domingo, 12 de março de 2017

O FRACASSO DO GOVERNO GOLPISTA NA ECONOMIA E O PRENÚNCIO DA VOLTA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Reflexão da semana n. 95



Por Dedé Rodrigues


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Bom dia meus amigos e minhas amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Primeiramente, fora Temer! O projeto ultra neoliberal de Temer, “a ponte para o futuro” que na verdade é para o passado, continua desmontando o Estado Nacional, lascando com os trabalhadores e, mesmo o governo, reforçado pela mídia golpista dizendo o contrário, na economia o Brasil  só tem piorado. A solução do governo Temer com as suas reformas pode nos levar aos tempos da escravidão, no mínimo a uma escravidão moderna no Brasil.
  
Como escreveu recentemente Joana Rozowykwiat,citando Tonelli Vaz com dados do IBGE a “Queda do PIB em 2016 expõe falácias do golpe e incapacidade de Temer" O IBGE anunciou que a economia brasileira recuou 3,6% em 2016, confirmado a maior recessão do país.
Rebatendo a ideia de que a crise atual é resultado do governo anterior, Lula e Dilma e também resultado só da crise internacional,  ela disse que  “A crise internacional sempre existiu, mas havia antes um conjunto de medidas que minimizavam a internalização desses efeitos, e isso foi sendo desconstruído”, lamentou, citando como exemplo a diminuição do crédito, da renda das famílias e do emprego, instrumentos importantes para enfrentar a recessão.
E constata: A retração de todos os setores foi puxada pela queda no consumo das famílias, mas principalmente pela redução dos investimentos das empresas. “É claro que o governo pode conseguir zerar o PIB, não ter resultados negativos, porque a base de comparação está tão baixa. Depois que você cai por oito trimestres seguidos, quando para de cair, vai ter quem diga que é algo positivo. Mas, mesmo que o PIB pare de cair, o emprego não se recupera assim”, disse.
Já o Professor de economia  Marcio Pochmann disse que “Sem vida, a economia não faz barulho, buscando se acomodar aos retrocessos que se acumulam no país sem horizonte de crescimento sustentável”.
Ele defende que "A menor inflação segue apoiada, inclusive, por equívocos da valorização do real, que joga por terra o esforço do começo do segundo governo Dilma de oferecer algum alento competitivo adicional ao setor produtivo nacional".
Ele ainda disse que "A grande dimensão do desemprego e o cada vez mais longevo prazo para o retorno dos sem empregos ao mercado de trabalho seguem acompanhados da queda da taxa de salários". Neste sentido, o consumo das famílias pouco poderá auxiliar no estímulo de puxar a demanda interna.
O "silêncio ensurdecedor" da economia brasileira somente tende a ser interrompido pela "voz rouca das ruas", que almejam cada vez mais outro rumo para a economia brasileira.  Concluiu ele.

É meus amigos e amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo se os sinais na economia são tão desanimadores e desastrosos, se os investimentos estão congelados por 20 anos, se o Ensino Médio começa a ser deformado e o ensino superior marcha em direção a privatização para deixar os pobres sem universidade,  se as nossa riquezas estão sendo entregues para o exterior. Imaginem quando o trabalhador não tiver mais aposentadoria, com essa reforma da Previdência, não tiver mais direitos trabalhistas, com a reforma trabalhista, não tiver segurança no trabalho nem melhores salários com a terceirização em todos os ramos da economia e tiver que aceitar só o que o patrão quiser pagar,  com o negociado sobre o legislado?  Depois disso só faltará um passo para colocar os negros de novo na corrente, botar a mulher debaixo do chicote do marido e colocar uma canga no pescoço dos pobres para tanger a chicotadas. Pensas que eu exagero? Ficas com a bunda sentada no sofá ou com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar para  ver  o que vai acontecer! Até posso está exagerando se levarmos em conta duas questões: A primeira delas é que teremos no mínimo uma escravidão moderna no Brasil. A segunda questão é que o povo irá acordar e protestar nas ruas barrando essa desgraça antes dela acontecer. Prefiro acreditar na segunda questão, com a esperança de que o  povo vai acordar. Por tudo isso, segundamente  fora Temer!

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