Enviado por Miguel do Rosário on 07/04/2014 – 4:13 pm 161
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Bem, depois dessa, eu acho que a turma do #naovaitercopa
pode botar o toddynho no saco e ir para casa. A brincadeira acabou.
Se a Copa das Confederações adicionou R$ 10 bilhões à
economia brasileira, a Copa vai gerar no mínimo R$ 30 bilhões, segundo estudo
da FIPE. Eu chutaria que será mais de R$ 50 bilhões. Os coxinhas mal humorados
devem entender que o Brasil só terá mais dinheiro para saúde e educação se
houver maior atividade econômica. Portanto, se a Copa gerar uns R$ 50 bilhões,
este dinheiro gerará tributos que, por sua vez, poderão ser aplicados em saúde
e educação.
Protestar contra corrupção, má gestão, baixa qualidade da
política pública, tudo bem, porque precisam mesmo ainda melhorar muito. Mas a
Copa não é culpada de nossos males. Ao contrário, vai injetar dinheiro na
economia, gerar empregos, tributos, turismo e crescimento econômico.
*
No Brasil 247.
COPA DAS CONFEDERAÇÕES JÁ PAGOU ESTÁDIOS, DIZ ESTUDO
Pesquisa que acaba de ser concluída pela Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas (Fipe) calcula que o impacto dos jogos da competição
sediada no Brasil em 2013, durante duas semanas, foi de R$ 9,7 bilhões
adicionados à economia até a véspera do evento, quase R$ 1 bilhão a mais do que
a última estimativa do que se gastaria com a construção das arenas da Copa do
Mundo; com base nesses números, expectativa é de que o Mundial gere resultado
ao menos três vezes maior: R$ 30 bilhões para o PIB; “Os números demonstram que
investir em turismo e em grandes eventos vale a pena”, constata ministro do Turismo,
Vinicius Lages
7 DE ABRIL DE 2014 ÀS 10:44
247 – O dinheiro injetado na economia brasileira por conta
da Copa das Confederações, que durou duas semanas em 2013, em seis capitais,
ultrapassou o valor que deverá ser gasto com a construção dos 12 estádios da
Copa do Mundo. É o que revela um estudo que acaba de ser concluído pela
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que aponta que foram
adicionados R$ 9,7 bilhões no País até a véspera do evento. Segundo a última
estimativa oficial da Fifa, divulgada em janeiro, o custo dos estádios deverá
ser de R$ 8,9 bilhões.
Encomendado pelo ministério do Turismo, o levantamento
mostra que o gasto de turistas nacionais durante a Copa das Confederações
chegou a R$ 346 milhões, enquanto os estrangeiros desembolsaram R$ 102 milhões
no País. O evento gerou ainda 303 mil vagas de trabalho, 40% nas cidades-sede e
60% em outros locais. Os números finais são ainda mais positivos: considerado o
efeito multiplicador do evento, ou seja, a partir do impacto na economia para
cada real investido, o total movimentado foi de R$ 20,7 bilhões.
Com base no retorno financeiro que a Copa das Confederações
deu ao Brasil, a estimativa, de acordo com o estudo da Fipe, é de que o
investimento no País com a Copa do Mundo seja pelo menos três vezes maior: R$
30 bilhões, ou 0,5% do PIB, revela reportagem do jornal Valor Econômico nesta
segunda-feira 7. Há expectativa também de que o País atraia um turista que
gaste mais: R$ 5,5 mil, em média – enquanto em 2013 esse valor foi de R$ 4,1
mil. A previsão é que 600 mil estrangeiros passem por aqui durante o Mundial.
Retorno que vale a pena
Para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, “os números [da
pesquisa da Fipe] demonstram que investir em turismo e em grandes eventos vale
a pena. O turismo se beneficia do investimento em infraestrutura e alavanca
outros setores”. Em entrevista ao Valor, ele afirma que, com a Copa das
Confederações, “tivemos um impacto na economia como um todo. Até 137 cidades
que não tinham relação direta com o evento foram visitadas”.
Lages também ressalta que foi visto, com o evento de 2013,
que o sucesso se repetirá em 2014, na Copa do Mundo. “Isso não significa que
todos os aeroportos, por exemplo, estarão concluídos até os jogos. Seria muito
precipitado não considerar algumas ocorrências. Mas acredito que não teremos
problemas na Copa”, pondera.
Segundo ele, as arenas não serão elefantes brancos se forem
bem utilizadas. “Mesmo que se diga que há estádios que possam ter uma baixa
utilização, eles darão resultado se tiverem uma estratégia bem montada. Vai
depender muito disso. Temos que dinamiza-los, são equipamentos multiuso e que
terão de ser rentabilizados. Todos têm custo e manutenção elevados. Tudo vai
depender dos modelos de negócio e das iniciativas. Em qualquer lugar do mundo é
assim”, pontuou.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a criação de
empregos na Copa:
Copa deve gerar 48 mil postos de trabalho no setor turístico
Vitor Abdala – A Copa do Mundo deve gerar 47,9 mil vagas de
trabalho no setor de turismo nos 12 estados-sede da competição, entre os meses
de abril e junho deste ano. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base no fluxo de 3,6 milhões de turistas
que deverão circular pelo país durante a competição, de 12 de junho a 13 de
julho.
O economista da CNC Fabio Bentes ressalta que o número é 60%
superior à geração de postos de trabalho nos 12 estados no mesmo período do ano
passado (29,5 mil). Apesar disso, grande parte dessas vagas deverá ser
temporária.
“Pouquíssima gente deve ser absorvida depois da Copa, porque
o setor de turismo não está indo tão bem neste ano. É natural que depois da
Copa, haja um enxugamento dessas contratações, porque são trabalhos temporários
mesmo”, disse Bentes.
De acordo com a CNC, o setor de alimentação responderá pela
maior parte da geração de postos de trabalho. Cerca de 16,1 mil vagas, ou 33,5%
do total, deverão ser criadas por bares e restaurantes, que são o principal
segmento turístico, segundo a confederação.
Os transportes de passageiros deverão abrir 14 mil vagas
(29,2% do total), enquanto hotéis, pousadas e similares responderão por 12,3
mil novos postos de trabalho (25,7%). Outros setores gerarão menos vagas, como
os serviços culturais e recreativos (3,8 mil) e agências de viagens (1,7 mil).
Em termos de remuneração, as maiores ficarão com as agências
de viagens (R$ 1.626). Em seguida, aparecem os transportes de passageiros (R$
1.449), serviços culturais e recreativos (R$ 1.397), a alimentação (R$ 935) e
hospedagem (R$ 900).
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