terça-feira, 15 de março de 2016

DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL DESMASCARA ARTICULAÇÃO GOLPISTA NO BRASIL

REFLEXÃO DA SEMANA NO 48

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Por Dedé Rodrigues
Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. O episódio da decretação preventiva de prisão do ex: presidente Lula pelo Ministério Público de São Paulo deve ter assanhado uma série de coxinhas que hoje vão às ruas de São Paulo em êxtase. Por outro lado, os equívocos deste ato seletivo praticados por  três promotores públicos, foram duramente criticados durante a semana por diversos juristas sérios desse país. Mas uma análise isenta de partidarismo de um Delegado da Polícia Federal aposentado Armando Coelho  Neto,  ex: presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal do Brasil, repercutido no Facebook por uma das minhas irmãs, me chamou atenção. Ele faz denúncias graves de corrupção muito sérias envolvendo gente que não é do PT e , com base nisso,  desvenda todo esse esquema golpista de perseguição ao PT, a presidenta Dilma  e  a Lula no Brasil contemporâneo. Para ele não há pessoa mais honesta do que Dilma. Vamos aos argumentos desse experiente delegado da Polícia Federal.

Ele inicia dizendo que há um grande equívoco de análise de conjuntura nesse momento no Brasil. Que esse momento que a Polícia Federal está vivendo é uma obra fantástica produzida pelo partido dos trabalhadores. Disse que fala isso com uma certa isenção, pois não é do Partido dos Trabalhadores e não nutre grande simpatia por ele.  E reforça os argumentos dizendo: “a Dilma entre 2009 e 2015 aprovou 13 normas que fortalecem a Policia Federal”. 
Segundo o Delegado “a polícia Federal não tinha autonomia no período de Fernando Henrique Cardoso”.  Uma prova disso seria a polícia federal dispor de recursos na época, pagar juros por ele, e não usaram recurso  por falta de planejamento. E afirma que hoje não há combate a corrupção no Brasil, mas uma guerra contra o Partido dos Trabalhadores. Para ele “os vazamentos seletivos provam isso, pois não se combate a corrupção dos outros partidos”.  
Ele contou ainda que há uns seis anos esteve no apartamento de Fernando Henrique Cardoso em  Higienópolis. Disse: fui acompanhar uma audiência dele na condição de  um ex: presidente da República. O trabalho da Polícia Federal foi se deslocar até o seu apartamento para fazer uma audiência relacionada ao dossiê kaiman.   Eu estive lá presente. Havia uma certa deferência, um certa aura com relação a figura de um  ex: presidente da República. Hoje vejo um ex:presidente  escrachado, o filho chamado para depor  à noite, depois de uma festa. Eu fico perplexo com a mudança. Enquanto isso a filha de Eduardo Cunha, a mulher de Eduardo Cunha com provas muito mais contundentes devem está rindo disso tudo e tomando champanhe. Há uma mudança substancial em tudo.
E ele continua: há uma grande operação denominada de zelotes, que envolve grande bancos, inclusive a Rede Globo, a Gerdau e a operadora de telefonia Tim e,  não se toca nesse assunto, nessa grande fraude fiscal, quiçá, maior do que o escândalo da Petrobras.  Só se toca nesse assunto, se suporem que há alguma ligação com o Lula.  No escândalo do HSBC que envolve cerca de 8 mil contas de brasileiros, com dinheiro de contrabando e de tráfico de drogas,  não se toca nesse assunto. Um barco de lata de 4 mil reais da mulher do ex:presidente Lula tem muito mais atenção da mídia que isso. E disse: um grande  Jornal de São Paulo que tem o controle da divulgação desses grandes  escândalos,  recebeu exclusividade, mas não cobre.
Sobre a Polícia Federal,  ele disse que “ela  não pode ter o discurso de Cunha,nem o de Aécio, pois vazamento é crime. O delegado da Polícia Federal Protógenes, o meu colega,  foi demitido pela polícia federal com endosso do Supremo Tribunal Federal, por vazamento, por quebra de sigilo.    
Armando Coelho  Neto: A  onde vamos chegar? Perguntou o entrevistador: “Eu tenho a impressão que algum instituto de pesquisa deve está  fazendo alguma e o Lula deve ser muito forte para 2018. É a primeira vez que eu vejo as pessoas querendo derrubar um ex: presidente, com uma campanha sistemática. E conclui: Eu não vejo um horizonte muito saudável, eu acho que para sair da crise é preciso que a presidenta Dilma dê uma resposta na economia com medidas efetivas que este governo  está devendo. Mas não é só uma questão de gestão, é um governo que vem sendo sabotado, não só pelo Congresso, mas por outros órgãos também. Empresários trocaram a isenção do governo por lucro. Quando eu vejo dentro da própria  Polícia Federal, essa análise negativa  contra o governo,  o governo que deu condições para eles trabalharem, é muito sério. O governo Dilma deu condições a Justiça,  com a questão da delação premiada, desculpe Dr. Moro, vocês estão desmoralizando o instituto da delação premiada. Isso tudo é cruel.
A verdade dói! É muito sério! São denúncias muito duras! Concluiu o entrevistador.  
Fonte: Falando a Verdade -  ECOVOX TV. 


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