PROGRAMA
TABIRA EM TEMPO Nº 29
DESTAQUES DA SEMANA
DE TABIRA, DO PAJEÚ, DE PERNAMBUCO E DO BRASIL
1. PC DO B DE
TABIRA CONVOCA A CONFERÊNCIA PARA O DIA 1º DE NOVEMBRO
Os dirigentes e militantes do PC do B de Tabira reunidos neste sábado, dia 24 de outubro de 2015, em consonância com a Direção Estadual, decidiram convocar a Conferência Municipal do Partido Comunista do Brasil, para o dia 1º de novembro de 2015, com início às 9 horas, na Câmara de vereadores de Tabira. Confira abaixo o Edital de Convocação.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
II – Eleger os delegados à Conferência Estadual.
Tabira, 20 de agosto de 2015.
Com base nos artigos 26, 27 e 28 do Estatuto Partidário, ficam
convidados todos os filiados ao PARTIDO
COMUNISTA DO BRASIL - PC do B - do município de Tabira para a CONFERÊNCIA
MUNICIPAL que se realizará no DOMINGO, dia 01 de novembro de 2015, com início às 9:00 e término previsto para às 12: 00 na CÂMARA DE VEREADORES DE TABIRA com o objetivo
de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia.
I – Análise das Conjunturas Municipal, Estadual, Nacional e
Mundial;
II – Eleger o novo Comitê Municipal ou Comissão Provisória;
___________________________________________________________________
José Rodrigues dos Santos
Presidente da Comissão Municipal Provisória do PC do B de
Tabira.
2. SEBASTIÃO
CONVIDA POPULAÇÃO PARA ORDEM DE SERVIÇO DA CONSTRUÇÃO DA ESCOLA DONA TOINHA.
O prefeito de Tabira, Sebastião Dias Filho (PTB), está convidando a
população em geral para prestigiar, nesta segunda-feira, dia 26, da ordem de
serviço que será dada para a construção da escola municipal Dona Toinha. A
solenidade acontecerá na sede da escola, situada à Rua Jojó Cordeiro, por trás
da escola Professora Carlota Breckenfeld, às 9h da manhã. Fonte: Tabira Hoje*
3. TABIRA PROMOVE CAMPANHA
PREVENTIVA CONTRA O HPV.
A secretaria de Saúde de Tabira está realizando em todo o município,
em parceria com as escolas, campanha preventiva contra o HPV (Human Papiloma
Vírus) – sigla que se dá para o vírus Papiloma Humano. Esse vírus se desenvolve
nas mulheres e possui mais de 200 variações, a maioria aparece através de
verrugas, em locais escondidos.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, lançou essa
campanha nacional e o município está desenvolvendo o trabalho nos PSFs e nas
escolas, vacinando as meninas e adolescentes entre 05 e 14 anos. Fonte: Tabira
Hoje*
4. PREFEITO
DE AFOGADOS, JOSÉ PATRIOTA REPERESENTA PREFEITOS PERNAMBUCANOS EM REUNIAO COM
DILMA E MINISTROS.
omo o blog noticiou, o Prefeito de Afogados da Ingazeira e Presidente da
AMUPE, José Patriota, representou os Prefeitos Pernambucanos no encontro de
hoje com a Presidente Dilma Roussef. O Blog teve acesso a fotos do encontro.
Coordenado pela Confederação Nacional dos Municípios, o encontro trouxe
à mesa de negociações alterações nos critérios de redistribuição dos recursos
do ISS, sobretudo os relacionados às cobranças de cartões de crédito e de
débito – hoje repassadas apenas para alguns poucos municípios onde estão
instaladas as operadoras de crédito -repasses do FMP, subfinanciamento de
Programas Federais e recriação da CPMF, com uma parcela do imposto sendo
repassada para os municípios. Fonte: Nill Júnior*
5. PERNAMBUCO GEROU MAIOR NÚMERO DE EMPREGO NO PAÍS.
O Estado de Pernambuco foi o que mais gerou empregos em
setembro, de acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), divulgadas nesta sexta-feira (23). Foram admitidos em
setembro 52.583 pessoas e desligadas 37.335, com um saldo de 15.248 vagas
criadas no período, o que representa 1,16% mais vagas em comparação com agosto.
Em todo o país, foram fechadas 95.602 vagas.
Fonte: Cauê Rodrigues*
6. CAMPUS SERRA TALHADA ABRE INSCRIÇÕES PARA
CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL CONTINUADA.
Esta semana o Campus Serra Talhada do Instituto Federal do
Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) divulgou o edital n° 07/2015, abrindo
inscrições para os cursos de Matemática do Ensino Médio, Vendedor,
Desenvolvedor Sustentável e Responsabilidade Socioambiental no mundo
empresarial, Auxiliar de Secretaria Escolar, Espanhol Básico e Língua
Brasileira de Sinais (Libras). Todos os cursos são da modalidade de Formação
Inicial Continuada (FIC). Fonte: Cauê Rodrigues*
DESTAQUES
DA SEMANA PELO BRASIL
7. A CADA R$ 1 DO
BOLSA FAMÍLIA, R$ 1,78 RETORNA PARA A ECONOMIA
“Desinformação
leva ao preconceito contra Bolsa Família”, diz a ministra do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Segundo ela, a falta de informação
leva as pessoas a repetirem ideias preconceituosas contra o programa e os que
recebem o benefício. Apesar disso, o Bolsa Família completa 12 anos com um
saldo de avanços significativos para o Brasil.
Mas
em tempos de ódio e intolerância, o programa de distribuição de renda que se
tornou um exemplo para o mundo, é também alvo de ataques sistemáticos da
direita conservadora
8. “VAMOS À LUTA,
EU TENHO MUITA FÉ NO BRASIL”, AFIRMA LULA
Em
visita ao Nordeste, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu
compromisso e fé no Brasil ao ressaltar em entrevista que o país tem capacidade
de se recuperar e voltar a crescer.
“Vamos
à luta, não dá pra ficar parado. Por que eu tenho muita fé no Brasil? Porque
temos um mercado interno extraordinário. 200 milhões de pessoas querendo ir às
compras, e a garantia do emprego é a economia girar”, declarou Lula em
entrevista à Rádio Metrópole, em Salvador (BA), nesta sexta-feira (23).
pra
não perder o emprego, se você não consumir você vai perder o emprego mais
rápido ainda”, pontuou Lula.
Mentiras
da mídia
Sobre
os factoides criados pela mídia e a oposição para tentar manchar a sua
trajetória política ligando-o aos casos de corrupção da Petrobras, Lula
enfatizou: “Eu fico tranquilo, há muito tempo aprendi a não ficar nervoso.
Quando alguém faz uma manchete cretina, eu deixo ele nervoso não lendo, eu não
vou ficar batendo boca”, declarou.
Para
ele, essa é apenas uma das estratégias da oposição para desestabilizá-lo. “O
papel da oposição é tentar matar seu adversário. Eles fazem assim: se eu não
posso na política, vou tentar de outro jeito. Antigamente, se esperava atrás de
uma moita e se matava, hoje em dia não se faz mais isso”, disse.
Do
Portal Vermelho, com a colaboração do PCdoB do Piauí
9. DILMA E OS
PREFEITOS: UMA CHANCE À CPMF
Roberto
Stuckert Filho/PR: <p>Brasília - DF, 22/10/2015. Presidenta Dilma
Rousseff durante audiência com a Frente Nacional dos Prefeitos-FNP e Associação
Brasileira de Municípios-ABM no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert
Filho/PR
10. PRESIDENTE DILMA DIZ QUE NÃO
HAVERÁ CORTE NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
A
presidente afirmou ainda que o Palácio do Planalto não vai aceitar o corte de
R$ 10 bilhões no programa Bolsa Família proposto pelo relator do Orçamento de
2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Nesta quarta-feira (21) a presidente
Dilma Rousseff usou as redes sociais para criticar a iniciativa e classificou o
programa como “prioridade máxima” do seu governo e do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Do JC Online
11. BANCOS LUCRAM
R$ 36 BILHÕES, MAS NEGAM REAJUSTE AOS BANCÁRIOS
Tarifas
bancárias cobradas de clientes pagariam toda folha salarial
As
tarifas bancárias cobradas pelos oito maiores bancos do país nos últimos três
anos subiram 169%, percentual 8,6 vezes superior à inflação para o mesmo
período, segundo apontou a associação de consumidores Proteste. Apesar disso, a
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma contraproposta aos
bancários que nem chega a repor as perdas da inflação.
Por
Dayane Santos
12. BRASIL REDUZ
DÉFICIT DAS CONTAS EXTERNAS EM 63%
Resultado
de setembro, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, foi novamente
guiado pela melhora da balança comercial e coberto com folga pelos
investimentos estrangeiros produtivos no país de US$ 6,037 bilhões no mês
13. JULIO ADELAIDE:
DESCONSTRUINDO AS “PEDALADAS FISCAIS”
O
atraso de pagamentos e o “empréstimo” dos bancos ao Tesouro são fatos
corriqueiros com os quais o TCU nunca se preocupou – ao menos nos últimos 30
anos – e que têm origem em um problema de metodologia fiscal.
Por
Julio Adelaide, no Brasil Debate
O
que significa mesmo o termo “pedaladas fiscais”? Até então vinha sendo
utilizado “contabilidade criativa” pela mídia, com o intuito de criticar a
política fiscal do governo federal. De “contabilidade criativa” evoluiu-se para
“pedaladas fiscais”, configurando um rótulo mais contundente para designar uma
manipulação da contabilidade fiscal.
Atualmente,
com base em pareceres de juristas, aceitam-se restos a pagar, desde que em
valor menor do que o governante encontrou.
Assim,
atraso de pagamentos, ainda mais dentro das regras e reportando-se a um mesmo
governante, é fato corriqueiro, com o qual o TCU nunca se preocupou
anteriormente – pelo menos nos últimos 30 anos – manifestando-se como um
factoide, com claros objetivos políticos, no sentido de rejeitar as contas do
atual governo.
Como
ele já vem exorbitando claramente em suas funções constitucionais, investigando
e fiscalizando eventos que estão fora da alçada que o Congresso atribuiu-lhe, o
TCU veio, através do relator das contas de 2014, Sr. Augusto Nardes, dar ordens
ao Congresso, solicitando que esse analise agora as contas de 2014, deixando
para depois as contas dos 13 anos anteriores!
E
a razão principal para essa falta grosseira não é questão de timing para a
conclusão da missão que o TCU se atribuiu, mas sim que, ao evitar que as contas
anteriores sejam analisadas agora, impede-se a comparação dos critérios
utilizados nas contas de 2014 e todas as demais. Vai saltar aos olhos a
aberração legal e jurídica dos procedimentos de 2014, ficando claro o intuito
de utilização do TCU para inconfessáveis fins políticos.
Esse
texto é um resumo do artigo original, disponível em Sobre Pedaladas fiscais.
14. EMPRESAS DO
BRASIL FECHAM US$ 1,4 BILHÃO EM NEGÓCIOS NA ALEMANHA
Empresários
brasileiros fecharam US$ 1,408 bilhão em negócios durante os cinco dias da
Anuga, feira internacional de alimentos e bebidas realizada a cada dois anos na
cidade de Colônia, Alemanha. Do total, cerca de US$ 200 milhões correspondem a
negócios fechados no ato e o restante refere-se a contratos que serão
confirmados ao longo dos próximos 12 meses.
De
acordo com Favero, o total em negócios, em 2015, supera em 28% o volume
atingido na edição anterior da feira de alimentos, em 2013. O diretor de
negócios da Apex informa que, apesar de as carnes terem sido o maior destaque,
produtos típicos brasileiros e alimentos naturais também tiveram boa procura
nesta edição, realizada entre 10 e 14 de outubro.
Segundo
Fávero, “Produtos étnicos, como açaí, pão de queijo, castanha do Pará e, ainda,
leite de castanha, alimentos sem glúten ou lactose são vertentes com as quais o
Brasil tem dialogado muito bem. O feedback das empresas brasileiras é que houve
grande interesse nessas duas linhas”, afirma. A Apex contabilizou ainda os
novos contatos feitos pelas empresas brasileiras.
De
acordo com o diretor da Apex, a Anuga é a feira mais importante entre as do
setor, pois “está no calendário das principais feiras do mundo e, em termos de
geração de negócios, é a maior. Também é muito importante na formação de
tendências. Todas as grandes redes mundiais de restaurantes, supermercados e
hoteleiras estão lá”.
Fonte:
Agência Brasil
15. LAURINDO LALO
LEAL FILHO: AS TVS BRASILEIRAS E O ESTÍMULO À VIOLÊNCIA
O
fato de se apresentarem como 'jornalísticos' faz com que programas escapem da
classificação indicativa, oferecendo às crianças e jovens um festival de ódio e
violência.
Por
Laurindo Lalo Leal Filho, em Carta Maior
São
exatamente 1936 violações de direitos cometidas em um mês no rádio e na TV, por
apenas 30 programas.
Os
autores dessa façanha não são os personagens, geralmente negros e pobres,
apresentados com estardalhaço diariamente pelos programas policialescos.
São
os próprios apresentadores, em conluio com repórteres e produtores, além de
determinadas autoridades, sob o comando dos dirigentes das emissoras que abrem
espaços para essas aberrações.
A
constatação está numa pesquisa realizada pela Andi – Comunicação e Direitos,
uma organização social que há 21 anos trabalha para dar visibilidade na mídia a
questões relacionadas aos direitos das crianças e dos adolescentes. Entre
outras ações criou o projeto “Jornalista Amigo das Crianças” que já reconheceu
com essa qualidade 392 profissionais em atuação no país.
A
presunção de inocência, uma das categorias selecionadas pela pesquisa, é
constantemente violada.
No
programa Balanço Geral da TV Record, uma chamada diz “Pai abandona filho em
estrada do RS” e o apresentador acrescenta “um pai abandonou uma criança nas
margens de uma rodovia? Fez!”.
Apesar
do desmentido do pai, a acusação constitui um claro desrespeito à presunção de
inocência, garantida no artigo 5º da Constituição brasileira.
O
estímulo à violência como forma de resolver conflitos é outra marca desses
programas.
Como
neste exemplo pinçado pela pesquisa na Rádio Barra do Pirai AM, programa
Repórter Policial.
Uma
pessoa acaba de ser presa pela policia e o apresentador anuncia “Então, a praga
acabou de ser grampeada. Não seria o caso, né? Passa logo fogo num cara desse
ai! (...) Então, é uma pena que ele não reagiu, porque a rapaziada passaria
fogo nele de uma vez e ‘tava’ tudo certo”.
Só
nesse caso são violadas cinco leis brasileiras, cinco acordos internacionais
firmados pelo Brasil e um código de ética profissional.
Entre
elas a Constituição Federal (“não haverá pena de morte...”), o Regulamento dos
Serviços de Radiodifusão (é considerada infração ao regulamento “incitar a
desobediência às leis ou às decisões judiciárias” e “criar situação que possa
resultar em perigo de vida”) e o Código de Ética dos Jornalistas Profissionais
(“O jornalista não pode usar o jornalismo para incitar a violência, a
intolerância, o arbítrio e o crime”).
Outra
categoria: discurso de ódio e preconceito.
No
programa Brasil Urgente, da Rede Bandeirantes, o apresentador José Luiz Datena
faz enquete para saber quem acredita em Deus e diz: “...ateu eu não quero
assistindo o meu programa. Ah mas você não é democrático. Nesta questão não sou
não, porque um sujeito que é ateu, na minha modesta opinião não tem limites, é
por isso que a gente tem esses crimes por ai...”.
Só
com essas frases o apresentador violou seis leis brasileiras, três pactos
multilaterais firmados pelo Brasil e mais uma vez o Código de Ética dos
Jornalistas, além de desrespeitar princípios e declarações internacionais de
defesa da liberdade de expressão.
E
ainda ignorar os muitos crimes de Estado, guerras e outras violências que foram
cometidos ao longo da história, e ainda o são, em nome de supostas causas
religiosas.
O
fato de se apresentarem como “jornalísticos” faz com que esses programas
escapem da classificação indicativa de horários para determinadas faixas
etárias do público telespectador.
Passam
a qualquer hora oferecendo às crianças e jovens um festival de ódio e violência.
Na
verdade, de jornalismo têm pouco.
São
programas de variedades, espetacularizando fatos dramáticos da vida real com
tentativas até de fazer um tipo grotesco de humor.
Numa
edição gaúcha do programa Balanço Geral, por exemplo, o apresentador Alexandre
Mota ao narrar a morte de um suspeito pela policia fingia chorar copiosamente
clamando, de forma irônica, pela vinda dos defensores dos direitos humanos.
Em
seguida, estimulado por uma repórter passa a sambar alegremente diante das
câmeras.
16. 500 EMPRESAS
DEVEM R$ 392 BILHÕES À UNIÃO
Por
Márcio Zonta e José Coutinho Júnior, no site do MST:
O
Ministério da Fazenda divulgou uma lista com as 500 empresas que mais devem à
União. Juntas, as dívidas somadas chegam a mais de R$ 392 bilhões. Caso 17%
desse valor voltasse aos cofres públicos de uma vez, já alcançaria os R$ 66
bilhões da meta do ajuste fiscal deste ano, que vem cortando investimentos de
diversas áreas sociais, como saúde e educação. Além disso, o rombo nas contas
públicas de 2014, que é de R$ 32,5 bilhões, também poderia ser compensado com
parte do montante das dívidas.
A
mineradora Vale é a maior devedora, com R$ 41,9 bilhões em dívidas. Desta
quantia, o pagamento de R$ 32,8 bilhões está suspenso por decisões judiciais. A
empresa deve cerca de R$ 17 bilhões a mais do que a segunda devedora da lista,
a empresa Carital Brasil LTDA, antiga Parmalat, com R$ 24,9 bilhões de dívidas.
Apesar
de dever para a União, a Vale recebe investimentos estatais para continuar
operando no país. Estudo da Federação de Órgãos para Assistência Social e
Educacional (Fase) aponta que, para minerar na Amazônia, a Vale obteve 70% do
valor de R$ 506,96 milhões que foi distribuído para as mineradoras que atuam na
Amazônia, via Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), entre
2007 e 2012. Esse montante foi injetado na mineração altamente lucrativa do
ferro e cobre nas minas de Carajás.
Segundo
o governo do Pará, por consequência da Lei Kandir, criada em 1996 pelo então
presidente Fernando Henrique Cardoso, a Vale está isenta de pagar tributos às
operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS). Isso já
subtraiu dos cofres públicos do estado R$ 25 bilhões.
De
acordo com o Centro de Educação, Pesquisa e Assessoria Sindical e Popular
(Cepasp), os acionistas da empresa em diversas partes do mundo embolsaram US$
4,5 bilhões, no ano de 2013. A mineradora ainda aprovou uma segunda parcela de
US$ 1,74 bilhão, chamada de remuneração mínima, ao mesmo grupo, paga no fim de
2013, além de um valor adicional de US$ 500 milhões.
“O
Estado brasileiro deveria tomar uma atitude mais contundente para com os
devedores do próprio Estado, começando pela Vale, ao cobrar a dívida através
das ações que a mineradora distribui”, afirma Jarbas Vieira, do Movimento pela
Soberania Popular na Mineração (MAM).
Bancos
Entre
os que receberam essas quantias da Vale, está a JP Morgan Chase & Company.
O Banco J.P. Morgan S.A. figura na lista de devedores da fazenda em 79º lugar,
com dívida de R$ 841 milhões.
Os
bancos, setor que tem lucrado muito este ano, mesmo com a crise econômica,
também registram dívidas na Receita. Bradesco, Santander e Itaú juntos somam R$
7,900 bilhões em dívidas.
O
lucro do Bradesco no primeiro semestre de 2015 foi acima de R$ 8,7 bilhões; sua
dívida com a Receita é a sétima maior da lista, em mais de R$ 4,8 bilhões.
Somado com a dívida de R$ 408 milhões da filial Bradesco Financiamentos S.A.,
em 222º lugar na lista, o banco deve um total de R$ 5,279 bilhões.
O
Itaú, por sua vez, teve lucro de R$ 11,7 bilhões, e deve, por conta da Itaucard
S.A., braço responsável pela emissão e administração de cartões de crédito, a
44ª maior dívida na lista; R$ 1,35 bilhão.
Já
o Santander, que teve lucro de R$ 3,3 bilhões, tem duas dívidas, a do Banco
Santander Brasil S.A. está em 69º lugar, com R$ 978 bilhões, e a da Santander
Leasing S.A, que é a 353ª maior, com R$ 288 milhões, que totalizam R$ 1,266
bilhão em dívidas.
Confira
a lista das 10 empresas mais devedoras (em bilhões)
1
- Vale: R$ 41,9
2
- Carital Brasil Ltda: R$ 24,9
3
- Petrobras: R$ 15,6
4
- Industrias de Papel R Ramenzoni S/A: R$ 9,7
5
- Duagro Adm e Participações: R$ 6,5
6
- Viação Aérea São Paulo (Vasp): 6,2
7
- Banco Bradesco: 4,8
8
- Varig: 4,6
9
- American Virginia Ind e Comércio Exp. De Tabacos Ltda: 4,1
10
- Condor Factoring Fomento Comercial: 4,1
17. DIREITO DE
RESPOSTA É APROVADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
A
Câmara dos Deputados aprovou,
A deputada Luciana Santos (PCdoB/PE) foi a
relatora da matéria no plenário. A preferência foi para o PL 6446/13, oriundo
do Senado Federal.
“Com
a revogação da Lei de Imprensa de 1967 — que foi acertada porque era uma
legislação autoritária — ficamos com uma lacuna jurídica. Esse vazio prejudica
o cidadão comum que não tem instrumentos para se defender”, explicou Luciana.
Como
exemplo a deputada falou sobre a pernambucana Michele Maximino, maior doadora
de leite do Brasil, que foi alvo do apresentador Danilo Gentili, no programa
Agora é Tarde. As infelizes provocações do “humorista”, que a chamou de “vaca”
e a comparou ao ator pornográfico Kid Bengala, causaram grande transtornos a
Michele que, diante dos constrangimentos a que foi submetida, precisou
inclusive mudar de cidade.
Emendas
e destaques
O
Direito de Resposta teve 318 votos favoráveis e 79 contrários. Foram
apresentados destaques ao texto. O primeiro deles retirou do texto o
dispositivo que permite ao ofendido, no caso de veículo de mídia televisiva ou
radiofônica, requerer o direito de dar a resposta ou fazer a retificação
pessoalmente.
Avanço
na democratização da comunicação
“Regulamentar
a Constituição Federal no que diz respeito à comunicação é necessário e
estratégico para a defesa e o fortalecimento da democracia. A aprovação do
Direito de Resposta, que tramita há tantos anos no Congresso, é certamente uma
vitória que merece ser comemorada como um avanço e como uma conquista de todas
as pessoas que lutam pela democratização no país”, explicou Luciana. Ela completa
que essa aprovação se torna simbólica por acontecer na Semana Nacional pela
Democratização da Comunicação.
Por
Ana Cristina Santos, de Brasília
18. SONEGAÇÃO: O
REALISMO MÁGICO DAS FINANÇAS GLOBAIS
Entre
1960 e 1970, cerca de 24 bilhões de dólares desapareceram da economia
brasileira, entre 2000-2009, essa cifra disparou a 500 bilhões.
Por
Marcelo Justo
O
congresso anual da Coalizão pela Transparência Financeira (FTC, em sua sigla em
inglês), que se encerrará nesta quarta-feira, em Jacarta, é um abecedário do
realismo mágico das finanças globais. Neste mundo paralelo, as empresas não tem
diretores, nem empregados, nem seres humanos, e um mero edifício nas Ilhas
Cayman é a sede de 18 mil multinacionais. “Estamos falando de bilhões e bilhões
dólares anuais subtraídos da economia global. São fundos que poderiam ser
destinados ao investimento social ou para infraestrutura, ambos aspectos
fundamentais para os países em desenvolvimento”, indicou Porter McConnell,
diretora da FTC, em entrevista para a Carta Maior.
No
Brasil. Entre 1960 e 1970, cerca de 24
bilhões de dólares desapareceram da economia nacional, entre 2000-2009, essa
cifra disparou a 500 bilhões – a medição considera valores constantes do dólar.
Esse
crescimento constante da sonegação fiscal e da fuga de capitais mostra de uma
economia cada vez mais estruturalmente condicionada em sua dinâmica e
funcionamento pelas sombras que floresceram junto com o surgimento de muitos
novos paraísos fiscais e a liberalização financeira mundial, observada a partir
dos Anos 80.
Nesse
quadro de massiva evasão fiscal, as multinacionais exercem um papel central.
Segundo o informe da GFI, a subfaturação e outros artifícios “financeiros”
tiraram do circuito formal econômico do Brasil cerca de 80 bilhões de dólares
só em 2012, equivalentes a aproximadamente 4% do PIB. “É um dos mecanismos mais
usados na fuga de capitais ilícita”, relata Dev Kar.
O G20 e a OCDE
Mas
o problema é internacional. O plano para eliminar a evasão fiscal das
multinacionais, apresentado pela OCDE neste mês de outubro, em trabalho
realizado em conjunto com o G20, apenas resvala em alguns aspectos da questão.
Segundo o diretor da OCDE, o mexicano Angel Gurría, a implementação do plano
possibilitará a recuperação de cerca de 250 bilhões de dólares em impostos a
nível global.
A
dimensão desconhecida
O
mundo financeiro paralelo dos paraísos fiscais está alimentado por três
artérias: a corrupção, a lavagem de dinheiro (tráfico de drogas, armas,
pessoas, etc) e o comércio global. Ao contrário da percepção pública, a lavagem
de dinheiro e a corrupção, que costumam atrair todo o interesse midiático, são
os de menor peso: 20% do total. “O comércio mundial representa 80% do total
dessa fuga de capitais. Esse comércio está dominado pelas corporações
multinacionais que constituem ao redor de 60% de todos os intercâmbios
comerciais globais”, indicou à Carta Maior o representante da Global Witness,
Robert Palmer, outro participante da conferência em Jacarta.
Fonte: Carta Maior
19. POCHMANN: COM
JUROS ALTOS, BC SE CONTRAPÕE A ESFORÇO FISCAL DO GOVERNO
Um
dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar a manutenção da taxa
básica de juros em 14,25%, o economista Márcio Pochmann desconstruiu o discurso
que embasa a defesa dos juros altos. Em entrevista ao Portal Vermelho, ele
citou números que demonstram o equívoco de usar a Selic para reduzir uma
inflação que nada tem a ver com a demanda. E criticou a política do Banco
Central, que estaria na contramão do esforço fiscal promovido pelo governo.
Por
Joana Rozowykwiat
“Estamos
há 30 meses com a taxa de juros em trajetória crescente. A Selic saiu de 7,5%
para 14,25%. Nesse período, tivemos uma inflação que saiu de 6,5% para 9,7%.
Significa dizer que a elevação da taxa de juros não tem produzido resultados
efetivos acerca do comportamento da inflação”, constatou o professor do
Instituto de Economia da Unicamp, em conversa por telefone, nesta quinta (22).
Na
verdade, segundo o economista, “estranhamente, há uma relação convergente entre
aumento da taxa de juros e aumento da inflação”, destacou. “Se nós tomarmos o
período anterior, de julho de 2011 a abril de 2013, tivemos leve queda na taxa
de inflação e, no mesmo período, ocorreu uma queda na taxa de juros. O que
estou querendo dizer é que o enfrentamento da inflação no Brasil, a partir da
variação da taxa de juros, não produz resultados efetivos”.
Para
entender a inflação brasileira
A
explicação é simples. Como apontam vários economistas, a inflação brasileira não
resulta da ampliação do consumo, o que exigiria, portanto, uma taxa de juros
maior para cortar a demanda e, com isso, evitar que os preços subam. O aumento
de preços no país, explicou Pochmann, é uma inflação de custos.
“A
natureza da inflação atual é uma inflação de custos, provocada pela própria
liberação dos preços administrados - como combustível e energia elétrica -, e
também pela elevação de custos provocados pelo aumento de impostos e taxas -
como é o caso que envolve as desonerações. Quer dizer, está aumentando o
imposto para quem estava diante de uma tributação menor. Há o aumento da Cide
(Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico ) do combustível”, enumerou.
Um
Banco Central gastador
E,
para uma inflação que claramente é de custos, a taxa de juros pouco tem a
oferecer como medida efetiva de combate à inflação, advertiu o professor.
Segundo ele, nada justifica então a manutenção da Selic em um patamar tão
elevado.
Pochmann,
que é ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
ressaltou que, em 2014, o pagamento de serviços da dívida comprometeu 5,7% do
PIB. Por causa da política de elevação da taxa de juros, praticada pelo BC, em
2015, o pagamento de juros da dívida deverá representar cerca de 8,7% do PIB,
ou seja, três pontos percentuais a mais.
E
não é só isso. “No patamar atual, os juros dificultam a recuperação da economia
e aprofundando a recessão, provocando mais desemprego e queda na taxa de lucro
das empresas”, concluiu.
20. JUROS ALTOS
ESTÃO NA CONTRAMÃO DO CRESCIMENTO DO PAÍS
A
decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) de manter a taxa de juros em
14,25% não ajuda a superar a crise vivida pelo Brasil, vai na contramão do
desenvolvimento e fere os interesses do país e do nosso povo.
O
mais grave é que a decisão não parece ser episódica, mas parte de uma linha de
raciocínio permanente. No início deste mês, o presidente do Banco Central,
Alexandre Tombini, já havia anunciado que “o Banco Central entende que a
manutenção do atual nível da taxa de juros por um período prolongado é
necessário para a convergência da inflação para a meta até o fim de 2016”.
Tentar
segurar a inflação às custas do sacrifício da atividade econômica, do
fechamento de empresas, do aumento do desemprego e da corrosão de salários é
uma opção profundamente equivocada. Para se ter uma ideia da gravidade da
situação, a indústria paulista demitiu mais em setembro deste ano do que
durante todo o ano passado.
O
que o presidente do Banco Central parece não compreender, ecoando visões
monetaristas que tanto mal fizeram ao país, é que, muito mais preocupante do
que a inflação, que deve fechar em 9,5% ao final do ano, é o grande tombo que
se anuncia para o Produto Interno Bruto (PIB).
Essa
política ameaça provocar um retrocesso nas conquistas obtidas nos últimos 13
anos com os governos de Lula e Dilma e que, entre outras coisas, geraram 20
milhões de empregos, retiraram da extrema pobreza cerca 40 milhões de
brasileiros e contribuíram para reduzir as desigualdades regionais do Nordeste
e do Norte do país em relação ao Sul e Sudeste.
Para
além disso, os juros altos corroem as contas do governo, que é obrigado a arcar
com as despesas provocadas pelo aumento da dívida. Estima-se que cada ponto
percentual da taxa Selic represente um impacto de R$ 27 bilhões sobre as contas
da União, quase o equivalente ao investimento anual no Bolsa Família.
A
causa da crise é internacional, conforme sustentamos aqui por diversas vezes, a
responsabilidade por sua existência não é do governo Dilma. Entretanto, urge
enfrentá-la com medidas que incentivem o crescimento econômico, sob pena de
entrarmos em um ciclo vicioso de aumentos dos juros, queda da atividade
econômica, endividamento e ajustes. Esse mesmo ciclo provocou o agravamento
dramático da situação econômica de vários países europeus, como a Itália, por
exemplo.
Paradoxalmente,
a crise criou uma importante ocasião para o Brasil começar a mudar esse cenário
negativo. A desvalorização do real abriu uma janela de oportunidades para as
nossas indústrias, conforme estudos recentes têm demonstrado. A combinação
dessa realidade com um câmbio em taxas mais civilizadas poderia transformar a
crise em oportunidade, conforme tem insistido o economista Luiz Carlos
Bresser-Pereira.
A
presidenta Dilma demonstrou ser uma entusiasta do desenvolvimento nacional ao
enfrentar os interesses rentistas com grande coragem em seu primeiro governo.
Diante do agravamento da crise econômica e política, é compreensível que tenha
havido um recuo momentâneo. Entretanto, passa da hora de voltar a dar passos
adiante na luta contra os interesses da banca. Um bom começo é iniciar imediatamente
um consistente processo de queda das taxas de juros praticadas no Brasil.
21. NÃO HÁ PEDALADA
EM 2015, DIZ LEVY
O
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta (23) que a capacidade de
recuperação da economia brasileira é muito grande e que há chances
significativas de retomada do crescimento no ano que vem. Ele defendeu medidas
para simplificar o recolhimento de tributos. Em outro momento do dia, quando
questionado, reiterou que "não há pedalada" fiscal nas contas de
2015, como acusa a oposição golpista.
Mais
cedo, em São Paulo, ele falou sobre situação atual da economia. “As pessoas
estão ainda um pouquinho retraídas por outros fatores. Mas eu acredito que o
potencial de crescimento da nossa economia está presente, e a possibilidade de
recuperação no ano que vem não é nada desprezível”, afirmou, ao participar do
10º Encontro Nacional de Administradores Tributários, na sede do ministério na
capital paulista.
Segundo
o ministro, algumas medidas tomadas pelo governo começam a surtir efeito.
“Nossa economia já tem respondido positivamente. Eu tenho absoluta convicção
que, superadas algumas turbulências que a gente está vendo nesses dias, haverá
uma recuperação importante e, com isso, nós também vamos ver a arrecadação
respondendo de uma maneira positiva”, disse.
Levy
defendeu a adoção de ações para simplificar o recolhimento de tributos, a fim
de contribuir para a retomada do crescimento econômico. “São avanços que vão
aumentar a nossa capacidade de arrecadar e, ao mesmo tempo, facilitar a vida de
quem está gerando riqueza e bem-estar para a população, que são os
contribuintes”, destacou. Entre as ações nesse sentido, o ministro citou a
reforma do Programa Integração Social (PIS) e da Contribuição para
Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
“Acho
que a palavra-chave para o Brasil é produtividade. E a gente conseguir diminuir
o custo das obrigações com impostos é muito importante. A governança fiscal
será cada vez mais importante”.
Do
Portal Vermelho, com Agência Brasil e G1
22. PELA DEMOCRACIA
UJS DERRUBA MAIS UM BONECO DE DILMA EM FORTALEZA
Nesta sexta-feira (23/10), a aguerrida
Juventude do Araguaia abraçou mais uma missão em defesa da democracia e contra
o golpe: derrubar mais um boneco difamatório da presidenta Dilma instalado numa
avenida de Fortaleza.. No final da tarde, após algumas tentativas e muitas
agressões, Sarah Cavalcante, presidenta estadual da UJS, anunciou: Conseguimos!
O boneco estava localizado no canteiro central
da Av. Washington Soares, sobre o túnel em frente do Centro de Eventos do
Ceará. O grupo era formado por cerca de 30 pessoas, entre homens e mulheres,
que pediam o impeachment e mantinham o boneco, de cerca de 15 metros, cercado
por grades, seguranças particulares, pedaços de pau, uma arma calibre 38, e
muito ódio e intolerância.
Para
Sarah, não se trata simplesmente de furar o boneco “e sim o que ele representa,
que é uma afronta às mulheres, aos trabalhadores, à imagem do ex-presidente
Lula e da Presidenta Dilma, além de uma afronta ao povo brasileiro. Furar
aquele boneco significa defender o povo e os direitos que foram conquistados no
período recente”.
“É
muito gritante o ódio desse pessoal. São homens armados com cassetete, brancos,
heterossexuais, e muita truculência. Que batem com um pedaço de pau num jovem
que discorda deles. Essa direita conservadora não é superior ao debate
político. Eles não querem debater as políticas, querem ser truculentos e autoritários.
Da mesma forma que eles têm direito de se manifestar, a gente tem de discordar
e de não querer que eles estejam lá”, analisou a presidenta da UJS-CE.
Do
Vermelho/CE
DESTAQUES
DA SEMANA PELO MUNDO AFORA
23. SINDICATOS
GREGOS ANUNCIAM GREVE GERAL CONTRA PACOTE ECONÔMICO
A
Confederação Geral dos Trabalhadores da Grécia (GSEE) anunciou na quarta-feira
(21) a convocação de uma greve geral para o dia 12 de novembro, enquanto que a
Confederação de Funcionários Públicos (Adedy) fará uma greve de meia jornada.
Essas
mobilizações são resultado do anúncio do novo pacote de cortes sociais
anunciado pelo governo de Alexis Tsipras (Syriza), que marca o início de uma
série de medidas a serem tomadas a partir dos acordos fechados pelo governo com
a Troika – o Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI)
e a Comissão Europeia (CE).
Entre
as primeiras medidas está a de modificar os fundos de pensões estatais, que
trará cortes importantes nos subsídios, o aumento da idade de aposentadoria até
os 67 anos e a eliminação das aposentadorias ou pensões complementares.
O
presidente da GSEE, Yanis Panagópulos, qualificou as novas medidas de
“monstruosas” e “dolorosas”, e disse que pretendem desconstruir todo o sistema
de fundos de segurança social.
Fonte:
LaRepública.es
24. DIREITA
ESPANHOLA SE VÊ AMEDRONTADA COM RESULTADOS EM PORTUGAL
Os
resultados eleitorais em Portugal, que resultaram em uma esquerda disposta a
viabilizar o governo do Partido Socialista, dominaram os debates do primeiro
dia de reuniões do Partido Popular Europeu (PPE), que estão sendo realizadas em
Madri. O Partido Popular da Espanha já imagina o que vai lhe acontecer em
dezembro se perder a maioria no parlamento.
Ao
chegar à reunião do PPE, o primeiro-ministro espanhol afirmou esperar que o
PSOE faça tudo para o tirar do governo se o PP vencer as eleições sem maioria,
a exemplo do que aconteceu na formação dos governos regionais e das autarquias
após as eleições deste ano. Com vantagem em todas as pesquisas para as próximas
legislativas, Rajoy comprometeu-se a não ser candidato a liderar o governo se
não for o partido mais votado.
Em
relação ao acordo dos partidos da maioria parlamentar de esquerda em Portugal,
Rajoy disse esperar “que isso não aconteça na Espanha e que a força mais votada
possa governar”.
Dois
importantes dirigentes do PP, Gónzalez Pons e Soraya Sáenz de Santamaria, bem
como o secretário-geral do PPE, António López-Istúriz, mostraram-se temerosos
que das urnas de dezembro saia uma solução à esquerda, com o PSOE, o Podemos e
a Izquierda Unida conquistando a maioria dos deputados. “Espero que aqui não
tentem este tipo de coligações”, afirmou López Istúriz.
Do
Portal Vermelho, com informações do esquerda.net
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