Apesar da disposição de encontrar o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso para discutir formas de amenizar a crise e facilitar a
governabilidade, o ex-presidente Lula critica a "perseguição" à
presidente Dilma Rousseff; "Pessoas que se diziam democráticas não
aceitaram até agora o resultado da eleição que elegeu uma mulher. Pessoas que
dizem que o Brasil vai quebrar quebraram o País duas vezes", disse Lula na
cerimônia de posse de novo presidente do Sindicato dos Bancários do ABC,
Belmiro Moreira, na noite de sexta-feira; o ex-presidente disse estar de
"saco cheio de mentiras e safadezas" e voltou a criticar os ataques
dos "fascistas" a Dilma; "Estou cansado de agressões à primeira
mulher que governa esse País, de ver o tipo de perseguição que tentam fazer às
esquerdas nesse País. Não tem pessoa com caráter mais forte nesse País que a
Dilma"
25 de Julho de 2015 às 06:30
247 - Apesar da disposição de encontrar o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso para discutir formas de amenizar a crise e facilitar
a governabilidade, o ex-presidente Lula critica a "perseguição" à
presidente Dilma Rousseff. "Pessoas que se diziam democráticas não
aceitaram até agora o resultado da eleição que elegeu uma mulher. Pessoas que
dizem que o Brasil vai quebrar quebraram o País duas vezes", disse Lula na
cerimônia de posse de novo presidente do Sindicato dos Bancários do ABC,
Belmiro Moreira, na noite de sexta-feira (24).
Ainda sobre "perseguição" ao PT e à Dilma, o
ex-presidente comparou as cíticas com a perseguição aos judeus. "Tenho a
impressão de que muitas vezes a gente vê na televisão e parece os nazistas
criminalizando o povo judeu. Parece os romanos criminalizando os cristãos,
parece os fascistas criminalizando o povo italiano, parece tantas outras
perseguições."
Com tom mais ríspido ao decorrer de seu discurso, Lula disse
que está de "saco cheio e cansado de mentiras e de safadezas".
O ex-presidente reconheceu problemas como a inflação e o
desemprego que "entraram na casa do brasileiro", e garantiu que
acabar a crise é prioridade na agenda de Dilma. "A inflação está alta
agora, assustando muita gente, mas está com perspectiva de cair, porque a Dilma
tem obsessão de não permitir que a inflação ultrapasse o limite que já chegou,
9% ao ano, não 80% ao mês."
Lula ressaltou o "esforço" de Dilma para resolver
a crise econômica. "Se o Brasil está hoje numa situação complicada – e nós
sabemos que está e que a preocupação chegou dentro da casa, não é problema para
a gente se alarmar, é problema para ficarmos apreensivos. Sabemos que temos
pessoa lá em Brasília que vão cuidar deste Pais". Lula enfatizou que o
"clima de ódio" e a "intolerância" ajudam a despertar o
medo na sociedade.
O ex-presidente voltou a dizer que o PT é atacado pelas
conquistas sociais. "É difícil para parte da elite brasileira suportar
algumas coisas. Isso explica um pouco o ódio, um pouco as mentiras, as atitudes
de certa forma canalha de alguns segmentos neste País. Sinceramente ando de
saco cheio, ando profundamente irritado porque o pobre passear, comer em
restaurante começa a incomodar, pobre querer passear no nordeste começa a
incomodar".
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