segunda-feira, 12 de junho de 2023

NOTAS PARA A HISTÓRIA DE BARREIROS

 Um mergulho na História de Tabira.

Dando sequência a pesquisa sobre a História de Tabira a partir dos bairros e povoados fiz uma visita a Maria de Lourdes Meneses Pereira, conhecida como De Lourdes de Xavier, anotei informações para a História oral dos Barreiros 1 e 2, e tive a grata satisfação de receber dela uma relíquia histórica intitulada NOTAS PARA A HISTÓRIA DE BARREIROS, produzida em 2007, por Anadir Maria de Lima, que trato aqui de publicar no Blog Tabira Notícias com muita satisfação. 

Veja abaixo foto do que restou da antiga cerâmica de Seu Benício.  

 

NOTAS PARA A HISTÓRIA DE BARREIROS

Origem

Em 1890, o sítio Barreiros (hoje bairro), localizado a dois quilômetros do centro, pertencia à vila de Espírito Santo (hoje Tabira), município de Afogados dá Ingazeira, Sertão do Alto Pajeú.

 

Limites

Ao norte, Barreiros limitava-se com terras do senhor Antonio Pereira Amorim; ao sul, com terras da senhora Maria Vidal; a leste, com terras do senhor Arnaldo Alves Cavalcanti e a oeste, com a propriedade do senhor João Salvino Liberal.

O clima e o solo

O clima de Barreiros sempre foi quente e seco, do tipo semi-árido, e o seu solo, mais ou menos plano, raso, fértil, arenoso e pouco acidentado.

A vegetação

A vegetação local é a caatinga, formada por juazeiro, umbuzeiro, aroeira, angico, umburana, jurema preto, marmeleiro e cactos como mandacaru, xiquexique, coroa de frade, macambira, etc.

 

Os primeiros habitantes

Não se sabe em que ano, ali chegaram o senhor Antonio Pereira Morato e sua esposa Maria Cecília de Deus, instalando-se em uma data de terra nesse local. Foram pais de seis filhos: José Pereira Morato (Zé Toínho), Francisco Pereira Morato (Paizinho de Barreiros), Maria Cecília de Deus (Bilu), Leopoldina (Dudu), Guilhermina (Santa) e Liberalina (Bô). Os senhores Francisco Borges de Freitas, Pacífico da Graça, Odilon Barbosa instalaram-se também no local e constituíram suas famílias, trabalharam, criaram e educaram seus filhos. Do entrelaçamento dessas famílias formou-se a primeira comunidade de Barreiros. Hoje, os seus descendentes revelam que foram bem criados e orientados, conquistando boa situação econômica, destaque social, religioso e político. Eles conservaram a tradição que receberam de suas origens e as respeitam muito.

Logo após a chegada de Antonio Pereira Morato, também chegou da Paraíba a senhora Maria Vidal (viúva) veio morar em Barreiros, localizando em uma data de terra com seus filhos. Muito trabalhadora e com bom senso administrativo, logo construiu um açude, que ficou conhecido como “açude dona Maria Vidal”. Já existia o “açude de Toínho dos Barreiros” (atual açude velho).

Não podemos deixar de registrar também a chegada dos senhores João Salvino Liberal, Zé Dantas e Zé Né, que se localizaram no sítio Estrondo, divisa com Barreiros, vizinho à propriedade de Antonio Pereira Amorim, também com um grande açude, que hoje é conhecido como o “açude de Adauto Pereira”.

As primeiras habitações

Destacamos casas de taipa cujas paredes eram feitas de estacas trançadas de varas e revestidas de barro e com piso de barro batido.

Primeiros utensílios domésticos e de uso pessoal

Os mais utilizados eram: a cuia (feita de cabaça), a preguiçosa, o tamborete, o banco de quatro pés, o jirau para queijo, a panela de barro, a gamela, o candeeiro, o pilão e a rede de dormir, para o dia-a-dia da casa; a sela, o gibão e a bota de couro, para o serviço do vaqueiro; o matulão e o alforje, para as viagens; a espingarda, a peixeira, o facão, a arapuca, e a baleeira, para caçar; a alpercata, a enxada, o machado, a foice, a peixeira, o facão, a roçadeira e a picareta, para 10 trabalho da roça; o anzol, a tarrafa e o jereré, para pescar; o bacamarte, para os festejos juninos e para defesa do patrimônio.

Atividades econômicas

A agricultura local (baseada na produção de milho, feijão, algodão, mandioca, macaxeira, batata doce, cana de açúcar, rapadura e mel), a pecuária, a criação de equinos, suínos, caprinos, ovinos e aves (galinhas) e a fruticultura (manga, banana, goiaba, pinha, laranja) eram o forte da economia de Barreiros.

A pastagem constituía-se basicamente de palma e capim. O transporte de toda a produção era feito em carro de bois e animais de carga, e as pessoas viajavam em lombo de cavalo ou burro de sela.

A cultura

Em Barreiros, as principais manifestações culturais se resumem às festas religiosas, festas juninas, comemorações especiais, superstições, medicina popular, etc.

A seca

Conviver com a seca, sempre foi o grande calo dos nordestinos, especialmente os sertanejos de regiões como o Pajeú. Nas grandes secas, as famílias de Barreiros eram socorridas por pessoas como Francisco Borges de Freitas (proprietário de um alambique de aguardente), Paizinho de Barreiros e Pacífico da Graça, que viajavam até Lagoa de Baixo (hoje Sertânia), com uma frota de animais, em busca de alimentos. Levavam aguardente para trocar por feijão e farinha de mandioca. E assim atravessavam as secas mais terríveis.

A venda das propriedades

Maria Vidal vendeu sua propriedade ao Senhor Miguel Batista. Após o falecimento deste, o mesmo terreno foi vendido ao senhor Saturnino Virgínio da Silva (Saturnino da Granja), atual proprietário. O Senhor Zé Dantas vendeu a sua data de terra ao padre Luiz Flóridi, que era vigário da vila de Espírito Santo. O sacerdote valorizou a propriedade, construindo uma bela casa e uma capela dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, conhecida hoje como Capelinha de Barreiros. Também perfurou um poço, que deu água de boa qualidade, e construiu um engenho de cana de açúcar movido a caldeira. Ali, o italiano desejava terminar os seus dias de vida, porém foi indicado para Capelão do Hospital da cidade de Serra Talhada, onde faleceu. Antes de viajar, o padre vendeu a terra, com Capela e tudo, ao senhor Luiz Fernandes, que, por sua vez, a vendeu ao senhor Manoel do Nascimento Pereira (Manoel Bibiu). Seu Manoel, durante o período que morou nela, construiu uma Casa de Farinha e procurou zelar e explorar a propriedade da melhor maneira possível. No ano de 1973, num gesto que foi muito aplaudido por todos, fez doação da Capelinha à Paróquia de Tabira. Após a morte de sua esposa Antonia Alexandrina, decidiu vender a terra ao senhor Benício Ângelo, que a repassou ao senhor José Hilton de Medeiros, proprietário atual.

Dados estatísticos

A população de Barreiros iniciou-se com cinco famílias. Atualmente (2007), conforme pesquisa da professora municipal Antonia Morais da Silva (Toínha), lotada no Grupo Escolar Antonio Pereira Morato, a população de Barreiros 1 e II é de 429 (quatrocentos e vinte e nove) habitantes.

Proprietários de Engenhos de cana de açúcar

* Pacífico da Graça Sobrinho teve um engenho puxado a bois (hoje destruído).

* Antônio Pereira Amorim reformou o seu engenho puxado a bois, que passou a ser movido a motor diesel. Foi um grande explorador do comércio de rapadura. Hoje, a propriedade e o engenho (em pleno funcionamento) pertencem a seu filho Adauto Pereira Amorim, que ainda continua fabricando e vendendo rapadura e mel.

* Francisco Borges de Freitas, além de engenho, tinha também um alambique. Fabricava e vendia rapadura, mel e aguardente. Não existem mais nem o engenho nem o alambique.

 * Maria Vidal tinha um engenho movido a bois e também explorava o comércio de rapadura na feira de Tabira. Esse trabalho foi continuado pelo segundo proprietário Miguel Batista; depois, o engenho foi abandonado e destruído.

* O padre Luiz Flóridi tinha um engenho de cana de açúcar, só que era movido a caldeira.

* Diocleciano Pereira Morato (Dió dos Barreiros) é proprietário de um engenho que antes era movido a bois, mas ele o reformou para motor diesel. Atualmente, continua fazendo moagens todos os anos e explorando o comércio local de me! e rapadura.

Comunidade religiosa

Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em 1936, a nossa querida “Capelinha dos Barreiros” foi construída pelo italiano padre Luiz Flóridi, primeiro vigário da vila de Espírito Santo. À capela sempre foi zelada por todos. No dia 08 de janeiro de 1973, ela passou a pertencer, oficialmente, à paróquia de Nossa Senhora dos Remédios. O doador foi o senhor Manoel do Nascimento Pereira (Manoel Bibiu). Era vigário de Tabira o padre Manuel Dutra de Medeiros. Até hoje, a Capelinha é considerada um dos principais pontos turísticos do município de Tabira.

Atividades religiosas

* Mensalmente, é celebrada uma missa na capela (sempre na 5º feira).

* Todas as terças-feiras é rezada e cantada a novena do Perpétuo Socorro, festa esta comemorada mundialmente no dia 11 de junho.

Observação: A professora e catequista Maria dos Anjos Menezes, que passou por esta comunidade, vivenciou a educação religiosa catequizando e evangelizando as crianças e as famílias.

Situação escolar

Em épocas de dificuldades, Barreiros e a vizinhança não tinham um local próprio (escola) para educar suas crianças. As aulas eram ministradas nas casas dos pais dos alunos ou nas dos mestres. À primeira escola funcionou na residência do senhor Francisco Borges de Freitas (pai de alunos), tendo como primeira professora e catequista a senhora Martha de Lima Ramos (Dona Martha). Era uma escola particular. Alguns anos depois, alunos de dona Martha também se tornaram mestres, com capacidade de exercer o cargo na sua própria residência, como: Deijanira Pereira Morato (Pretinha) e Erotides Pereira Morato (Ló).

Na segunda administração do prefeito Pedro Pires Ferreira, foi construída a primeira escola municipal de Barreiros: Escola Antonio Pereira Morato, com uma única sala de aula. O terreno foi doado pelos herdeiros do homenageado.

Por esta escola passaram professoras do estado como: Maria da glória Assunção, Maria do Socorro Amorim e Rita Faustino, e professoras da rede municipal como: Maria Salete Ramos, Deodécia Soares Ramalho, Ivanilda Pereira de Lima Rocha, Anadir Maria de Lima, Antonia Pereira de Lima, Cícera Leandro Ferreira, Maria de Fátima Fernandes de Lima, Véra Lúcia da Silva Alves, Rita Nunes Lopes, Creuza Pereira Dias, Sônia Solange Nogueira Cabral, Maria Avani Ângelo da Silva, Valquíria Leite, Antonia Morais da Silva Morato (professora atual) e Maria Isabel Moraes de Souza (professora atual). Este grupo de professoras colaborou muito com a educação e a cidadania dos filhos de Barreiros.

Também fizeram muito pela educação da comunidade os auxiliares de serviços gerais: Terezinha Pereira Rocha (falecida), Quitéria Estevão de Sena (falecida), Josina Rosa Bezerra, Eneida Soares Brito e Ednez Soares Brito.

Em 1984, na primeira administração do prefeito José Edson de Moura, a Escola Antonio Pereira Morato foi restaurada. E, em 1993, na sua segunda administração, por causa de abatimento e rachaduras nas paredes, o prédio da mesma foi demolido, reconstruído e ampliado, ficando com duas salas de aula, uma secretaria, uma cozinha, duas áreas e dois banheiros. À reinauguração ocorreu no dia 12 de agosto de 1993, com muita alegria para os moradores do bairro.

Rede de energia elétrica

Na segunda gestão do prefeito Fortunato Soares de Souza (Jola), uma parte de Barreiros (hoje Barreiros 1) foi eletrificada. Em 1986, o prefeito Edson Moura (primeira gestão) fez um projeto para complementar a eletrificação do bairro. Entretanto, para que esse novo projeto pudesse ser aprovado, Barreiros teve que ser desmembrado em dois, e a segunda parte a ser eletrificada passou a denominar-se Barreiros II. Está aí a explicação para a polêmica dos “dois Barreiros” que, na realidade histórica e no coração dos mais antigos, serão sempre um só.

Abastecimento d'água

A instalação de rede de abastecimento d'água nos Barreiros ocorreu no ano de 1986, no governo do prefeito Edson Moura.

Comunidade e Capela de Barreiros 1

A Capela de São Francisco das Chagas — padroeiro de Barreiros 1 - foi construída em 1988, pelo Padre Assis Rocha (vigário da paróquia), com campanhas realizadas pela própria comunidade. O terreno foi doado pelo casal José Alves de Melo (Cícero de Melo) e Josefa Alves de Melo (Nelça), e a imagem do padroeiro foi uma doação da senhora Lindaura Leite Barbosa (Lindaura de Pergentino). À inauguração festiva da nova Capela aconteceu no dia 23 de junho de 1991 às 9:00h da manhã, com a participação de muitas pessoas da comunidade e convidados. Na ocasião, ficou esclarecido para todos que o objetivo daquela obra era a difusão da evangelização e a prática comum de devoções como: a reza do terço, tríduos, novenas, Batizados, Primeira Eucaristia, casamentos e outras celebrações religiosas, além de reuniões importantes do interesse da comunidade. No dia 04 de outubro de 1991, de acordo com a documentação oficial, a Capela de São Francisco passou a pertencer à Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios.

Os movimentos pastorais ou de grupos da Capela de São Francisco são os seguintes:

* Conselho Pastoral Comunitário

* Pastoral da Criança.

* Pastoral do Idoso

* Catequese

* Grupo da Mãe Rainha

São as seguintes a atividades religiosas realizadas na comunidade:

* Adoração ao Santíssimo

* Oficio da Imaculada Conceição

* Novenário Mariano

* Mês da Bíblia

* Festão Padroeiro da comunidade

* Encontros da Campanha da Fraternidade.

* Novena de Natal

Observação:

As famílias que passaram por esta comunidade sempre vivenciaram a educação religiosa, através da celebração do mês mariano, da partilha dos bens durante a Semana Santa e da catequese, que teve início com a professora Martha Ramos. Atualmente, essa atividade é exercida pelos catequistas Anadir Maria de Lima, Paulo Marcelo de Lima e Miranete de Belo Alves.

O jovem Paulo Marcelo de Lima é um dos orgulhos da comunidade. Ele, além de muito estudioso, faz tudo o que pode para o crescimento social dos filhos de Barreiros. Mostrando a sua Sabedoria e a sua inspiração poética, foi ele quem fez a adaptação do hino “Jubileu de Ouro” da diocese de Afogados da Ingazeira, para o hino de Barreiros (música do Padre Josenildo).

HINO DA COMUNIDADE DE BARREIROS

Radiosos filhos de Barreiros

Carregados de graça e emoção

Agradecem com todo fervor,

Num só canto de amor e louvação,

Ao Deus Santo que foi e que é,

Que alimenta e sustenta na fé

A Capela que está no sertão!

 

Refrão:  Padroeiro São Francisco,

               Desta terra tão querida

               Canta a glória de um povo

               Em busca de plena vida!

Ó Barreiros de um povo tão bravo,

Dos engenhos que choram canção

Teus vaqueiros que cantam e decantam

As belezas daqui deste chão.

As histórias de luta e de fé,

Com Antonio, Francisco e José

São lembranças do nosso torrão!

 

Do “lajeiro” eu vejo tua Casa...

De alegria começo a chorar.

Me abençoa, ó Paí, neste Festa.

Que os teus filhos estão a rogar.

Terra quente de trabalhadores,

Eu sou dos Barreiros, sou das flores,

Por Ti tenho razão de cantar!

 

Salve filho fiel de Tabira,

Salve oh! berço de grandes carreiros.

Rezadeira, eis aqui grande porta

Sempre aberta a teus carpinteiros.

'Acompanha quem vem e quem vai.

Com Jesus quem caminha não cai!

Ó Francisco, tu é companheiro!

 

No dia 03 de abril de 2004, em uma volta festiva ao chão natal, de todos os filhos e de muitos netos e bisnetos de Paizinho de Barreiros, que moram nos mais variados paragens deste país, Dedé Monteiro declamou para a família o seguinte poema:

 

BARREIROS

 

Barreiros querido,                                        Barreiros, você

Rincão de saudade,                                     Me lembra demais

Que felicidade                                              Meus queridos pais

A gente viveu! ...                                          Que Deus já levou.

Mas dona distância                                      A casa da gente

Nos deu um abalo...                                    E os irmãos queridos

E, nesse intervalo,                                      Aqui reunidos

Tudo aconteceu...                                       Na paz deste “show”.

Oh! Quanta saudade                                  Quanta brincadeira

De Tia Dudu                                                Quanto passa-tempo

E de Mãe Bilu                                              Transformando o tempo

Tão santa e tão boa.                                    Em lances sutis.

O tempo correu,                                           Como reis do mato

Dezembro a dezembro,                                A gente vivia,

Mas inda me lembro                                     Mas só não sabia

De cada pessoa...                                         Que era tão feliz...

 

Barreiros dos Borges                                   Quanto movimento

De Augusto e Vicente,                                 Nas belas moagens...

Barreiros da gente,                                      E as camaradagens

Recanto de paz...                                         De um tempo sem fim...

De Décio, de Antonio,                                  O engenho cantando

Deodécia querida...                                      Na força dos bois

Exemplos de vida                                         E a gente, de dois,

Que eu não vejo mais                                  Puxando alfinim...

 

Não posso esquecer                                    Cadê os quitutes

De Madrinha Santa,                                     Que mãe preparava

Que a fé era tanta                                        E a gente aprovava

Que nos cativava.                                         Saborosamente?...

Lembro dos Reisados,                                 Cadê Pai chegando

Dos “dramas”... que cenas!                          Batendo a poeira,

E as santas novenas                                    Voltando da feira

Que a gente rezava.                                     Com “coisas” pra gente?...

 

Lembro a Capelinha,                                    Barreiros querido

Palco do Evangelho,                                Rincão de saudade,

O Açude Velho,                                        Que felicidade

Quase abandonado,                                 A gente viveu!...

E as farras na roça                                   Mas dona distância

Catando algodão,                                     Nos deu um abalo

Na firme intenção                                    E, nesse intervalo,

De um bom resultado                              Tudo aconteceu...

 

 Ao escrever estas Notas para a História de Barreiros, mesmo sem ser escritora nem historiadora tento transmitir o que pesquisei sobre a origem, a terra, a população, as tradições, os costumes, a cultura e a religiosidade do povo desta comunidade, que aprendi a amar e da qual faço parte desde o ano de 1957, para que possa servir de fonte de pesquisa para os mais jovens.

 

Barreiros/Tabira, agosto de 2007.



 

                                     

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