Por Dedé Rodrigues
Foto do arquivo na internet
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Os deputados do PCdoB têm um histórico de lutas e de projetos
em defesa dos trabalhadores no Brasil. Desta vez a líder Jandira Feghali (RJ) e
a deputada Luciana Santos (PE), ambas do PCdoB, defenderam como pontos da pauta
prioritária para serem votados ainda esta semana os projetos de redução da
jornada de trabalho de enfermeiros, do Direito de Resposta e o que transforma
farmácia em estabelecimento de saúde.
Conforme matéria da assessoria do partido a líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira
Feghali (RJ), está confiante na aprovação da proposta. “Tenho certeza absoluta
que esse projeto passará”, sustentou. A proposta que fixa em 30 horas a carga
de trabalho semanal de enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e
parteiras tramita na Casa há 14 anos. Em 2012 chegou a entrar na pauta, mas a
sessão caiu por falta de quórum”.
Já Para a deputada Alice Portugal (BA), “a enfermagem
brasileira tem direito às 30 horas como elemento de fortalecimento da
categoria. “Assim dará melhor assistência ao paciente e terá a garantia de um
direito trabalhista para o exercício integral da sua nobre função”. Função de
salvar vidas, função da cabeceira do leito, função social”, destacou.
Médico de formação, o deputado João Ananias (CE) reforçou o
coro pela aprovação da matéria. “Esse projeto contribuirá com a melhoria da
qualidade de vida de milhares de profissionais que prestam tantos serviços ao
SUS e ao povo brasileiro”, afirmou.
Sore o direito de Resposta os líderes da base aliada
defendem a votação nesta semana do projeto de lei que disciplina o direito de
resposta às pessoas que se sentirem ofendidas por informações divulgadas pelos
meios de comunicação, inclusive pela internet.
A matéria prevê prazo de 60 dias para o ofendido pedir o
direito de resposta. Caso o meio de comunicação não atenda ao pedido, a pessoa
pode recorrer à Justiça, que terá prazo de 30 dias para decidir sobre esse
direito.
Para a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) existe uma
manipulação escancarada da mídia em determinados temas. “A imprensa tem dono e
os veículos impõem o pensamento e as opiniões de seus proprietários.” E existe
um vácuo na legislação sobre o assunto desde maio de 2009, quando o Supremo
Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a Lei de Imprensa.
Estabelecimento de saúde.
A bancada do PCdoB também luta para ver aprovado, esta
semana, o projeto de lei que transforma farmácia em estabelecimento de saúde. A
matéria, além de mudar a conceituação das farmácias, também valoriza os
profissionais. Os parlamentares do PCdoB defendem a necessidade do Brasil passar
a tratar as drogarias como um ambiente que cuida da população e não meramente
um estabelecimento comercial.
Farmacêutica de formação e presidente da Frente Parlamentar
em Defesa da categoria, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) é uma das
parlamentares que encabeçou a luta pela aprovação da matéria. Para ela, o
projeto requalifica a farmácia brasileira. “O projeto moderniza as relações na
farmácia, não apenas como um ponto de venda de remédios, mas como um
estabelecimento articulado com o Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento é
sim comercializado, mas faz parte do processo de busca da cura e precisa ser
tratado com muita responsabilidade. Por isso precisamos pautar a matéria”,
destacou.
Jandira Feghali, médica de formação, reforçou que essa é uma
luta antiga e que o Parlamento brasileiro precisa se posicionar. “Essa é uma
luta de muitos anos. É importante que a farmácia seja um estabelecimento que
cuide das pessoas e que não haja um interesse comercial acima da saúde.”
Da Redação em Brasília.
Com informações da Assessoria da Liderança do PCdoB na Câmara
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