Por Dedé Rodrigues
Reflexão da semana n. 115
Bom dia meus amigos e minhas
amigas ouvintes do Programa Tabira em Tempo. Primeiramente forma Temer! Esta semana que passou quando a gente devia está comemorando a nossa independência, estamos
assistido o Brasil voltar a ser uma colônia explorada pelos americanos,
pois o governo golpista segue entregando
o nosso país ao capital estrangeiro e destruindo o futuro das novas gerações.
Para piorar as coisas a grande mídia desonesta, golpista e empresarial
intensificou o seu trabalho de ataque as forças democráticas e progressistas
com a desinformação, deseducação, emburrecimento das massas e destruição da
nação.
Aprofundando essa tese sobre a
mídia brasileira o deputado federal do PC do B de São Paulo, Orlando Silva afirmou
esta semana no Portal Vermelho: O que tem sido praticado por alguns dos grandes
veículos de comunicação brasileiros pode ser chamado de tudo, menos de
jornalismo. O facciosismo com que informam, desinformam ou deformam há tempos
atingiu níveis insuportáveis de irresponsabilidade. E ele segue escrevendo: A
manchete do jornal O Globo – Janot denuncia Lula, Dilma e PT por organização
criminosa – foi ilustrada por foto das malas de dinheiro de Geddel. Para quem
apenas olha, lá estava o fruto da roubalheira petista. Em um país no qual o
povo tivesse mais organizado e consciente isso jamais aconteceria, essa mídia golpísta seria punida severamente e haveria outros
canais de televisão para fazer o contraponto e informar o povo de maneira mais
honesta. Daí a necessidade urgente de uma reforma democrática da mídia
brasileira, afirmo.
A Jornalista Tereza
Cruvinel no Brasil 247 disse que Conversando
com um diplomata estrangeiro esta semana ele riu-se do que chama nossa
inocência. Só nós (brasileiros desolados com o descarrilhamento nacional)
achamos que o golpe, a Lava Jato, a demonização da política e a caçada a Lula
são tramas conduzidas apenas por gente do Brasil, como Moro, Janot, Temer,
parte do Judiciário, mídia, Polícia Federal etc. Enquanto o filme passa, as transnacionais avançam
sobre o petróleo, o pré-sal, o sistema elétrico, o subsolo e a Amazônia. O
mesmo filme, diz ele, que está em cartaz em outros países da América Latina.
É meus amigos e amigas: Se no campo da
comunicação o Brasil está longe de ser uma democracia popular, no campo da
economia a coisa está feia. Privatizações de tudo, bancos vão deixando de
fomentar o desenvolvimento, investimentos caem dia após dia. Júlio
Miragaya, presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) disse que a
indústria nacional precisa ser alavancada e, para ter um crescimento
sustentável, o Brasil precisa de investimentos. “O argumento principal para o
ajuste é o de que o Estado deveria funcionar como o orçamento familiar ou como
uma empresa. E nós sabemos que isso não é possível. É justamente na crise que o
Estado precisa investir, fomentar oportunidades. Não é qualquer gasto, mas é o
gasto que tem efeito multiplicador. E também tem efeito demonstrador, porque
estimula outros agentes a também aplicarem recursos no país. O ajuste pelo
ajuste não se sustenta. A prática de juros elevados e o corte sucessivo de
investimentos levam a mais recessão.” É o fim da picada!
Como
disse Jandira Feghali no Portal Vermelho: A História às vezes é um carrossel de
retrocessos e avanços. Após mais de uma década de crescimento econômico e
empoderamento perante o mundo nos governos Lula e Dilma, o Brasil agora definha
numa política velha, arcaica e elitista. Não há independência com Temer no
poder. Não há esperança de um futuro promissor com esta quadrilha ditando os
rumos do país, em que um ex-ministro do núcleo palaciano de Temer é pego
guardando R$ 51 milhões em dinheiro vivo, dentro de malas, num apartamento
clandestino. E pior, com parte da grande mídia tentando proteger os verdadeiros
criminosos que representam as podres elites brasileiras, selecionado fatos,
manipulando manchetes, distorcendo realidades.
No mais, bem vindo ao neocolonialismo de 2017. Disse ela.
No mais, bem vindo ao neocolonialismo de 2017. Disse ela.
Mas
meus amigos e amigas é nesses momentos de desânimo e desgraças que os
verdadeiros patriotas devem resistir. O povo precisa tomar consciência dos
estragos que o governo golpista está
fazendo ao Brasil. Não é exagerar dizer que o futuro dos nossos filhos e netos
está ameaçado. Precisamos construir uma frente ampla, sem
sectarismo, com todas as forças que se oponham a esse entreguismo para lutar por uma nova independência de fato para
o Brasil. Não é difícil mudar, se o povo for às ruas aos milhões, afinal gado
se tange, ferra e mata, mas com gente é diferente, como dizia o poeta. Fora
Temer!
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