Por Luis Gonzaga Sobreira
Queira ou não, os defensores da saída de Dilma da presidência
da República, estão dando um golpe parlamentar, midiático e judicial com uma
aparência de legalidade contra uma presidenta
honesta. Não há crime de responsabilidade, mas eles insistem no golpe.
Aqui em Tabira tem muitos políticos com memória curta, pois
esquecem que Dilma teve 54 milhões de votos e que Lula e Dilma fizeram muito
por Tabira e pelo Brasil. Eles cegaram para o bolsa família, seguro safra, cisternas
no campo, ônibus para os estudantes, a barragem de Cachoeirinha, piso nacional
salarial dos professores, salário mínimo
reajustado acima da inflação, beneficiando também os aposentados, asfalto,
reforma das escolas, água do São Francisco, em nossas torneiras, caçambas, máquinas para a prefeitura, reformas e construção
de postos de saúde etc. Etc. Etc.
A meia dúzia de pequenos empresários que temos em Tabira jamais
teriam crescido sem Lula e Dilma. Todo o nosso desenvolvimento é resultado do
crescimento do Brasil. Esses empresários nossos a favor do golpe querem levar o
povo de volta ao passado de miséria e fome. A quem eles vão vender se houver
retrocesso? Sem uma melhor distribuição de renda como irão crescer? Só um
coxinha seria tão idiota para acreditar no plano Temer.
Hoje muitos idiotas no Brasil e em Tabira acreditam que o
combate a Dilma é o combate a corrupção e o combate a crise que o país está
atravessando. Nada mais enganoso.Esquecem que os maiores corruptos são os
golpista e que a nossa crise é o resultado de uma crise internacional do sistema
capitalista. Os efeitos que o povo já está sofrendo com a crise no país podiam
ser menor sem a lava jato seletiva que só enxerga o PT. Por que não prendem os
corruptos da oposição? Por que não punem os corruptos e deixam as empresas
continuarem tocando as obras? Preferem lascar com o Brasil e com o povo para
poderem tirar Dilma.
Nós tabirenses não vamos esquecer dos deputados e senadores golpistas.
Vamos lembrar ao povo para darem o troco
a eles já nas próximas eleições. Enquanto isso vamos para as ruas protestar contra
esse retrocesso e defender os nossos direitos.
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