Por
Dedé Rodrigues
Bom
dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Primeiro do que tudo “fora Temer”. A luta de classes e os projetos em disputas no Brasil atual confirmam o conflito entre dois Brasis: um Brasil defendido pelas forças mais à esquerda, com mais democracia, mais distribuição de renda e a ampliação dos direitos sociais e humanos. E o outro Brasil defendido pelas forças da direita golpista, com menos democracia, menos distribuição de renda, menos direitos sociais e humanos, exceto para eles. Mas como isso tem ocorrido na prática na história do Brasil se todas as forças políticas em disputas, tanto da esquerda como da direita, dizem nas eleições que querem uma cidade, um Estado e um país melhor?
Nada como um dia atrás do outro e uma noite no meio, como diz um adágio popular, para confirmar as ideias que defendemos. Como o critério da verdade é a prática, essa tem demonstrado que a direita quando governa no mundo inteiro os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres.
No
Brasil da direita temos os herdeiros da casa grande e da senzala defensores de
um Brasil só para eles. São os herdeiros dos latifundiários e escravistas, aqueles
que invadiram e colonizaram o Brasil,
escravizaram negros e índios, se apoderaram do território brasileiro, forjaram
documentos de terras comprando juízes ou enriqueceram com a exploração do
trabalho alheio, entre outros mecanismos, alguns ditos legais, mas jamais
moralmente defensáveis.
O
Brasil defendido pela direita, meus amigos e amigas, alimenta gente da pior
espécie, como o deputado neo nazifascista Bolsonaro que defende os
crimes da Ditadura Militar e, finalmente, virou réu no Supremo
Tribunal Federal por apologia ao estupro.
Este
Brasil da direita criou e alimentou a corrupção sistêmica nos processos
eleitorais, desde o voto censitário no período colonial, nas chamadas “eleições
do cacete”, passando pela República Velha, com a instituição do voto de
cabresto, até os dias atuais, com o caixa 2, o financiamento empresarial das
campanhas políticas e a compra escancarada do voto nas eleições.
A
direita construiu um monopólio midiático que aliena, despolitiza e emburrece
grande parte dos brasileiros, a ponto de muitos pobres, maiores vítimas
desse sistema capitalista predatório, pensar, defender e votar na elite,
como se fizesse parte dela, nada mais alienante, falso e enganoso.
A
direita atual brasileira, herdeira daquela citada anteriormente, está no
poder mediante um golpe de Estado que está em curso e, mesmo sem ter ainda
tirado Dilma do poder, já promove a retirada dos nossos direitos sociais
e a entrega dos setores aério, elétrico e da Petrobrás ao capital privado e
estrangeiro. Ela, além de pagar poucos impostos, é dona da mídia golpista
e domina boa parte do judiciário e da polícia federal. Os partidos que
representam os seus interesses são: o PSDB, o PMDB, o DEM, o PP, o PR, o
SOLIDARIEDADE, até o PPS, a maior parte degenerada do PSB, entre outras pequenas
siglas de aluguéis, golpistas e anti-pátria que apoiam o governo
direitista e ultra-neoliberal de Michel Temer.
O
Brasil da esquerda é representado pelos partidos políticos que são contra
o golpe de Estado, o PT, o PC do B, o PSOL, o PDT, parte do PTB, o que restou
de patriotas no PSB, entre outras siglas, ou minorias de grandes siglas que
ainda tem algum amor à pátria. Os movimentos sociais, UNE, POVO SEM MEDO, MST,
MTST, CUT, CTB, entre outros movimentos e entidades, também ligados à esquerda,
lutam contra o golpe, contra a entrega das nossas riquezas ao
exterior, em defesa dos direitos sociais e do Brasil.
O
Brasil defendido pela esquerda quer a continuação da lava jato, mas sem essa
ação seletiva, enxergando só os supostos corruptos do PT, mas que
investigue e puna todo mundo, independente da sigla partidária ou da
origem de classe.
No
Brasil da esquerda não deve haver o monopólio da comunicação nas mãos de pouco
mais de 7 famílias, monopólio da terra, monopólio da renda nas mãos de poucos.
A esquerda quer acabar com o financiamento empresarial de campanhas, quer
uma reforma tributária que taxe os mais ricos, mais direitos sociais e
distribuição de renda para a classe trabalhadora.
Por
fim meus amigos e amigas. O pior é que no Brasil do ultra
neoliberal capitalista e direitista Michel Temer o terror de uma
política devastadora volta a ser uma realidade entre nós, como foi
na Era FHC. A democracia está em risco, a saída defendida pela
esquerda e a maioria do povo é a volta de Dilma e a convocação de
um plebiscito para o povo decidir o futuro do país . Se amas a
pátria, a liberdade, a democracia e o futuro dos teus filhos vai para às ruas
gritar bem forte “fora Temer e plebiscito por diretas já!”. A saída é pela esquerda.
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