Por William Meneses
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A Educação Brasileira passa por transformações desde a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada no governo Temer pós impeachment, pelo advento do globalismo, da revolução tecnológica 4.0 e atualmente a pandemia ajuda acelerar a informatização na área da educação gerando também as desigualdades socioeducacional. A implementação da BNCC condiciona a mudança de currículo, aumento de carga horaria da escola anualmente, o aparecimento das escolas em tempo integral e escolas técnicas, para justificar essas transformações por dentro do currículo das próprias redes Estaduais e redes privadas de educação.Temos muitas disputas em jogo nessas implementações de caráter mercantilista/bancaria, as redes Estaduais de Ensino sofrem uma pressão de vários institutos que podemos denominar aqui, o Instituto de Desenvolvimento Geracional (INDG), Instituto Marcos Magalhães, Instituto Natura, Instituto Airton Sena e o banco Itaú, que passam a disputar recursos no mercado da educação vendendo pacotes educacionais ou gerenciando os recursos através da gestão (defendemos a educação pública com gestão pública dos recursos).
Do ponto de vista para democratizar a nossa sociedade, ao acesso aos bens intelectuais e até material, fica cada vez mais difícil, pois privilegiam o tecnicismo, inibindo no currículo as ciências humanas que tais disciplinas asseguram os conhecimentos das tecnologias historicamente constituídas ao longo dos tempos, como também os direitos sociais do ser humanos, em detrimento do mercado através do empreendedorismo como saída de redenção na crise socioeconômico pandêmica que estamos passando.
Na atualidade a Escola pública vai sofrer um aumento de demanda por conta da procurar de vagas, ocasionada pelo desemprego estrutural aguçada pela COVID-19, a implementação de novo currículo inovador não deveria ser implementado nesse momento por vários motivos e um em especial a pandemia, fez com que milhares de estudantes vivenciassem suas aulas remotas/hibridas, muitos desses estudantes estão em insegurança alimentar, deveríamos ter mais debates sobre essa implementação.
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