A colunista da Folha de São Paulo Mônica Bergamo, publicou ontem que, o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reuniu para um jantar os ricos
e poderosos Palácio dos Bandeirantes.
No entanto, chama atenção um detalhe: Imagine você querido
leitor se, o Lula, ou algum outro parlamentar petista ou a presidente
Dilma, tivesse convidado para
jantar no Palácio do Planalto o Marcelo
Odebrecht da Construtora Odebrecht, e Jorge
Gerdau, do grupo Gerdau.
A Monica Bergamo não citou
o fato de a construtora Odebrecht ser um dos investigada na Operação
Lava Jato.
Também não citou que o Gerdau é alvo na Operação Zelotes,
que apura sonegação fiscal no valor de
19 bilhões de reais, valor superior ao apurado nos desvios da Lava Jato.
Parece que quando se trata de político do PSDB, vale tudo e
pode tudo. Eles estão sempre acima da lei. Ministério Público, Policia Federal,
STF, e outros órgãos da lei, dão carta
branca para os tucanos agirem como quiser.
Como no caso da
última campanha eleitoral que, alguns jornais deram a notícia: Empresas
suspeitas de cartel doam 70% do arrecadado por Alckmin.
As doações foram
feitas por empresas suspeitas de participar do propinão tucano (fraude,
corrupção, superfaturamento) do Metrô e da CPTM para as campanhas do governador
Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, e do ex-governador José Serra
(PSDB), que concorreu ao Senado.
Mais da metade da campanha do governador do Estado de São Paulo
e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), foi bancada por empresas
investigadas por fraudes e propinas em licitações do metrô de São Paulo e do
Distrito Federal. No total, as quatro empresas suspeitas doaram R$ 8,3 milhões,
56% do total arrecadado (R$ 14,7 milhões).
Três das empresas
doadoras já são rés em processos na Justiça: a construtora Queiroz Galvão, a CR
Almeida S/A Engenharia de Obras e a construtora OAS S/A, que doaram
respectivamente R$ 4,1 milhões, R$ 1 milhão e R$ 860 mil ao comitê financeiro
estadual para governador do PSDB.
Do dinheiro oferecido pela Queiroz Galvão, R$ 2,1 milhões
foram pagos por uma subsidiária, a Queiroz Galvão Alimentos S/A.
A Queiroz Galvão e a OAS também são investigadas pela
Polícia Federal e pelo MPF (Ministério Público Federal) na Operação Lava Jato.
As empresas são suspeitas de superfaturar obras contratadas pela Petrobras e
pagar propinas a políticos.
O candidato também recebeu R$ 500 mil da UTC, outra
companhia investigada na mesma operação. Reportagem publicada pelo UOL mostrou
que as empresas envolvidas na Lava Jato doaram ao menos R$ 60 milhões para os
presidenciáveis e seus partidos.
A Serveng Civilsan S/A Empresas Associadas de Engenharia,
que é investigada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica),
colaborou com R$ 2 milhões.
Executivos de consórcios integrados pela CR Almeida S/A
Engenharia de Obras, pela OAS S/A e pela Queiroz Galvão foram denunciados em
2012 por fraude e formação de cartel na
licitação para ampliar a linha 5-lilás do Metrô de São Paulo. No total, 14
funcionários de 12 construtoras foram denunciados no caso.
A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador
de São Paulo era José Serra (PSDB) -- ele deixou o cargo em 2010 para disputar
a Presidência da República. José Serra ganhou uma vaga no Senado. Em 2013,
Serra divulgou nota para afirmar que o governo de São Paulo não teve
conhecimento e não deu aval para cartel em licitações do metrô.
A Serveng é investigada pelo Cade por suspeita de fraude em
licitações realizadas em 2007 para compra de equipamento ferroviário e
manutenção de linhas de metrô no Distrito Federal.Como sabemos, Alckmin ganhou
a eleição para governar o Estado de São Paulo.
Mas, ninguém
questionou o fato de o valor doado pelas
construtoras Queiroz Galvão, CR Almeida Engenharia e Serveng Civilsan
corresponder a 70% dos R$ 5,7 milhões declarados pelo tucano na primeira
parcial da prestação de contas. Serra
recebeu R$ 1,6 milhão de empresas investigadas. Nem PF, Nem TRE, nem MP,
quiseram saber se foi ou não legal essas doações
As empresas estão sendo investigadas por superfaturamento
das obras nos transportes de São Paulo e estão proibidas de participar de obras
desta natureza em todo o Estado. Contudo, seguem financiando as campanhas dos
candidatos tucanos que estavam no governo quando essas irregularidades
aconteceram.
Tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação pedindo a proibição deste tipo de
financiamento de campanha. Seis dos onze ministros do STF já votaram contra o
financiamento privado e só não vale para estas eleições, pois o ministro Gilmar
Mendes pediu vistas do processo, suspendendo o julgamento. Até o momento, o
ministro continua sentado no processo...Talvez por que ele saiba que isso
prejudica o PSDB
Lei que não vale para o PSDB
O promotor de Justiça Marcelo Mendroni aponta
superfaturamento de R$ 110 milhões em três contratos da Companhia Paulista de
Trens Metropolitanos (CPTM), firmados em 2007 e 2008, durante o governo do Estado de São Paulo José Serra (PSDB) , e denunciou o o
ex-presidente da Comissão de Licitações da CPTM no governo Serra por fraudes,
em prejuízo da Fazenda Pública, crimes contra a administração pública, e
"ter aderido" ao cartel metroferroviário: “As empresas só montam
cartel para superfaturar contratos. No caso desses três contratos, que somam R$
550 milhões, em valores de 2007, estimamos que o superfaturamento tenha sido de
20%, ou R$ 110 milhões”, disse Mendroni. A acusação se refere a contratos da
CPTM, três ao todo, firmados no governo José Serra (PSDB)
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