Publicado 16/01/2021 17:31 | Editado 16/01/2021 18:45
Foto: Projeto Mídia Ninja
A ruidosa
manifestação, que ocorreu em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza e demais capitais e grandes cidades
brasileiras, ocorreu em paralelo à divulgação da “Nota ao Povo Brasileiro”,
dirigida à Câmara dos Deputados, em que os partidos de oposição reforçam o
pedido de impeachment do presidente da República. A nota, assinada pelos
presidentes do PCdoB, PT, PSB, PDT e Rede e por líderes oposicionistas no
Congresso Nacional, reflete um sentimento que se espraia pelo país diante do
agravamento da crise sanitária e da conduta irresponsável de Bolsonaro.
Os partidos
defendem um basta a este governo, incapaz de tomar as providências para
efetivamente combater a pandemia da Covid-19, pondo em risco a vida, a saúde e
o bem estar dos brasileiros. A negligência da gestão bolsonarista, acusam os
partidos, “no combate à pandemia de Covid-19 está entre os motivos que levaram
ao novo pedido de impeachment, por “crimes de responsabilidade em série”.
Os líderes
oposicionistas dizem, neste novo pedido de impedimento, que “o presidente da
República deve ser política e criminalmente responsabilizado por deixar sem
oxigênio o Amazonas”. Acusam ainda Bolsonaro de “sabotar pesquisas e campanhas
de vacinação, desincentivar o uso de máscaras e incentivar o uso de
medicamentos ineficazes, difundir desinformação, além de violar o pacto
constitucional entre União, Estados e Municípios.”
Situação de descaso
que afasta crescentemente o presidente e seu governo da Nação, isolando-o de
amplos segmentos sociais e políticos, como revelam as pesquisas de opinião e as
exigências dos brasileiros, expressas sonoramente nesta sexta-feira e na nota
dos partidos de oposição. Ganha força a palavra de ordem “Fora, Bolsonaro”.
“O Brasil está
morrendo sufocado por este Presidente. Basta!”, enfatizam os partidos com
conhecida trajetória ligada às lutas do povo e aos interesses da nação e que
apelam ao parlamento: “Basta! Já passou da hora de o Congresso Nacional,
representando a nação, reagir”.
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