor de mercado de 15 bilhões de dólares, o que a colocava
na 121ª posição. Mas, durante o governo Lula a estatal subiu 118 posições,
registrando um crescimento de 192 bilhões de dólares. Ainda assim, apesar de
toda esta valorização, há uma espécie de pessimismo noticioso que vê como
decadente uma empresa que hoje é a segunda maior empresa de capital aberto das
Américas, perdendo apenas para a Exxon americana. Esse crescimento da Petrobrás
que avança em desenvolvimento tecnológico e que contribui para nacionalização
de equipamentos tem fortes impactos na retomada da indústria naval e na
expansão do mercado de trabalho.
Cabe a nós militantes das causas sociais e, particularmente do
PC do B, revelar os grandes avanços destes últimos 11 anos no Brasil para que o
povo não se iluda com críticas infundadas da mídia golpista ou com os discursos
fantasiosos ou promessas falsas da oposição brasileira, particularmente o tucanato
e o Dem. Valorizar e lutar para manter este círculo virtuoso e avançar realizando
as reformas estruturais que faltam é uma tarefa irrecusável para todos que amam
este país.
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