Interessados tem até o dia 6 de julho. O objetivo é ouvir contribuições da comunidade escolar.
por Redação
Publicado 16/06/2023 09:40 | Editado 16/06/2023 10:27
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
O Ministério da
Educação (MEC) anunciou nesta quinta (15) o início da consulta pública virtual
sobre a reestruturação do ensino médio. A consulta fica aberta durante 21 dias,
até 6 de julho.
Segundo a pasta, o
objetivo é ouvir as contribuições do maior número possível de professores,
estudantes e gestores das escolas para a melhoria desta etapa do ensino. “O MEC
espera obter insights valiosos que contribuam para a construção de uma política
educacional mais adequada às necessidades e expectativas da comunidade
escolar”, disse o ministério em comunicado.
A consulta online é
aplicada pelo Pesquizap, um chatbot de Whatsapp que coleta e mensura os
resultados da pesquisa.
Os participantes
poderão responder às questões da consulta por meio do celular
(bit.ly/consultapublicaonlinemec), computador
(bit.ly/consultapublicaonlinemec-web), um código QR ou um link disponibilizado
pelas escolas. Basta entrar em contato no número (11) 97715-4092 para responder
pelo celular.
Além disso, a
divulgação terá o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação
(Consed) visando alcançar o maior número possível de escolas participantes.
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lideranças formam frente ampla contra o Novo Ensino Médio
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Médio: após a suspensão temporária, que venha a revogação
Suspensão do NEM
O Ministério da
Educação (MEC), em abril, suspendeu por 90 dias o cronograma de implantação do
Novo Ensino Médio (NEM) – um dos retrocessos do governo Michel Temer (MDB).
A comunidade
escolar vem se mobilizando pela revogação do NEM. Aprovada por meio de uma
medida provisória, a reforma retira da grade curricular horas-aula de
disciplinas básicas para incluir matérias teoricamente ligadas aos interesses
dos alunos. O novo modelo é obrigatório tanto em escolas públicas quanto
privadas.
Segundo
organizações estudantis em luta, a prática vem sendo construída de forma errada
pelos estados, que focam apenas em matérias de empreendedorismo de baixa
complexidade. Entre diversos problemas, como a falta de professores, os alunos
das escolas públicas não conseguem cumprir o currículo exigido no ENEM e outros
vestibulares.
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