Na cidade do Rio de Janeiro, que receberá sete jogos durante
a Copa do Mundo, polícia cumpre 17 mandados de busca e apreensão; ativista
Sininho e mais dez pessoas são levadas à delegacia de Repressão à Crimes de
Informática para prestar esclarecimentos em processo que corre em sigilo de
Justiça; esquema de segurança pesado, e sem greve de metroviários, vai
garantindo clima de tranquilidade no principal cartão postal do Mundial; ação
contra vândalos que não mostraram a cara em atos violentos é preventiva
11 de Junho de 2014 às 13:55
247 – A conhecida ativista Black Bloc Sininho e mais 16
pessoas suspeitas de pertencerem ao grupo de vândalos mascarados foram alvo de
ações de busca e apreensão executadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Na
véspera da abertura da Copa do Mundo, as autoridades cumpriram a determinação
dada em processo que corre em sigilo de Justiça, a respeito de atos violentos
ocorridos durante manifestações. O Rio vai sediar sete jogos da Copa, entre
eles quatro na primeira fase e a partida final.
Os mandados foram cumpridos em diferentes bairros - Barra da
Tijuca, Centro, Copacabana, Catete, Bangu e Botafogo – e em Niterói. Juntos dos
suspeitos de envolvimento em atos de vandalismo durante manifestações políticas
e sociais, a polícia também aprendeu computadores e mídias. Não houve prisões,
mas somente a coleta de depoimentos. Treze delegacias especializadas participam
da operação.
Sininho, a mais famosa do grupo, é o apelido da produtora de
cinema Elisa Quadros. A ativista participou da ocupação da Câmara Municipal do
Rio e foi capa da revista Veja. Ela chegou a ser presa, em outubro do ano
passado, sob a acusação de formação de quadrilha ou bando.
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