"Se alguém quiser votar em alguém que não é político,
em primeiro lugar, não acredite quando o cara faz a apologia da não-política.
Não acredite. Porque não é possível alguém governar fora da política",
disse ele, em São José dos Campos (SP), numa clara referência a Marina Silva;
"Quem for eleito presidente da República vai ter de conversar com o
Congresso Nacional e com os partidos políticos. Não está na hora de a gente
negar a política"; Marina tem adotado o discurso da "nova política"
e prometido enterrar raposas que, segundo ela, simbolizam o Poder Legislativo
28 de Agosto de 2014 às 22:06
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em
campo, nesta quinta-feira, para confrontar o discurso da chamada "nova
política" de Marina Silva, que promete colocar na oposição nomes que
representam o Poder Legislativo, como os senadores José Sarney (PMDB-MA) e
Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Se alguém quiser votar em alguém que não é político,
em primeiro lugar, não acredite quando o cara faz a apologia da não-política.
Não acredite. Porque não é possível alguém governar fora da política",
disse ele. "Quem for eleito presidente da República vai ter de conversar
com o Congresso Nacional e com os partidos políticos. Não está na hora de a
gente negar a política."
Lula também pediu votos para a presidente Dilma e para o
candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha. "Votar na
presidente Dilma para que a gente não deixe o Brasil voltar ao que era antes de
2002. Os mais jovens não sabem o que era o Brasil antes de eu chegar à
Presidência. Por favor, perguntem para os seus pais, para os seus avós, para
saber que este país era o país do desencanto, era o país em que o ministro da
Fazenda, todo final de ano, ia a Washington pedir esmola para fechar o caixa deste
país."
Na disputa paulista, Lula pediu um Padilha mais combativo.
"Você não tem que ter raiva. Você não tem de demonstrar ódio, mas acho que
você tem de ser mais duro com a bandalheira que está acontecendo neste
estado", afirmou. Com 5% na última pesquisa Ibope, Padilha ainda está
distante de Paulo Skaf, que tem 20%, e do governador Geraldo Alckmin, que
lidera, com 50%.
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