Conclamados por
Tasso Jereissati (PSDB-CE), senadores de PSD, MDB, PT, Cidadania, Rede, Pros,
Podemos e Republicanos concordaram que é preciso responsabilizar Bolsonaro
Publicado 28/02/2021 12:59 | Editado 28/02/2021 13:27
A criminosa atuação
de Jair Bolsonaro no enfretamento à pandemia de Covid-19 levou senadores de
oito partidos a falarem de ações contra o presidente. Em mensagens trocadas no
sábado (27) no grupo de WhatsApp que reúne os 81 senadores, houve a defesa da necessidade
de criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a
negligência bolsonarista.
Conclamados por
Tasso Jereissati (PSDB-CE), senadores de PSD, MDB, PT, Cidadania, Rede, Pros,
Podemos e Republicanos concordaram que é preciso responsabilizar Bolsonaro. A
mensagem que desencadeou as reações foi postada por Jereissati, às 14h27 deste
sábado:
“Senadoras e
senadores, o presidente Bolsonaro esteve no Ceará, ontem, sexta-feira, quando
cometeu pelo menos dois crimes contra a saúde pública, ao promover aglomerações
sem proteção e ao convocar a população a não ficar em casa, desafiando a
orientação do governo do estado e ainda ameacando o governo de não receber o
auxílio emergencial. Desta maneira a instalação da CPI no Senado tornou-se
inadiável. Não podemos ficar omissos diante dessas irresponsabilidades que
colocam em risco a vida de todos brasileiros”.
Diversos senadores
apoiaram a manifestação do parlamentar tucano. “Toda razão amigo Tasso, o
PR (Bolsonaro) afronta os governadores que estão na ponta
cuidando da saúde nos estados, cabe ao Senado, a Casa da federação, contestar
essa ação equivocada do PR JB, que leva a quebra de protocolos e leva à
expansão da doença no país”, escreveu Otto Alencar (BA), do governista PSD.
“O PR receitou
cloroquina, depois reconheceu que era placebo, muitos usaram. Aqui na Bahia
alguns morreram por parada cardíaca, inclusive um médico morreu, Dr Moisés, de
Ilhéus, por parada cardíaca”, acrescentou Otto.
“Isto, mestre
Tasso. Dói na alma estas coisas. Ainda bem que temos governadores e prefeitos
que cumprem seus deveres”, criticou Confúcio Moura, do MDB de Roraima.
“Concordo 100%”, afirmou Alessandro Vieira (Cidadania-SE). “Concordo, Tasso”,
respondeu a senadora Zenaide Maia (Pros-RN). “Registrei imediatamente as
inconsequentes posturas presidenciais, com o respeito cabível e exigível, ao
fazer carreata no dia que se verificara o maior número de óbitos de nacionais”,
concordou Vital do Rêgo (MDB-PB).
“Esse negacionismo
já passou do limite. O Brasil já ultrapassou os 250 mil mortos e vamos ter
lamentavelmente próximos dias muito graves em mortes e colapso da rede pública
em vários estados”, criticou Eduardo Braga (MDB-AM). “Concordo e apoio a
iniciativa do senador Tasso! Nosso PR tem tido um comportamento totalmente
errado em relação a como cuidar dos brasileiros no que diz respeito à pandemia.
Desde o início, tudo errado. Não é razoável que depois de tudo o que aconteceu
no mundo ele continue nagacionista”, escreveu Oriovisto Guimarães (Pode-PR).
“Um depoimento que
contrapõe a insensatez e dureza de coração de muitos”, comentou Mecias de
Jesus, líder do Republicanos e eleitor por Roraima, em cima de um vídeo em que
o secretário de Saúde de Rondônia critica as aglomerações e faz um apelo pela
conscientização. “Concordo com Tasso Jereissati. Agora mais do que nunca
sobejam razões para instalar a CPI”, escreveu Randolfe Rodrigues, da Rede do
Amapá.
“Uma grande
verdade, Tasso! Está na hora”, concordou Eliziane Gama (Cidadania-MA).
“Concordo plenamente. Não há outro caminho”, acompanhou Humberto Costa (PT-PE).
“Concordo 100% (II). Aqui em Natal, há ‘discípulos’ até hoje: o prefeito”,
escreveu Jean Paul Prates (PT-RN), compartilhando um vídeo em que o prefeito de
Natal, Álvaro Costa Dias (PSDB), recomenda o uso de ivermectina, medicamento
sem comprovação científica para o combate à Covid-19.
Com informações da
Época
0 comentários :
Postar um comentário