quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Dia Mundial da Educação é comemorado com apelos à paz

24 de janeiro de 2024 Por Marcelo Patriota

 

Prensa Latina – Sob o lema “Aprender para uma paz duradoura”, o Dia Mundial da Educação promove nesta quarta-feira (24), um compromisso ativo com a paz, um tema considerado mais urgente do que nunca para as Nações Unidas.

A data, que reúne ativistas e especialistas em uma conferência não governamental na sede da ONU em Nova York, lembra que a educação é uma responsabilidade coletiva e um direito humano consagrado na Declaração Universal. Esse documento, pedra fundamental das garantias fundamentais, exige o acesso ao ensino primário gratuito e obrigatório, enquanto a Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada em 1989, vai além ao estipular que os países devem tornar as instituições universitárias acessíveis a todos. 

Enquanto isso, a Agenda 2030 considera esse direito como essencial para o sucesso de seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que incluem como uma das metas “garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem permanente para todos”

Este Dia Internacional foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em reconhecimento ao papel que a educação desempenha para a paz e o desenvolvimento.

No entanto, a organização adverte que, embora a educação ofereça às crianças a oportunidade de escapar da pobreza, 244 milhões de pessoas nessa faixa etária permanecem sem escolarização.

Ao mesmo tempo, 617 milhões de crianças e adolescentes não conseguem ler ou não têm conhecimentos básicos de matemática; menos de 40% das meninas da África Subsaariana concluem o ensino médio inferior, e cerca de quatro milhões de crianças refugiadas não conseguem frequentar a escola.

O direito à educação dessas pessoas é afetado e isso, de acordo com a ONU, é inaceitável.

Sem uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa para todos, juntamente com oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, os países não conseguirão alcançar a igualdade de gênero nem quebrar o ciclo de pobreza que deixa milhões de crianças, jovens e adultos para trás.

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