Uma agricultora de 58 anos, identificada como Maria Inês Freire foi atacada por uma onça enquanto capinava mato perto de sua residência no Sítio Riacho do Mundé, no município de Carnaubeira da Penha, no final do sábado (13). O município faz divisa com Mirandiba, local onde o ano passado, uma onça foi morta por agricultores e teve grande repercussão nas redes sociais.
A mulher foi levada para o Hospital de Floresta, na mesma região, após receber os primeiros socorros, e seguiu para o Hospital Professor Agamenon Magalhães (Hospam), localizado na cidade de Serra Talhada, também no Sertão de Pernambuco.
Em nota, a diretoria do Hospam detalhou a chegada da paciente e como foi o procedimento.
‘’A paciente deu entrada no hospital apresentando arranhões e uma mordida na perna esquerda. A paciente recebeu os primeiros atendimentos, onde foram realizados curativos e administrado o soro antirrábico. Após a assistência médica, a paciente recebeu alta’’.
De acordo com George Freire, filho de Inês, após o atendimento no Hospam, a agricultora foi levada de volta ao Hospital de Floresta, para realizar curativos e receber medicação.
Ainda segundo George, a situação foi desesperadora e relata que nunca havia visto algo parecido antes.
‘’Fui pra uma outra roça. Ela ela foi cortar capim, na frente da casa. Lá, tem um poço e um plantio de capim, não deu 5 minutos eu tinha acabado de chegar na roça, e ela me gritou pedindo socorro que uma onça tinha mordido e eu não acreditei. Fiquei desesperado, não consigo relatar e imediato liguei para o hospital de Floresta, que fica a 12 km de nossa localidade. O pessoal veio rapidinho, fez os primeiros procedimentos para estancar o sangue e levaram pra Floresta’’.
Ele ainda ressalta que pediu providências e ressalta que sua mãe está muito abalada e nervosa.
‘’Ela reside a 58 anos aqui e nunca viu. Há 2 anos, que tenho visto comentários de onça no mato matando animais como bode, e aqui dentro de nossa propriedade nunca ocorreu isso’’, disse.
Ele ainda acrescenta que solicitou que o Ibama, polícia civil, governo do estado e o município tomem providências, para a segurança das pessoas. As informações são do Diario de Pernambuco.
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