REFLEXÃO DA
SEMANA N. 76
Por Dedé
Rodrigues
Meus
amigos e amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo, primeiro do que tudo fora
Temer! Conforme Editorial do Portal Vermelho desta semana que passou A luta política dos trabalhadores ganha
dimensão decisiva quando supera as tradicionais reivindicações econômicas e
corporativas, os sindicatos assumem sua dimensão política e reagem a atentados
contra os trabalhadores e os direitos sociais.
Esta dimensão se fortalece com a unidade dos trabalhadores na luta por nenhum
direito a menos, que cresce ante as ameaças do governo ilegítimo de Michel
Temer. A ação unitária dos trabalhadores e das centrais sindicais nunca foi tão
importante.
O enfoque histórico da luta dos trabalhadores é a defesa da ação do Estado e do
governo para promover o desenvolvimento com valorização do trabalho e
distribuição de renda. E não aceitam as mudanças para favorecer o grande
capital e a especulação financeira rentista.
A força crescente dos trabalhadores foi confirmada na grande manifestação
unitária convocada pelas oito centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical,
UGT, CSB, NCST, CSP-Conlutas, Intersindical) para a última quinta-feira (22). Aquele
foi um Dia Nacional de Paralisações em defesa dos direitos e contra as reformas
trabalhista e previdenciária que o governo golpista quer impor.
Esse dia de luta aconteceu pouco depois da divulgação dos dados negativos do
Ministério do Trabalho, revelando a crueldade do custo do golpe parlamentar
promovido pela direita e pelos conservadores. O custo que a tramóia golpista
impôs ao país e aos trabalhadores foi de 1,5 milhão de empregos formais e uma
queda acentuada da renda média dos trabalhadores, que passou de R$ 2.725,28 em
2014 para R$ 2.655,60 em 2015, assegura a Relação Anual de Informações Sociais
(Rais).
Os trabalhadores e as centrais sindicais reagem contra a situação calamitosa
que o golpe parlamentar provocou. Na nota assinada por todas as centrais
convocando a manifestação (intitulada “Trabalhadores unidos em defesa dos
direitos sociais e trabalhistas”), elas denunciam a tentativa do governo Temer
de jogar o custo da crise da economia “nas costas da classe trabalhadora”. E
rejeitam qualquer mudança nas leis trabalhistas, como as que querem fazer
prevalecer o negociado sobre o legislado, e a ampla terceirização, que
precariza todas as atividades profissionais, prevista pelo PLC 4330 que atenta
gravemente contra os direitos dos trabalhadores.
Os trabalhadores defenderam em nota um
projeto nacional de desenvolvimento centrado na retomada do crescimento
econômico, com geração de empregos e distribuição de renda.” E comemoram a
unidade da classe trabalhadora, “fundamental para barrar a agenda regressiva em
curso.
Meus
amigos e amigas. Assim prossegue a luta em defesa do Brasil e dos direitos
ameaçados pelo golpe. É crescente a conscientização e mobilização do povo em
relação às consequências e ao preço desse golpe para classe trabalhadora. Os
estudantes, pais, professores, operários e trabalhadores em geral estão abrindo
os olhos e já falam em greve geral contra tudo isso. Nenhum Direito a Menos!” Fora Temer!
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