Se reformar, a soberania popular se torna mais legitima,
musculosa, representa melhor os interesses do povo. Plebiscito, Constituinte
exclusiva, não !
A questão do plebiscito e da Constituinte exclusiva para a
reforma política e eleitoral expôs a monumental hipocrisia da Big House.
A Big House gosta do povo nas ruas, para derrubar a Dilma.
Para ir a um plebiscito, jamais !
Nessa dialética, Fernando Henrique é o Tartufo em sua mais
cristalina essência.
E a Globo ?
Nenhum instrumento da Big House esculacha mais a Política e
os Políticos do que a Globo.
Mais que o Supremo do Gilmar.
O Alexandre Maluf Garcia, na verdade, é o mais inofensivo
nesse ataque implacável: ficou manjado.
Denúncias de aumentos de salários, maracutaias
generalizadas, escândalo do painel, Emenda Tio Patinhas, falta ao serviço,
corrupção deslavada…
Mas, na hora de convocar o plebiscito que o Presidente do
Supremo parece preferir, aí, não !
Para que reformar a Política e a a forma de eleger os
Políticos ?
Não, deixa como está a patifaria emplumada.
Por que a tartufice, amigo navegante Ricardo ?
A Globo esculacha a política e os políticos para
desqualificar a representação popular, a soberania popular, a única que
legítima a Democracia e as Leis.
A Globo tenta tirar um pedaço da soberania popular, reduzir
seu tamanho.
E, com isso, transferir o controle o Estado para ela, Globo,
seus colonistas (*) e especialistas – aqueles multi-embusteiros que entendem
nada de tudo.
A Globo esculacha a Política e os Políticos, porque, assim,
ela desloca o poder para os economistas dos bancos, que preferem as atas do
Banco Central a qualquer Constituição.
E levar o poder ao Supremo Tribunal Federal, onde, em última
instância, planeja dar um Golpe Paraguaio.
Agora, Ricardo, na hora de fazer a reforma do que ela
condena, aí, não !
Se reformar piora !
Se melhorar fica ruim.
Se reformar, a soberania popular se torna mais legítima,
musculosa, representa melhor os interesses do povo.
Plebiscito, Constituinte exclusiva, não !
A Globo, a bordo de iluminados helicópteros, com microfones
encapuzados, estimula a anomia.
Para derrubar a Dilma diante um Congresso impotente.
E os bancos e o Supremo, no pelotão da frente, assumem o
controle.
É o que a Globo e os tartufos maiores e menores querem,
Ricardo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG
que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a
presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no
mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta
costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama
patrão de colega. É esse pessoal aí.
0 comentários :
Postar um comentário