*Por Dedé Rodrigues.
O camponês conhecido como Veio de Campos Novos numa conversa que teve no dia 18 de novembro de 2012, com Joel Mariano e com Dedé Rodrigues disse que os Governos no Brasil aumentaram bastante as ajudas para o homem do campo e da cidade, mas bastou vir uma seca como essa para a gente ver o quanto são limitados os referidos programas sociais dos governantes.
Para ele “esmolas não resolvem os nossos problemas, o nosso problema é de infraestrutura.” Isso significa que os Governos Federal, Estaduais e Municipais precisam ampliar muitos mais os investimentos em infraestrutura no Nordeste que permitam aos camponeses e as pessoas que moram na cidade do Semiárido nordestino ficar independentes dessas ajudas que ele chama de esmolas. A afirmação desse companheiro nos dá a esperança de que a nossa mensagem está sendo entendida pelas pessoas simples do povo.
Para acrescentar eu quero lembrar que isso só será possível com um governo como o de Dilma que vá rompendo paulatinamente com a lógica neoliberal imperante na Europa que retira da alçada do Estado a responsabilidade de investimentos estruturais e solução dos problemas sociais, para deixar com o mercado a tarefa de solucionar tais problemas. Isso está levando o povo europeu às ruas praticamente todo dia para tentar salvar o que resta do chamado Estado de Bem-Estar-Social do pós-guerra, como por exemplos os empregos e as aposentadorias que estão perdendo.
Finalizando a educação de qualidade social que o Estado de Pernambuco e o governo brasileiro está apostando nela será uma parceira indispensável na busca desse novo Sertão e desse novo Nordeste que o companheiro "Veio" de campos novos começa a cobrar.
1 comentários :
Grande sabedoria de "Veio de Campos Novos", esse aí já acordou e tem uma visão politizada e civilizada sobre os programas sociais do Brasil.Ele realmente entende que os programas sociais do Brasil são como esmolas, que poucoajudam aos mais carentes. "Veio sabe também, que o que realmente vai resolver os nossos problemas sociais são as obras estruturadoras, como por exemplo a barragem de pocinhos que foi engolida pelas promessas centenárias e não foi feita, a ampliação e limpeza do açude do estado que se encontra em estado de abandono há décadas e essa tão falada barragem de Cachoeirinha que está no papel ha anos e ainda não foi feita. Mas como tudo isso depende da vontade política dos governantes, que precisam manter-se no poder na base da opressão, não sabemos quando essas questões serão resolvidas.
Joana Santos
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