REFLEXÃO DA SEMANA Nº 23

Esta ideologia levada aos extremos faz o
indivíduo cometer desatinos como o de sair à rua quebrando tudo ou simplesmente
dizendo coisas que jamais diria em estado normal, bloqueando seu estado de
consciência e sua racionalidade a um ponto em que fica impossível argumentar
consigo logicamente. Como vocês sabem, torna-se impossível discutir política no
facebook, ou por outros meios de comunicação com estes drogados, pois eles não
tem nível, só dizem baixaria, generalizações, acusações sem provas e por tabela
disseminam o ódio. É uma
doença terrível.
Estes indivíduos drogados
são, no geral, analfabetos políticos, não conhecem a história do Brasil, pois defendem a volta da ditadura militar,
sonegação de impostos, corrupção, exceto a do PT, má distribuição de renda, a
volta da monarquia, da escravidão doméstica, das desigualdades regionais,
querem a volta da dependência do Brasil em relação aos Estados Unidos. São
contaminados pelas drogas do sectarismo, do racismo, da homofobia, do
preconceito contra mulheres, contra os nordestinos, contra os índios, contra os
homossexuais e também alguns estão drogados pelo dogmatismo religioso e
conservador.
Segundo ainda Eduardo Guimarães, “como toda
droga, o antipetismo é distribuído por traficantes ideológicos que fizeram
fortuna aliciando as vítimas potencialmente mais indefesas, os jovens.
A droga ideológica também se assemelha a drogas
químicas como cocaína, crack ou álcool no sentido de que, para produzir seus
efeitos devastadores, requer doses cada vez maiores, daí excessos como os do
advogado intoxicado que, enquanto sua batata estava assando na Justiça,
mergulhou em uma escalada de ameaças criminosas que deve lhe render uma ressaca
daquelas…
Esta droga da alienação, do sectarismo, da
desinformação, do preconceito e do ódio é tão terrível que lideranças políticas
que eram de esquerda hoje, contaminadas por este vírus repercutem no facebook só ideias
atrasadas e de retrocessos para o país, contrariando tudo que defendiam
anteriormente. O velho
destruiu o que de novo
tinha dentro neles.
Esta droga é tão forte que não permite que eles enxerguem que o parceiro político imediato desta turma de
coxinhas e alienados são os adversários ferrenhos dos pobres que como disse um
blogueiro consciente recentemente “Derrotados, os tucanos buscam o caminho mais
reacionário e tentam se aproveitar da crise econômica. Na política, defendem e
votam em pautas como a terceirização de atividades-fim, o financiamento
empresarial das campanhas eleitorais, redução da maioridade penal, legislação
repressora para a comunidade LGBT, entrega da exploração do pré-sal aos cartéis
internacionais são contra a taxação das grandes fortunas e agora querem dar um
golpe cassando o mandato de Dilma. Em
outras palavras, estas coisas que estavam na pauta e que não prestam para os
trabalhadores e para o país esta turma defende. São medidas que só interessam a
elite que não gosta desta nação e,
não tenham dúvidas, será muito pior para o Brasil se aplicarem este golpe
também contra Dilma.
Para Eduardo Guimarães “A ressaca desse
porre ideológico virá quando os usuários do antipetismo se derem conta de que
tomaram uma overdose que lhes causou a alucinação de que problemas econômicos
que o mundo inteiro atravessa serão resolvidos com a defenestração do grupo
político que ocupa o poder.
Ao longo dos últimos 12 anos – período que viu
uma geração de embriagados com antipetismo se tornar adulta –, a sociedade se acostumou
a cada ano ganhar salários maiores e encontrar mais oferta de empregos.
Intoxicadas, as pessoas acham que para recobrar o que sentem que lhes foi
tirado bastará romper a normalidade democrática derrubando o governo.
A ressaca vai ser brava. Muitos descobrirão que,
durante os efeitos do antipetismo, jogaram fora seus empregos, tocaram fogo em
suas casas, enfim, cometeram os atos que cometem os que se intoxicam com
substâncias perigosas – no caso, uma ideia.
O acesso de raiva provocado pela droga, então,
mudará de foco.
Em franco processo de desintoxicação social,
haverá uma revolta dos usuários de antipetismo contra os traficantes.
Mas como o antipetismo é uma droga legal como o
álcool e, assim, tem propaganda na televisão, no rádio, nos jornais, nas
revistas semanais, além de belas embalagens e uma imensa rede de distribuição –
além de custar caro –, não será possível proibi-lo.
Porém, o antipetismo será visto como o álcool e o
cigarro. Seus usuários irrecuperáveis se tornarão párias sociais. Será proibido
em ambientes sadios, mas restritos. Continuará sendo usado nas ruas, em
privado, mas a publicidade acabará se inviabilizando.
O tratamento do antipetismo crônico, porém, não
será apologia ao PT ou a qualquer grupo político ou ideológico; consistirá em
mostrar às pessoas que não se pode responsabilizar grupos políticos ou
ideológicos por tudo de bom ou tudo de mau. E acrescento: é preciso reaprender
a respeitar a democracia e o voto popular.
E concluo usando vocábulos de Eduardo Guimarães: O preço do uso indiscriminado
dessa droga será alto, mas, como todo desatino que sociedades cometem, deixará
lições que, infelizmente, como em outros momentos de embriaguez coletiva
poderão ser esquecidas pelas gerações futuras se os que permanecerem sóbrios
tomarem cuidado ao tratar os viciados para não ser contaminados também. Que
viva a lucidez em nossas mentes! Consciência crítica sim, droga alienante, não!
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