Em entrevista, o ministro da Saúde Alexandre Padilha fala
sobre a polêmica da contratação de médicos estrangeiros no Brasil.
Ministro Alexandre Padilha / Foto: Fernando Ramos Silva
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, viveu seu inferno
astral nos últimos dias, por ter apresentado uma proposta de convênio com
outros países para atrair médicos que queiram trabalhem em regiões distantes
das áreas centrais e nas periferias dos grandes centros urbanos brasileiros.
Nesses locais, prefeitos não conseguem contratar profissionais, mesmo
oferecendo salários às vezes mais altos que a média.
A campanha contra essa iniciativa se tornou política.
Entidades profissionais e a mídia tradicional apelidaram o projeto de “médicos
cubanos”. E o desqualificaram, sem discuti-lo na essência. Nesta entrevista,
concedida com exclusividade para a Fórum, Padilha explica o projeto e os
motivos que o levaram a colocar essa pauta na mesa em caráter de emergência.
Fórum: Ministro, vamos começar pela polêmica do momento, a
questão da abertura da contratação de médicos de outros países principalmente
para atender nas periferias das grandes cidades e em localizações distantes,
que a mídia resolveu denominar de “contratação de médicos cubanos”. Prefeitos
falam que faltam de 10 a 15 mil médicos no Brasil. É isso mesmo?
Alexandre Padilha: Essa é uma polêmica que tem de ser
enfrentada. Esse debate tem dois temas relacionados. Um, se o Brasil tem a
quantidade de médicos que precisa para ser um país que quer ter um sistema
nacional público, e por muitos anos se construiu uma imagem de que não faltavam
médicos e que o problema era como distribuí-los e como estimulá-los a trabalhar
no serviço público. E uma outra polêmica diz respeito a um certo tabu de que o
Brasil não pode ter um programa de atração de estrangeiros, de que atrair
profissionais do exterior pode reduzir a qualidade do serviço ofertado. Isso
não é um tabu em outros países do mundo, sobretudo nos sistemas nacionais
públicos que são referência. Na Inglaterra, 40% dos médicos vêm de outros
países; no Canadá, 17 %; na Austrália, 22%. Os Estados Unidos têm um sistema
privado no qual 25% dos médicos são estrangeiros.
Essa polêmica, começamos no dia da minha posse. Na ocasião,
o meu discurso já apontava esse problema. Nos primeiros cem dias, fizemos um
seminário internacional, trouxemos gente do Canadá, da Inglaterra, de todas as
entidades médicas e universidades… E, para mim, ficou muito claro ali que, pela
diversidade do nosso país, pelo tamanho do Brasil, pelas características e
desigualdades que existem, não é uma proposta isolada que vai ajudar a resolver
esse grave problema. Temos de ter mais médicos próximos das pessoas, e com mais
qualidade. Que entendam mais, que sejam formados para compreender os problemas
da nossa população.
Vamos enfrentar isso de duas formas. Primeiro, o grande
objetivo do governo é dar prioridade e oportunidade para o jovem brasileiro que
quer fazer Medicina, o jovem da periferia, do município do interior, para o
jovem brasileiro que já fez Medicina e quer ir para o interior ou fazer uma
especialidade de que nós precisamos. O Brasil não precisa só de mais médicos,
mas de mais especialistas, de mais pediatras. Hoje, o maior desafio do
Ministério da Saúde para levar o tratamento de câncer para o interior é ter
especialistas no tratamento da doença, radioterapeutas, oncologistas. Estamos
expandindo os leitos de UTI adulta, UTI infantil, e o grande desafio é ter o
pediatra, o neonatologista, o médico de UTI.
Então, a primeira ação é dar oportunidade para o médico
brasileiro, e vamos abrir, sim, mais vagas no curso de Medicina, fortalecer a
abertura de vagas na periferia das grandes cidades, universidades federais,
públicas, estaduais, fazer parcerias com universidades privadas, por exemplo,
com a Santa Marcelina na zona leste de São Paulo. Foi um grande enfrentamento
abrir aquela faculdade, mas a cidade pode ter na zona leste, na zona sul, mais
vagas para o curso de Medicina. Uma cidade como Guarulhos, por exemplo, que tem
mais de 1 milhão de habitantes, não tem uma faculdade de Medicina. No ABC, a
única faculdade para todos os moradores daquela região é a Fundação ABC.
Não só precisamos ampliar mais o número de vagas das
universidades públicas federais e estaduais como também nas privadas. Porque
hoje, por meio do Fies, um jovem que não tem condição de estudar em uma
faculdade privada tem todo o seu curso custeado pelo Ministério da Educação, e
o tempo em que ele for trabalhar no SUS, depois de formado, desconta da sua
dívida. Em primeiro lugar, temos essa prioridade de ampliar muito a formação de
vagas de especialistas. Todos os estudos mostram que o principal motivo de
fixação de um médico em uma cidade é o local em que ele fez a residência
médica, o período de formação do especialista. Depois que se formou como
médico, se quiser, vai fazer uma especialidade. Em segundo lugar, o investimento
forte é na abertura de mais vagas de formação de especialistas nas áreas em que
nós mais precisamos.
A formação do médico não é muito elitista?
No começo, a profissão tinha um ideário liberal, o médico
era aquele que tinha consultório privado. Quando o País opta por ter um sistema
nacional público e gratuito, tem de programar o aluno que se forma, onde se
forma, o conteúdo curricular, a especialidade que vai se oferecer na faculdade
para uma perspectiva cada vez mais pública. Estamos nesse momento crítico
porque precisamos expandir o serviço de saúde e temos de trabalhar no sentido
de mudar a perspectiva da carreira. Nos últimos dez, 15 anos, a Inglaterra
optou por uma mudança no currículo médico. Lá, o profissional tem seis anos de
formação e, depois de formado, é obrigado a trabalhar dois anos como médico de
família ou na emergência do sistema médico público de saúde antes de fazer uma
especialidade.
No México, é algo como o serviço civil obrigatório, para
quem fez a faculdade pública. Na Suécia, a cada um ano e meio, o médico fica
três meses no serviço de saúde mental para aprender a cuidar da depressão e de
dependência química, que são problemas de saúde pública que vão se tornar cada
vez mais presentes. No começo de 2011, conversando com meu colega ministro da
Saúde inglês, discutia a formação médica no Brasil e a necessidade de mudá-la,
e ele achou que eu tinha falado algo errado. E me disse: “Espera aí, não estou
entendendo, como que é? O individuo não paga a faculdade, não paga a residência
médica, e o sistema público de saúde não tem nenhum fator de indução de
regulação para onde vai esse profissional?”
Então, estamos em um momento decisivo que é de o país
planejar, pela primeira vez, quantos médicos são formados e dizer que 1,9
médico por habitante é pouco. A Argentina tem 3,2; Espanha e Portugal, 4; a
Inglaterra tem 2,7 hoje e quer chegar a 3,2 até 2020. Os EUA têm 2,5 e abriu
mais 25% de vagas nos cursos de Medicina. Precisamos ter mais médicos e cada
vez mais mecanismos indutores e de estímulo de regulação para onde esse
profissional vai. O debate da formação dos especialistas é esse na Espanha.
Metade das vagas ofertadas para residência é de médico de família. Porque você
tem de construir um sistema público mais próximo de onde as pessoas vivem.
Formamos 600 anestesiologistas por ano no país, para uma população de 200
milhões de habitantes. A Inglaterra forma 3,2 mil para uma população de 60 milhões
de habitantes.
Esse debate sobre o número de médicos que se forma no país
deve estar baseado nas necessidades de saúde da população. Chegamos em um
momento critico para fazê-lo. Ou não se se consolida o sistema público.
Não há também problemas nessa lógica da municipalização da
saúde?
O processo de municipalização é um processo inconcluso,
ainda temos três grandes desafios relacionados a ele. São desafios que precisam
se aprimorar, e algumas coisas têm mudanças de marco legal, estamos debatendo
isso no Congresso.
O Brasil é singular por dois motivos. Primeiro, é o único
país com mais de 100 milhões de habitantes que resolveu assumir o desafio de
ter um sistema público de saúde universal e gratuito para toda a sua população.
Nenhum outro tem, nem o Japão, que tem o formato de seguros. Alguns deles são
totalmente custeados pelo Estado e outros são seguros de co-pagamento. Pelo
seguro saúde de um idoso no Japão, quando ele vai em um atendimento, tem de
pagar uma parte. Segundo, além de buscar ser um sistema público para uma
população desse tamanho, é o único que tem três níveis de governo. Na nossa lei
do SUS, sua lei orgânica, não aprimoramos um mecanismo legal que estabeleça
claramente as responsabilidades de saúde do município, do estado e da União. É
isso que está sendo feito agora, conseguimos aprovar na CCJ [Comissão de
Constituição e Justiça] do Senado uma lei de responsabilidade sanitária, nos
moldes do que foi a Lei de Responsabilidade Fiscal, só que estabelecendo
responsabilidade com a universalização, com o atendimento à saúde, metas a
serem acompanhadas pelo município e pelo estado, compromisso que une o estado
ao município e que compromete o chefe de governo. Porque nós temos situações.
Não vou falar qual é o estado, mas tem um que, em dois anos, teve sete
secretários estaduais de Saúde. Então, você comprometer o chefe de governo com
a responsabilidade da área o vincula a esse processo de conclusão do SUS. Isso
representa maior autonomia para as unidades de saúde, hospitais, fundações
públicas etc. Hoje, há hospitais que ficam com a sua autonomia administrativa
engessada, porque o orçamento, a execução, a licitação é da secretaria
municipal ou da secretaria estadual. Um outro desafio é o do financiamento, que
também está inconcluso. E existe o terceiro desafio que é o da oferta de
profissionais, como garantir a formação e a fixação dos profissionais nas áreas
mais distantes do país e nas periferias dos centros urbanos.
Conversando com prefeitos, a gente sempre ouve que eles
gostariam de fazer com que os médicos cumprissem suas jornadas de trabalho, mas
que se o fizerem perdem os profissionais. Como é possível esse tipo de coisa?
Quando a gente assumiu o Ministério, descobriu que existiam
situações que um médico, o seu CRM [registro profissional no Conselho Regional
de Medicina], estava sendo utilizado em três estados diferentes, 15 cidades
diferentes. Montamos um cadastro eletrônico que cruza os CRMs e permite
inclusive que o médico possa entrar nesse cadastro e, se o CRM dele estiver
sendo utilizado em outro município, tirá-lo do cadastro. Só para você ter uma
ideia, isso gerou por mês o descredenciamento de 3 mil, 3,5 mil médicos do
Programa de Saúde da Família. É isso que você falou, como faltam médicos, os
prefeitos fazem negociações…
E se submetem a esse tipo de situação?
Há situações de leilão entre os prefeitos. Um médico começa
a trabalhar aqui e outro prefeito vai lá e oferece mais. É por isso que
precisamos de mais médicos no país. Mas o ciclo de formação de um médico é de
seis a oito anos. Por conta dessa situação, essa política do Ministério da
Saúde, como outros países fazem também, de, nesse período transitório,
contratar médicos estrangeiros.
Quando esses médicos vão chegar, ministro?
Quero que seja o mais rápido possível, agora o tempo é de
desenhar isso com muita seriedade e responsabilidade. Por que isso? Nós temos
uma forma só, hoje, de trazer o médico estrangeiro para o país, que é a forma
do exame de revalidação. Que é uma forma, um instrumento importante, que
precisa ser aprimorado, ano a ano e está se aprimorando. A vantagem com a
revalidação é que você tem esse médico permanente aqui. Só que não há um
programa específico para fixá-lo em alguma área específica. Então, ele pode vir
para disputar mercado na clínica privada, no centro da cidade de São Paulo,
porque o mercado está muito aquecido. Geramos para médicos, nos últimos dois
anos, 50 mil primeiros empregos. Não formamos isso nos últimos dez anos. E há
mais 26 mil empregos em postos para médicos no próximo biênio, só com investimentos
do Ministério da Saúde.
E não vai ter médico para ocupar.
Não vai ter, o mercado está muito aquecido. O Revalida
[Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos] é um instrumento
importante, permite que o médico possa trabalhar onde quiser. Por isso, em
paralelo ao Revalida, temos de criar um programa de intercâmbio com os países,
igual ao já existente em universidades, pelo qual você faz uma avaliação desse
médico que vem, mas ele só pode atender no Brasil com autorização exclusiva
para periferias das grandes cidades e para municípios do interior, em programas
específicos de intercâmbio. E vão ficar aqui por três anos nesse programa.
Depois, se ele quiser trabalhar no Brasil, ficar por aqui, presta o Revalida e
atua onde quiser. Mas naquele período, pelo menos, a gente consegue garantir
médicos para essas regiões. Estamos fechando esse desenho do programa, vendo
inclusive o que é necessário, se precisa de mudança legal ou não. A pressão dos
prefeitos é para colocarmos isso no segundo semestre, para que aconteça o mais
rápido possível. Essa é a pressão que os prefeitos e prefeitas fazem.
E já existem países que têm se mostrado interessados?
A Espanha e Portugal estão ganhando prioridade, há países da
América do Sul, como a Argentina, por exemplo, que têm mais médicos por
habitantes e que também temos interesse em atrair. Não vamos disputar com quem
tem menos como, por exemplo, a Bolívia, o Peru, Equador, que têm menos médicos
do que o Brasil por habitante. A Itália tem uma possibilidade por conta da
crise econômica europeia, e também temos interesse em trazer médicos bem
formados de Cuba.
Por que esse preconceito todo contra Cuba?
Da nossa parte, não tem preconceito nenhum, e acho nocivo à
saúde pública qualquer ideologização sobre esse debate. Não é bom para a saúde
pública. Acho que há alguns setores que querem fazer a discussão em um grau de
politização que não deve ser feito, em um debate tão essencial para população
brasileira. Temos unidades de saúde prontas, montadas e sem médicos. E a culpa
não é dos médicos brasileiros. É porque existe um mercado muito aquecido nos
grandes centros e oportunidades muito claras neles, que fazem com que os nossos
médicos disputem essas vagas. E nós não podemos perder a oportunidade de fazer
parcerias e trazer médicos de outros países para atender a população brasileira
para municípios que querem expandir seus serviços.
Sobre a questão da gripe, essa incidência do H1N1, e também
existe a dengue, com inúmeros casos em várias regiões do país…
São dois tipos de infecção e epidemias que convivem muito
com o modo de vida do ser humano hoje, da população brasileira. O mosquito do
vírus da dengue, chamamos de mosquito antropofílico, que gosta de conviver com
o ser humano. Se o ovo do mosquito da dengue é colocado em um copo seco, e esse
copo fica seco, ainda assim é viável durante 300 dias, ou seja, um ano depois,
se cai uma chuva, ele eclode. A dengue tem tudo a ver com a realidade das
nossas cidades, há a necessidade de melhorarmos o saneamento, e também de ter o
cuidado em relação ao ambiente da sua casa. Na região Sudeste do país, mais de
80% dos focos do mosquito da dengue estão dentro das casas das pessoas.
Assim, o grande esforço da área da Saúde é mesmo com o
número de casos da dengue, reduzir o número de óbitos e de casos graves, e isso
nós temos conseguido fazer. Tivemos uma forte redução, a gente compara o número
de óbitos e casos graves que tivemos em 2011 e 2012 com o que tivemos em 2010 e
nos anos anteriores e há uma grande redução, muito melhor do que as grandes
epidemias de dengue que tivemos no começo de 2000, 2001 e 2002.
Uma das questões que havíamos apontado no final do ano
passado é de avaliar detalhadamente o que aconteceu em Minas Gerais, Goiás,
Paraná e algumas regiões do estado de São Paulo, que foram as que tiveram maior
crescimento de casos de dengue em 2013. Mato Grosso do Sul também. Acreditamos
que a mudança dos gestores municipais interromperam as ações de prevenção,
inclusive teremos reuniões com esses estados agora em julho, agosto, para
avaliar detalhadamente o que aconteceu.
Em relação à gripe, desde 2009 vivemos com a pandemia do
vírus H1N1, e houve um número muito elevado de óbitos comparado com o que temos
hoje. Nós não vivemos a situação de 2009 e 2010 com a gripe H1N1, é um outro
momento. Mas tivemos no estado de São Paulo uma antecipação dos casos que
preocupam o Ministério da Saúde e o governo estadual, porque esse número
deveria ser maior no inverno. O que nos preocupou muito é que hoje quase 90%
dos casos de óbito da H1N1 no Brasil inteiro estão concentrados no estado de
São Paulo. Suspeitamos que o principal motivo é o uso muito tardio do remédio
Tamiflu, o Brasil é um dos poucos lugares do mundo que oferece vacina de graça
para todos os grupos recomendados pela OMS [Organização Mundial de Saúde],
inclusive este ano ampliamos bastante para pessoas de qualquer faixa etária e
que tenham doenças no coração ou doença pulmonar. Todos esses grupos recebem a
vacina da gripe de graça.
Seria um erro abrir para toda a população ou o problema é o
custo?
A vacina contra a gripe não tem o papel de impedir a
transmissão, mas sim de reduzir os casos graves, porque tem gripe motivada por
outros tipos de vírus, não existe a força de proteção para impedir a
transmissão. O foco, em uma campanha de vacinação como essa, tem de ser nos
grupos em que podem ocorrer casos graves, porque, qual é o risco? Em 2009 e
2010, por exemplo, quando se fez a vacinação com um público maior, os óbitos
foram dentro dos grupos de risco, porque às vezes se amplia a vacinação para
todo mundo e quem mais precisa acaba não tomando a vacina, porque não chega no
posto de saúde, ou fica excluído. Por isso que o Brasil vacina oque a OMS
orienta, e a questão aqui não são os recursos. Mesmo nos anos em que houve
ampliação dos grupos, os números de óbitos continuaram acontecendo nos grupos
de riscos.
Então, por isso que o foco é nesses grupos. E, combinada com
a vacinação, a principal ação para evitar mortes e casos graves é o uso precoce
do Tamiflu. E aí tem uma mudança de cultura para os profissionais de Saúde,
porque, por muitos anos, a visão foi de que a gripe não tinha remédio
especifico, seria tomar medicamentos para febre, hidratação e descansar. Há
alguns anos descobriu-se que existe uma medicação que age contra esse tipo de
vírus, gratuita, e está sendo distribuída em todos os lugares. Os casos que
vimos no Rio Grande do Sul ano passado, dos óbitos – menos de 5% tiveram uso do
Tamiflu antes das primeiras 48 horas, ou seja, no momento em que é indicado fazer
uso. O que aconteceu aqui em São Paulo nos primeiros casos foi a mesma coisa. A
maior parte é de pessoas que ou tinham faixa etária para tomar vacina ou
possuíam outras doenças associadas que indicavam o uso da vacina de graça e o
uso do Tamiflu foi tardio, não aconteceu nas primeiras 48 horas. Nesse momento,
o nosso grande reforço para os profissionais de saúde e secretarias municipais
e estaduais é colocar o Tamiflu o mais perto possível da população.
Fonte: Revista Fórum
(Esta entrevista é exclusiva e faz parte da edição 124 de
Fórum, a partir do dia 15 de julho, em bancas)
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