segunda-feira, 27 de junho de 2016

TABIRA: DOIS BRASIS EM CONFLITO: A SAÍDA É PELA ESQUERDA


  
Resultado de imagem para manifestação de ruaResultado de imagem para manifestação de rua contra o golpeREFLEXÃO DA SEMANA Nº 65

Por Dedé Rodrigues

Bom  dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Primeiro do que tudo “fora Temer”. A luta de classes e os projetos em disputas no  Brasil atual confirmam o conflito entre dois Brasis: um Brasil defendido pelas forças mais à esquerda, com mais democracia, mais distribuição de renda e a ampliação dos direitos sociais e humanos. E o outro Brasil defendido pelas forças da direita golpista,    com menos democracia, menos distribuição de renda,  menos direitos sociais e humanos,  exceto para eles. Mas como isso tem ocorrido na  prática na história do Brasil se todas as forças políticas em disputas, tanto da esquerda como  da direita,  dizem nas eleições que querem uma cidade, um Estado e um  país melhor?

Nada como um dia atrás do outro e uma noite no meio, como diz um adágio popular, para confirmar as ideias que defendemos. Como o critério da verdade é a prática, essa tem demonstrado que a direita quando governa no mundo inteiro os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres. 

No Brasil da direita temos os herdeiros da casa grande e da senzala defensores de um Brasil só para eles. São os herdeiros dos latifundiários e escravistas, aqueles  que invadiram e colonizaram o Brasil, escravizaram negros e índios, se apoderaram do território brasileiro, forjaram documentos de terras comprando juízes ou enriqueceram com a exploração do trabalho alheio, entre outros mecanismos, alguns ditos legais, mas jamais moralmente defensáveis.   
O Brasil defendido pela direita, meus amigos e amigas, alimenta gente da pior espécie, como o deputado neo nazifascista Bolsonaro que defende os crimes da Ditadura Militar e,  finalmente,  virou réu no Supremo Tribunal Federal por apologia ao estupro.
Este Brasil da direita criou e alimentou a corrupção sistêmica nos processos eleitorais, desde o voto censitário no período colonial, nas chamadas “eleições do cacete”, passando pela República Velha, com a instituição do voto de cabresto, até os dias atuais, com o caixa 2, o financiamento empresarial das campanhas políticas  e a compra escancarada do voto nas eleições.
A direita construiu um monopólio midiático que aliena, despolitiza e emburrece grande parte dos brasileiros, a ponto de muitos  pobres, maiores vítimas desse sistema capitalista predatório, pensar, defender  e votar na elite, como se fizesse parte dela, nada mais alienante, falso e enganoso.
A direita atual brasileira, herdeira daquela citada anteriormente,  está no poder mediante um golpe de Estado que está em curso e, mesmo sem ter ainda tirado Dilma do poder,  já promove a retirada dos nossos direitos sociais e a entrega dos setores aério, elétrico e da Petrobrás ao capital privado e estrangeiro. Ela, além de pagar poucos impostos, é dona da mídia golpista e domina boa parte do judiciário e da polícia federal. Os partidos que representam os seus interesses são: o PSDB, o PMDB,  o DEM, o PP, o PR, o SOLIDARIEDADE, até o PPS, a maior parte degenerada do PSB, entre outras pequenas siglas de aluguéis,  golpistas e anti-pátria que apoiam o governo direitista e ultra-neoliberal de Michel Temer. 
O Brasil da esquerda é representado pelos partidos políticos que são  contra o golpe de Estado, o PT, o PC do B, o PSOL, o PDT, parte do PTB, o que restou de patriotas no PSB, entre outras siglas, ou minorias de grandes siglas que ainda tem algum amor à pátria. Os movimentos sociais, UNE, POVO SEM MEDO, MST, MTST, CUT, CTB, entre outros movimentos e entidades, também ligados à esquerda, lutam contra o golpe, contra a entrega das nossas riquezas ao exterior, em defesa dos direitos sociais e do Brasil.
 O Brasil defendido pela esquerda quer a continuação da lava jato, mas sem essa ação seletiva, enxergando só os supostos corruptos do PT, mas que investigue e puna todo mundo, independente da sigla partidária ou da origem de classe.
No Brasil da esquerda não deve haver o monopólio da comunicação nas mãos de pouco mais de 7 famílias, monopólio da terra, monopólio da renda nas mãos de poucos. A esquerda quer  acabar com o financiamento empresarial de campanhas, quer uma reforma tributária que taxe os mais ricos, mais direitos sociais e distribuição de renda para a classe trabalhadora.
Por fim meus amigos e amigas.  O pior é que no Brasil do ultra neoliberal capitalista e direitista  Michel Temer o terror de uma  política devastadora volta a ser uma realidade entre nós, como foi  na Era FHC.  A democracia está em risco, a saída defendida pela esquerda e a maioria do povo é a volta de Dilma e a convocação de um plebiscito para o povo decidir o futuro do país . Se amas a pátria, a liberdade, a democracia e o futuro dos teus filhos vai para às ruas gritar bem forte “fora Temer e plebiscito por diretas já!”.  A saída é pela esquerda. 

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