No Brasil vivemos em uma
sociedade capitalista dependente que apresenta enormes desafios para a
juventude. Temas transversais como: gravidez na adolescência, depressão e ansiedade,
violência e o caso dos índios brasileiros tornam-se urgentes para a escola debater. Em uma
sociedade ainda marcada por intolerância e incompreensão, reforçar o
empoderamento da população Lésbica, Gay, Bissexual e Transexual (LGBT) é muito
importante. Nesse sentido a Escola Arnaldo Alves Cavalcanti, por intermédio do professor e alunos (as) na
disciplina de Sociologia para o curso Normal Médio, está trazendo a sua contribuição para o debate
em sala-de-aula e o Blog Tabira Notícias publica com exclusividade.
Gravidez na adolescência
A adolescência é uma fase de grandes
descobertas,nessa fase os hormônios estão super agitados,o que pode levar os
jovens a começar sua vida sexual logo cedo, muitas vezes de forma desprotegida,
acarretando em uma gravidez precoce. Muitos tem consciência da existência e
importância do uso dos métodos anticoncepcionais, porém ignoram a existência
desses métodos,o que além da gravidez ,provoca o aumento das doenças
sexualmente transmissíveis. A gravidez precoce é um problema de saúde pública ,sendo um risco a saúde da mãe
e do bebê . Além de ser um impacto socioeconômico, pois muitos jovens abandonam
os estudos e apresentam uma maior dificuldade para encontrar um emprego.
Depressão e Ansiedade
A Depressão é uma doença que
apresenta uma variedade de sintomas e pode se manifestar de forma diferentes -
de maneira crônica ou aguda- por outro lado, a ansiedade é um termo que se
refere a um conjunto de transtornos,estão entre as doenças que mais afetam
principalmente os jovens nos dias atuais, os seus tratamentos precisam do
acompanhamento de psicólogo e em caso mais sério um psiquiatra, onde só o mesmo
pode medicar ou não a pessoa diagnosticada com uma das citadas acima. Apresentam
sintomas muito parecidos, que afetam o humor e emoções, bem como manifestações
físicas comuns, como fadiga, insônia, pouca concentração e inquietude.
A Violência
A violência, em seus mais
variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade
brasileira. Historicamente há violência que acaba se tornando algo cultural; A
escravidão (primeiro com os índios e depois, e especialmente, com a mão de obra
africana), a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e
depois da independência, somados a um Estado caracterizado pelo autoritarismo
burocrático, foram o que contribuíram enormemente para o aumento da violência
que atravessa a história do Brasil. Então quando pensamos em violência como
algo que afeta diretamente o jovem estamos falando de algo que já ocorreu em
grande escala a algum tempo.
A violência se manifesta por meio
da opressão e do abuso da força. Ocorre do constrangimento exercido sobre
alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer.
Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos
étnico-religiosos e banditismo.
O caso dos índios brasileiros
Há muito tempo, a floresta
amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de
alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns
fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas
urbanas. Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria
dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego
e a principal renda vem do artesanato , Morar em centros urbanos sem ocultar a
ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta por consequências do
preconceito que sofrem, assim veem a necessidade de ocultar suas origens.
Temas tão complexos como esses,
carecem de soluções também complexas, mas dependendo do tipo de governo que se
tem pode-se avançar no combate a todos os problemas citados,mas isso requer mais recursos para a educação com a aprovação do Fundeb e a elaboração e uma
BNCC avançada para ser aplicada por professores progressistas em sala-de-aula.
A educação sozinha não muda o
mundo e o Brasil, mas muda as pessoas que mudam o Brasil e o mundo, parafraseando Paulo Freire.
Alunas do Normal Médio
Edna, Jaqueline Nunes, Thalia, Karla e Elaine Maria
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