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José Amaral de Brito Como bem lembrado pelo Tabirense José Rodrigues Dos Santos Dedé :
"2 – Cogitação insistente da tese pró impeachment na grande imprensa. No jornal Folha de São Paulo, por exemplo, entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro os termos Dilma e impeachment apareceram todo dia, em 17 matérias. Antes disso, haviam aparecido juntos pela última vez, naquele jornal, só em 29 de dezembro do ano passado.
3 – Fernando Henrique Cardoso, José Serra e o ex-vice-governador tucano de São Paulo Alberto Goldman previram e/ou pediram impeachment da primeira mandatária da nação.
4 – O ex-presidente tucano chegou a encomendar um “parecer jurídico” ao conhecido jurista antipetista Ives Gandra Martins, que, por óbvio, deu parecer favorável, ainda que tal parecer tenha sido condenado por um grande número de juristas, que chegaram a qualificá-lo como mera peça política.
5 – A espetaculosa operação da Polícia Federal que conduziu coercitivamente o tesoureiro do PT, João Vaccari, para prestar depoimento, com direito a um vídeo malandro gravado, obviamente, pelos próprios policiais e divulgado, maliciosamente, como se Vaccari tivesse oferecido resistência, quando, na verdade, os policiais pularam o muro da casa dele ainda de madrugada, antes de tocarem a campainha para comunicá-lo de que teria que acompanhá-los.
6 – Expectativa de queda da popularidade de Dilma, que, se ocorrer, sinalizará à oposição e à mídia que há “clima” para golpe, ainda que o fato de não sair pesquisa sobre o tema desde o ano passado sugira que essa tão almejada queda de popularidade pode não ter ocorrido por enquanto, apesar de a presidente ter passado o mês de janeiro sob artilharia de todos os lados.
De todos esses fatores, porém, o que parece ter indignado mais o PT é o espetáculo montado pela Polícia Federal para conduzir Vaccari para depor. Lembra, em muito, o golpe que policiais deram na candidatura Lula em 1989, quando vestiram camisetas do PT nos sequestradores do empresário Abílio Diniz
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