Foto de bomba nuclear do arquivo da internet
Preste bem atenção à coluna de convidados de Steven Starr “A
letalidade das armas nucleares”: Washington pensa que a guerra nuclear pode ser
ganha e planeja um primeiro ataque nuclear contra a Rússia, e talvez contra a
China como forma de prevenção a qualquer desafio a sua dominância mundial.
Esse plano já está num estado bem avançado enquanto a
implementação do mesmo também já está em curso. Como eu relatei anteriormente a
doutrina estratégica americana foi modificada, e o papel dos mísseis nucleares
foi elevado de um papél de retaliação a um papel ofensivo de primeiro ataque.
Bases de mísseis antibalísticos (MAB) foram estabelecidas na
Polônia nas fronteiras com a Rússia, enquanto outras bases foram sendo
projetadas. Quando tudo estiver completo, a Rússia estará completamente cercada
por bases militares americanas de mísseis antibalísticos, MAB.
Os mísseis antibalísticos, conhecidos também como a “guerra
das estrelas”, são armas feitas para interceptar e destruir os mísses
balísticos inter-continentais, ou seja os mísseis de longa distância, (ICBM na
sigla inglêsa).
Na doutrina de guerra de Washington, os Estados Unidos
atacariam a Rússia com um primeiro ataque, e qualquer que fosse a força
retaliatória ainda disponível da Rússia, essas seriam impedidas de alcançar os
Estados Unidos pela proteção dos mísseis antibalísticos, MAB.
A razão dada por Washington para mudar a sua doutrina de
guerra foi a possibilidade de que terroristas pudessem vir a obter armas
nucleares com as quais pudessem vir a destruir uma cidade norteamericana. Uma
tal explicação não faz nenhum sentido.
Quanto a terroristas trata-se de indivíduos, ou um grupo de
indivíduos, não de um país com um poder militar ameaçador. Usar armas nucleares
contra terroristas iria destruir muito mais que os próprios terroristas, e
seria inútil na medida em que um ataque por mísseis convencionais, carregados
por um drone, seria o suficiente.
A razão dada por Washington para as bases dos mísseis
antibalísticos, MAB, na Polônia seria a proteção da Europa contra MBIC, mísseis
balísticos inter-continentais, do Irã. Washington e os governos europeus sabem
muito bem que Irã não tem nenhum MBIC, e que esse país nunca apresentou a
mínima intenção de atacar a Europa.
Nenhum governo acredita nas razões invocadas por Washington.
Cada um deles compreende que as razões de Washington não são mais que pequenas
tentativas de disfarçar o fato de que eles estão a caminho de criar uma
capacidade, de fato consumado, que os permita ganhar uma guerra nuclear.
O governo russo compreende que a mudança da doutrina de
guerra americana, e a construção de bases de mísseis antibalísticos nas suas
fronteiras, são dirigidas mesmo é contra a Rússia, e que essa seria uma clara
indicação de que Washington estaria planejando um ataque ofensivo contra a
Rússia, e isso com armas nucleares.
A China também já compreendeu que as intenções de Washington
contra ela são as mesmas. Como eu relatei a vários mêses atrás, em resposta as
ameaças de Washington a China então tinha chamado a atenção do mundo quanto a
sua capacidade de destruir os Estados Unidos, no caso de Washington iniciar um
tal conflito.
De qualquer modo, Washington acredita que ele poderá ganhar
uma guerra nuclear, com pouco ou nenhum dano, para os Estados Unidos. Essa
crença faz com que uma guerra nuclear apresente-se como provável.
Como Steven Starr deixou bem claro, essa crença baseia-se na
ignorância. Uma guerra nuclear não dá a vitória a ninguèm. Mesmo se as cidades
americanas pudessem ser salvas de um ataque retaliatório da Rússia ou da China
pelos mísseis antibalísticos, os efeitos da radiação e do inverno nuclear que
viria depois de uma tal colisão com a Rússia ou China iria destruir os Estados
Unidos também.
A mídia, que foi convenientemente concentrada em poucas mãos
durante o corrupto governo de Clinton, é cúmplice por ignorar a questão. Os
governos dos países subjugados por Washington, tanto na Europa ocidental como
na Europa do Leste, assim como os do Canadá, da Austrália e do Japão também são
cúmplices, porque aceitam os planos de Washington e fornecem as suas bases
militares para a realização desses planos.
O governo da Polônia, do qual já não há duvidas quanto a
insanidade mental, já terá provavelmente assinado a autorização de morte da
humanidade, por procuração. O congresso dos Estados Unidos também é cúmplice,
porque nenhuma investigação está sendo feita a respeito dos planos do poder
executivo de iniciar uma guerra nuclear.
Washinton criou uma situação muito perigosa. A Rússia e a
China estando claramente ameaçadas por um ataque nuclear poderiam muito bem
atacar primeiro. Porque deveriam sentar e esperar passivamente o inevitável
enquanto seus adversários constroem uma capacidade de proteger a si mesmos
através dos mísseis antibalísticos? Uma vez que esse sistema esteja concluido,
a Rússia e a China podem estar certas de que serão atacadas, ao menos que se
entreguem incondicionalmente de antemão.
Essa reportagem de 10 minutos a seguir vem da Russia Today,
RT: US plans 'first strike' on Russia (E40). Ela esclarece que o plano secreto
de Washington para um primeiro ataque ofensivo contra a Rússia não é na realidade
uma coisa secreta. Essa reportagem também esclarece que Washington está se
preparando para poder eliminar qualquer líder político europeu que não se
alinhe com Washington. A transcrição foi encaminhada pela Global Research.
Os leitores poderiam me perguntar. “Mas o que poderemos
fazer?” Aqui está o que poderia ser feito. Você poderia por um fim ao
ministério da propaganda não assistindo Fox News, CNN, BBC, ABC, NBC e CBS.
Você poderia se recusar a ler o New York Times, o Washington Post e LA Times.
Deixe simplesmente de lado toda a mídia oficial. Não acredite numa palavra dita
pelo governo. Não vote.
Compreenda que o problema, o mal, está concentrado em
Washington. Nesse século 21 (treze anos e meio), Washington já destruiu em
parte, ou completamente, 7 países. Milhões de pessoas foram assassinadas,
aleijadas e deslocadas. Washington não mostrou até agora absolutamente nenhum
remorso que fosse quanto a isso, e tampouco o fizeram as igrejas “cristãs”. A
devastação inflingida por Washington é apresentada como um grande sucesso.
Washington prevaleceu até aqui e está determinado a se
manter em dominância enquanto a perversidade, a desgraça, e o mau absoluto que
Washington representa dirige o mundo à destruição.
Tradução Anna Malm, correspondente de Pátria Latina na
Europa
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