A reeleição foi o pai de todas as corrupções. A privataria,
a mãe.
Segundo o Globo, o Príncipe da Privataria, que odeia o Lula
e virou o FHC Quebra-Barraco diz no programa do PSDB que “nunca se roubou tanto”.
É uma injustiça.
É uma injustiça com a sua própria obra e herança.
Além de cometer crimes de Lesa Pátria contra a Petrobras,
ele praticava a política que Ciro Gomes definiu com certa imprecisão: no
Governo dele, “ele não rouba mas deixa roubar”!
E, agora, volta com essa arenga udenista-perrepista-paulista
de falso moralismo.
FHC só ousa dizer essas coisas, porque conta com a
parcialidade desbragada do PiG – que teme o Lula tanto quando ele.
Vamos enumerar alguns dos atos que qualificam o Governo FHC
como “o mais corrupto”:
Escândalos que marcaram o governo FHC
Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos
primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por
decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar
Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como
objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da
Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou
em abafar denúncias.
1995
Quebra do monopólio da PETROBRÁS. Pouco se lixando para a
crescente importância estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou
seus rolo compressor para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio
estatal do petróleo, instituído há 42 anos. Na comemoração, Cardoso festejou
dizendo que essa era apenas mais uma das “reformas” que o país precisava fazer
para se modernizar.
O escândalo do Sivam
O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por
escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável
pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência.
Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos
Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.
A farra do Proer
1995
O inesquecível PROER: Em 1995 o ex-presidente Cardoso deu
uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de
uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória
instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB
no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para
abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a
família Magalhães Pinto, à qual um de seus filhos era “ligado”. Segundo os
ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação
dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal,
chegou a 12,3%.
Caixa-dois de campanhas
As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado
de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na
prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade
paralela R$ 10,1 milhões.
1996
Engavetamento da CPI dos Bancos. Disposto a controlar a
crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando
Henrique Cardoso ameaçou e “convenceu” as lideranças do Senado a engavetar os
requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos. Em compensação, o
ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao
Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser
justo “que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar
no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas
através da fraude e do roubo”.
Propina na privataria
A privataria do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi
marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC
e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil,
foi acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de
pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter
cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.
Modificação na lei de Patentes. Cedeu em tudo que os EUA
queriam e, desdenhando às súplicas da SBPC e universidades, Fernando Henrique
Cardoso acionou o rolo compressor no Congresso e alterou a Lei de Patentes,
dando-lhe um caráter entreguista e comprometendo o avanço científico e
tecnológico do país.
A emenda da reeleição
O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos.
Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do
Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram
expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados
de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos
pelo plenário da Câmara.
Grampos telefônicos
Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte
no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES
flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das
Comunicações, e André Haras Resende, então presidente do BNDES, articulando o
apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, “ligado” a
Daniel Dantas. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para
pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil – FHC seria a
“bomba atômica” para conseguir a adesão do fundo ao privateiro “vencedor”.
TRT paulista
A construção da sede do TRT paulista representou um desvio
de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para
levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia
e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais
envolvidos no caso.
SUBSERVIÊNCIA AOS AMERICANOS
Ao visitar a embaixada norte-americana, em Brasília, para
apresentar a solidariedade do povo brasileiro aos EUA por ocasião dos atentados
de 11 de setembro de 2001, Cardoso e seu ministro do exterior, Celso Lafer,
levaram um chá de cadeira de 40 minutos e só foram recebidos após passarem por
uma revista.
Celso Lafer submeteu-se à vergonha de tirar os sapatos para
ser revistado por bedéus da segurança de aeroporto, ao entrar nos Estados
Unidos.
Os ralos do DNER
O DNER foi um dos focos de corrupção no governo de FHC. Seu
último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de
precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses
títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos
precatórios a quem comandava o esquema.
O órgão acabou sendo extinto pelo governo.
O “caladão”
O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo
FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma panegeral
deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam
sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores,às
empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.
Desvalorização do real
FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu
ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o
pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de
vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do
PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram e muito com a mudança
cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às
vésperas do anúncio das medidas.
Foi um caso típico de pedalada e motivo para impeachment.
Ele dizia que o Real era intocável. Segurou a falsa cotação do Real graças a um
empréstimo do FMI – conseguido a tapa pelo presidente Bill Clinton – que estava
na solenidade do Man of the Year da Nova York de Miami.
Imediatamente após a reeleição comprada, ele demitiu dois
presidentes do Banco Central e derrubou a cotaçao do Real.
1999
O caso Marka/FonteCindam: Durante a desvalorização do Real,
em janeiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente
socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua
quebra criaria um “risco sistêmico” para a economia. Um dos banqueiros
“beneficiados”, Salvatore Cacciola, acabou em cana.
O NAUFRÁGIO DOS 500 ANOS
O fiasco dos 500 anos: O Brasil completou seu 500º
aniversário sem uma festa decente. Em nome da contenção de gastos determinado
pelo FMI, Cardoso proibiu as comemorações, que ficaram reduzidas às armações do
então ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca. O fiasco foi total. Índios e
sem-terra foram agredidos pela polícia porque tentaram festejar a data em Porto
Seguro. De concreto mesmo, ficou uma caravela que passou mais tempo viajando do
Rio de Janeiro até a Bahia do que a nau que trouxe Pedro Álvares Cabral de
Portugal até o Brasil em 1500 e um stand superfaturado na Feira de Hannover. A
caravela deve estar encostada em algum lugar por aí.
Base de Alcântara
O governo FHC aprovou o acordo de cooperação internacional
que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de
Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais.
Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a
autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado
e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa
área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão
de Relações Exteriores da Câmara.
APAGÃO
Racionamento de energia: A imprevidência do governo Cardoso,
completamente submisso às exigências do FMI, suspendeu os investimentos na
produção e transmissão de energia e o resultado foi o apagão no setor elétrico.
O povo atendeu a campanha de economizar energia e, como “prêmio”, teve as
tarifas aumentadas para compensar as perdas de faturamento das multinacionais
que compraram as distribuidoras de energia nos leilões de desnacionalização do
setor. Uma medida provisória do governo Cardoso transferiu o prejuízo das
distribuidoras para os consumidores, que lhes repassaram R$ 22,5 bilhões.
MEU AMIGO BILL GATES
O escândalo dos computadores. A ideia de equipar as escolas
públicas com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata com a
completa ignorância da Lei de Licitações. Não satisfeito, o governo Cardoso fez
mega-contrato com a Microsoft para adoção do sistema Windows, uma manobra que
daria a Bill Gates o monopólio do sistema operacional das máquinas. A Justiça e
o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está
suspensa.
Rombo transamazônico na Sudam
O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a
1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam
levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao
mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados
na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão.
Os desvios na Sudene
Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia
na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos
recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como
no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão.
A OMISSÃO NO MASSACRE DE CARAJÁS
Em 1996, o Brasil ganhou as manchetes mundiais pelo chamado
“Massacre Eldorado do Carajás”, no qual 19 sem-terra foram assassinados no sul
do Pará. O Presidente FHC foi incapaz de ir ao Pará se solidarizar com a
família das vitimas, ou a tomar providencias para acelerar a punição dos
culpados. Escondeu-se atrás do crime.
Explosão da violência:Fernando Henrique Cardoso transformou
o Brasil num país super violento. Na última década, o número de assassinatos
subiu quase 50%. Pesquisa feita pela Unesco em 60 nações colocou o Brasil no 3º
lugar no ranking dos países mais violentos. Ao final do mandato do presidente
Cardoso, cerca de 45 mil pessoas eram assassinadas anualmente no Brasil.
Acidentes na Petrobras
Por problemas de gestão e falta de investimentos, a
Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que
viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores
desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre
outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio
Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na
Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também
ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias
que ceifaram a vida de centenas de empregados.
Apoio a Fujimori
O presidente FHC foi o único governante do mundo que apoiou
o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um
governante privateiro, que nunca deu valor à democracia. Não bastasse isso,
concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título
honorário brasileiro. Fujimori está na cadeia, em Lima. E FHC nunca foi
visita-lo.
Desmatamento na Amazônia
Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC
desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação
ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o
desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve
aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para
pior.
O esquema do FAT
A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do
PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente
FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que
deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal,
sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional
ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de
Contas da União (TCU) e do Ministério Público.
Avanço da dengue
A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal
causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ministro Padim Pade Cerra erra
demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito
Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em
propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue.
Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521
casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.
Ao se lançar candidato – derrotado – à Presidencia, Cerra
foi chamado por José Simão de “candidato a presidengue do Brasil”.
A Farra no BNDES
Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o
governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer
empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou
dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e
social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão
de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na
Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.
Relações perigosas
Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado
revela um pouco as relações suspeitas sobre o maior discípulo de FHC, o Padim
Pade Cerra, seu ministro da Saúde – onde protagonizou o escândalo das
ambulâncias superfaturadas – e do Planejamento, onde planejou a Privataria.
Segundo livro de Amaury Ribeiro Jr, a Privataria Tucana, Cerra está
indissoluvelmente ligado a três figuras suspeitíssimas. O economista Ricardo
Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Cerra e de FHC, suspeito de exercer
tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado
propina no processo de privataria. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário
espanhol Gregório Marin Preciado a obter on perdão de uma dívida de R$ 73
milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Cerra, foi
doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa
é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e
ex-sócio de Cerra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação
irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados
em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe.
Correção da tabela do IR
Com fome de leão, o governo FHC congelou por seis anos a
tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do
imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não
tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em
17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto
pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida
Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso,
aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.
Intervenção na Previ
FHC aproveitou o dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo
de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários
do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas
de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos
democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do
banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty, um dos beneficiários da
Privataria desenfreada. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas para um
jantar reservado no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês
comprometedores sobre o processo de privatização – é imperdível a leitura de
“Operação Banqueiro”, de Rubens Valente, trava queda-de-braço com a Previ para
continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.
OS JUROS DE 45%
Foi no Governo de FHC que os juros do presidente do Banco
Central, Armínio Naufraga chegaram aos escorchantes 45%.
A NOMEAÇÃO DE GILMAR MENDES
Nada é mais representativo do Governo FHC e sua herança
maldita do que a nomeação de Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal, um
exemplo concreto, irretocável de Juiz não-Republicano !
Gilmar deu dois HCs Canguru, em 48 horas, a Daniel Dantas –
outro símbolo do Governo FHC – e sentou-se em cima – desmoralizando os outros
seis Ministros que votaram contra ele – da proibição a dinheiro de empresas em
campanhas eleitorais. Ou seja, quem mais gosta de dinheiro de empreiteira é o
PSDB.
Na campanha de 2010, o derrotado Cerra ligou para Gilmar e
disse no telefone: “Meu Presidente !”.
Em seguida, Gilmar tomou uma decisão que beneficiava Cerra
na Justiça eleitoral.
Em tempo: essa breve história dos escândalos do Governo FHC
é uma adaptação de trabalho do site PSDB nunca mais.
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