Os tucanos estão desnorteados com o fato do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), afilhado do também senador e candidato tucano à Presidência Aécio Neves, ter sido incluído na lista dos investigados da Operação Lava Jato.
Tucanos temem que lava Jato mire em Anastasia, mas acerte em Aécio
A informação já havia vazado em janeiro deste ano, no depoimento da delação premiada, em 18 de novembro, de Jayme Alves de Oliveira Filho, vulgo Careca, que afirma ter entregado R$ 1 milhão ao então candidato a governador Anastasia, em 2010, a pedido de Youssef.
Diante dos fatos, os tucanos correm como baratas tontas em reuniões para tentar encontrar uma brecha para limpar a barra de Anastasia na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, continuar o discurso falso moralista de combate à corrupção e em defesa do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT.
Moralmente comprometido, Aécio, que também foi citado nas investigações da Lava Jato, disse que vê com surpresa a inclusão do cupincha na lista, mas saiu em defesa: “Temos a mais absoluta certeza de que tudo será plenamente esclarecido. Por conhecermos o seu proceder irretocável, em tantos anos de vida pública, temos a convicção de que a sua inocência será evidenciada”.
Mas Aécio não dorme tranquilo. Diferentemente da presidenta Dilma, que não foi incluída nas investigações por não existirem fatos que justificassem tal medida, o despacho emitido pelo ministro Teori Zavascki afirma que o nome de Aécio não entrou na lista dos investigados, não por falta de indícios a serem apurados, mas por não haver conexão com a menção do doleiro Alberto Yousseff a Aécio na Operação Lava Jato (Petrobras). Aécio estaria implicado nas propinas de Furnas, que continuam sem investigação há dez anos.
Rastro
Apesar de a mídia tentar “absolver”, o tucano por conta do seu nome não aparecer na lista, a investigação de Anastasia pode chegar em Furnas, e portanto, em Aécio.
No discurso para a mídia, Aécio tenta passar a ideia de que é mais inocente que os outros. Diz que será “imprescindível a análise dos fatos que ensejaram os procedimentos instaurados e, tão logo esse exame seja feito, tomar as medidas necessárias em relação aos nomes divulgados”.
Os tucanos dizem ainda que o nome de Anastasia “entrou de gaiato” na lista do Supremo Tribunal Federal (STF). “A opinião pública não entende o processo judicial, então ter o retratinho dele nos jornais já é uma punição irreversível. Ele nunca mais será o mesmo”, reclamou o deputado e presidente do diretório estadual do PSDB de Minas Gerais, Marcus Pestana, que manifestou a “indignação e perplexidade” do tucanato.
Inquérito de Anatasia já está aberto
A abertura de novos inquéritos e a quebra do sigilo dos procedimentos que investigam os citados na Operação Lava Jato já começaram. O ministro do STF, Teori Zavascki, já se manifestou sobre um inquérito aberto que apura o envolvimento de Anastasia. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na última terça-feira (3), pediu a separação do inquérito quando enviou ao Supremo a lista dos supostos envolvidos nos casos de corrupção na Petrobras.
O argumento de Janot para solicitar o “expediente específico exclusivamente” em relação a Anastasia é de que havia apuração conjunta também do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do ex-deputado Luiz Argôlo (SDD-BA). Já para Teori, como os citados são objeto de outras petições, o inquérito instaurado se dedicará somente à investigação de Anastasia.
Fontes apontam que até o momento, apenas Antonio Anastasia e Fernando Collor tiveram o inquérito instaurado. Os outros nomes estão em fase de instalação e diligência (ato preparatório para abrir o inquérito, já autorizado). Isso significa que as diligências apontam que os fatos apurados já são suficientes para a abertura do inquérito, enquanto que os demais listados ainda precisam de diligências.
Não era eu
Neste sábado (7), o senador Anastasia divulgou nota em que informa desconhecer Jayme (Careca), que afirma ter entregue dinheiro ao senador a mando do doleiro Youssef, que ele também diz não conhecer.
Anastasia afirma ser “absolutamente falsa” a alegação de que teria recebido valores em dinheiro de Jayme, a mando do doleiro. O senador lembra que Youssef negou, em depoimento, que tivesse encaminhado a ele qualquer valor.
A nota diz ainda que houve “reconhecimento precário” de uma fotografia em que a pessoa era “parecida” com ele.
Da redação do Portal Vermelho, Dayane Santos, com informações de agências
Diante dos fatos, os tucanos correm como baratas tontas em reuniões para tentar encontrar uma brecha para limpar a barra de Anastasia na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, continuar o discurso falso moralista de combate à corrupção e em defesa do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT.
Moralmente comprometido, Aécio, que também foi citado nas investigações da Lava Jato, disse que vê com surpresa a inclusão do cupincha na lista, mas saiu em defesa: “Temos a mais absoluta certeza de que tudo será plenamente esclarecido. Por conhecermos o seu proceder irretocável, em tantos anos de vida pública, temos a convicção de que a sua inocência será evidenciada”.
Mas Aécio não dorme tranquilo. Diferentemente da presidenta Dilma, que não foi incluída nas investigações por não existirem fatos que justificassem tal medida, o despacho emitido pelo ministro Teori Zavascki afirma que o nome de Aécio não entrou na lista dos investigados, não por falta de indícios a serem apurados, mas por não haver conexão com a menção do doleiro Alberto Yousseff a Aécio na Operação Lava Jato (Petrobras). Aécio estaria implicado nas propinas de Furnas, que continuam sem investigação há dez anos.
Rastro
Apesar de a mídia tentar “absolver”, o tucano por conta do seu nome não aparecer na lista, a investigação de Anastasia pode chegar em Furnas, e portanto, em Aécio.
No discurso para a mídia, Aécio tenta passar a ideia de que é mais inocente que os outros. Diz que será “imprescindível a análise dos fatos que ensejaram os procedimentos instaurados e, tão logo esse exame seja feito, tomar as medidas necessárias em relação aos nomes divulgados”.
Os tucanos dizem ainda que o nome de Anastasia “entrou de gaiato” na lista do Supremo Tribunal Federal (STF). “A opinião pública não entende o processo judicial, então ter o retratinho dele nos jornais já é uma punição irreversível. Ele nunca mais será o mesmo”, reclamou o deputado e presidente do diretório estadual do PSDB de Minas Gerais, Marcus Pestana, que manifestou a “indignação e perplexidade” do tucanato.
Inquérito de Anatasia já está aberto
A abertura de novos inquéritos e a quebra do sigilo dos procedimentos que investigam os citados na Operação Lava Jato já começaram. O ministro do STF, Teori Zavascki, já se manifestou sobre um inquérito aberto que apura o envolvimento de Anastasia. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na última terça-feira (3), pediu a separação do inquérito quando enviou ao Supremo a lista dos supostos envolvidos nos casos de corrupção na Petrobras.
O argumento de Janot para solicitar o “expediente específico exclusivamente” em relação a Anastasia é de que havia apuração conjunta também do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do ex-deputado Luiz Argôlo (SDD-BA). Já para Teori, como os citados são objeto de outras petições, o inquérito instaurado se dedicará somente à investigação de Anastasia.
Fontes apontam que até o momento, apenas Antonio Anastasia e Fernando Collor tiveram o inquérito instaurado. Os outros nomes estão em fase de instalação e diligência (ato preparatório para abrir o inquérito, já autorizado). Isso significa que as diligências apontam que os fatos apurados já são suficientes para a abertura do inquérito, enquanto que os demais listados ainda precisam de diligências.
Não era eu
Neste sábado (7), o senador Anastasia divulgou nota em que informa desconhecer Jayme (Careca), que afirma ter entregue dinheiro ao senador a mando do doleiro Youssef, que ele também diz não conhecer.
Anastasia afirma ser “absolutamente falsa” a alegação de que teria recebido valores em dinheiro de Jayme, a mando do doleiro. O senador lembra que Youssef negou, em depoimento, que tivesse encaminhado a ele qualquer valor.
A nota diz ainda que houve “reconhecimento precário” de uma fotografia em que a pessoa era “parecida” com ele.
Leia tambémSTF frustra golpistas: “Não há nada a investigar contra Dilma”A mídia mente: não existe nada contra Dilma, mas existe contra Aécio
Da redação do Portal Vermelho, Dayane Santos, com informações de agências
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